quarta-feira, 29 de junho de 2016

LAGARTIXA DEVORADORA






Era uma vez uma lagartixa deita ao sol se espicha, vê  a mosquinha despercebida estira a língua e engole...
Satisfeita a lagartixa deita se espreguiça, relaxa de barriga cheia, mas a mosquinha que não é nada boba, espera a devoradora dormir e logo que ouve seu ronco aproveita a boca aberta e sai pela garganta voando apavorada, se sacode e vai embora para bem longe daquela coisa nojenta, cansada deita numa folha se ajeita e fica a observar, logo  a lagartixa acorda espreguiça. - que fome... Exclama! Alisando a barriga!. Mas ao ouvir as gargalhadas vira e se depara com a mosquinha que livre se livrou, a lagartixa revoltada corre querendo pegar, mas a mosquinha esperta voa para longe e deixa a lagartixa de olhos e boca aberta...
Ser devorada nunca mais... Gritou a mosquinha.
Moral da história- não menospreze a inteligência do outro...





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LUTA DO SAPO






Na doida correria
As águas tropeçam
Em troncos e pedras
E o sapo naquela agonia...

Malditas rajadas de vento
Que encapelam as águas
E o sapo chorava e nadava
Perdeu-se da sua namorada...

O pobre lutava dava braçadas
Perdia o folego desesperava
Mais distante ficava...

A noite não tardaria a chegar
De tanto chorar e sem forças
Deixou à correnteza lhe levar...

O resto conto depois...


Irá Rodrigues


GRILO ATRAPALHADO








Pula daqui pula dali
Foge do gato
Entra no sapato...

Olha desconfiado
Sai de mansinho
E canta invadindo
O sono do gato dormindo...

E ai foi àquela confusão
O gato ficou irado
O que achou destruiu
Queria acabar com o grilo
Mas o espertinho fugiu...

E bem longe ele voltou
A sua chata cantoria
Adeus o sono do gato
Que sentado esperava
Enquanto o dia raiva...

Ai sim ele poderia dormir
Tranquilo sem ser abusado
Pois grilo dorme no dia
A noite faz sua cantoria...

Mas o gato estava decidido
Se aquele grilo ele pegar
Tenho pena do coitadinho
Vai lhe fazer picadinho.
 

FULECO E O NOVELO





Vovó Maricota
Na cadeira de balanço
Tricotando
E o gato bagunçando...

No cesto os novelos de lã
Bem embaixo da mesinha
A vovó tricotava
E nem via o que o gato aprontava...

Esse  gato Fuleco
Que parece um moleque
Pega os novelos
Embola e se enrola...

Acha graça
Pega o vermelho
Corre faz aquela bagunça
Fica todo atrapalhado...

E ai as outras cores
Uma a uma se desenrolam
 No gato malandrinho
Elas se enroscam...

E agora
Coitada da vó Maricota
Sua lã se perdeu
Mas o danado do gato
Todo enrolado
Começa a miar
Querendo se soltar...

AS PIPAS