quinta-feira, 5 de abril de 2018

ESPERTEZA DO RATINHO




Era uma vez numa casa  bem no pé das montanhas onde flores desciam pelas janelas perfumando a sala e deixando o ambiente com aquele cheirinho de natureza. Ali moravam muitos animais incluindo um ratinho muito do esperto que andava correndo feliz pela casa até que um belo dia.
Encontra o gato com cara de enfezado chegado há poucos dias ali na casa o outro tinha fugido era muito bondoso cuidava do ratinho como se fosse seu filhote. Os dois se olham, o ratinho deu no pé, não iria ficar ali esperando para saber as intenções daquele grandalhão.
O gato por ser de raça mostrava-se muito sabido tentava agarrar o ratinho e ficou com cara de bobo, o bichinho entrou no buraco e lá se escondeu tremendo as perninhas.
Da porta da sua casinha o ratinho olhava o gato tão grande com cara de bobo de olhos tristes olhando para onde ele estava pronto para dar o bote com as  suas unhas afiadas.
O ratinho muito esperto arrastou o espelho colocou na frente do gato e disse: Eu nasci nessa casa vivi muito tempo com um gato bem maior que você seu espertalhão e sempre fomos bons amigos. Não tem vergonha em querer fazer mal a um animalzinho indefeso e tão miudinho. Disse o rato no alto da escada pronto para fugir ao primeiro passo do gato.
O gato olhou no espelho admirado com o seu tamanho, como poderia fazer mal a uma coisinha que não iria matar a sua fome. – Pensou: não vou mais atacar a casa é grande e podemos viver em paz.
- Pode ficar tranquilo não irei te fazer mal, tenho boa ração e não tenho necessidade de comer ratos e tão pequeno assim, Disse o gato olhando para o ratinho como sinal de amizade...
O ratinho feliz desceu se escorregando no corrimão da escada e caiu bem nos braços do gato. Sabia que agora poderia confiar e teria um novo amigo para passearem juntos pelo jardim.
E assim os dois se tornaram amigos inseparáveis, todas as manhãs o ratinho subia nas costas do gato e juntos passeavam pelos jardins da grande casa.

HISTÓRIA DE DOIS JUMENTOS




Seu Juca era um homem tão sovina, tudo que plantava e criava no seu sitio levava para vender na cidade, nem uma fruta ele deixava que pegassem, era considerado por todos de avarento e mão de vaca.
No dia da feira, ele colocava uma carga tão pesada no pobre jumento velho, montava no outro mais novo e ainda levava galinhas penduradas dos lados da cela e uma cesta de ovos nos braços.
O coitado do jumento mais velho devido ao peso da carga andava cansado quase parando.
Seu Juca sem piedade seguia pela estradinha surrando o pobre  e ainda esporava o outro que montava.
- Vamos seus molengas ou chegaremos quando a feira estiver terminando. Não lhes falta capim verdinho e nem água fresca parem de lerdeza. Vamos! Exclamava Juca batendo o pobre com uma vara.
Os pobres dos jumentos não conseguiam mais andar e seguiam arrastando os pés para desespero do dono.
- Ou andam mais rápido ou venderei os dois para serem espancados por outro mercador.
- Castigo  pior que esse não existe, resmungou o jumento velho relinchando.
Os dois seguiam de cabeça baixa olhavam como se combinassem a dar uma lição naquele homem sem coração.
Enquanto isso Juca decidido a não se atrasar voltou a surrar o jumento velho  com mais força sem ao menos entender que era também um ser vivo que sentia dor.
Quando estavam se aproximando da cidade a surpresa desagradável para desespero de Juca. Devido às chuvas que caiu na noite passada a ponte  de madeira havia sido arrancada pela correnteza, o riachinho transbordou e sem ponte teriam que se arriscar a atravessar.
Seu Juca pensou, pensou. - Já sei! Passo na frente e puxo esse jumento velho imprestável. E assim o fez.
O jumento que ele montava refugou, não queria entrar naquela água fria, estava tremendo  com medo de ser arrastado pela correnteza. Seu Juca  batia, esporava tanto o pobre que não teve outra opção. – Entrou na água sendo seguido pelo jumento velho que era arrastado pelo cabresto.
Cansados de serem espancados até dentro dá água, num determinado ponto em que a água estava com mais força e com medo de ser arrastado o jumento  mais novo começou a dar saltos jogou seu Juca na água, a cesta de ovos foi pelo ar espalhando ovos que desciam rebolando na correnteza. As galinhas gritando amedrontadas lá se foram levadas pelas águas.
O jumento se sentindo  livre do peso correu para socorrer seu amigo enquanto Juca esbravejava subindo e descendo na correnteza.
Com os dentes soltou a carga que se espalhou pelas águas. Enquanto isso:
- Socorro! Socorro! Venham aqui seus malditos, preciso sair daqui e juro matar os dois de tanto apanhar, ainda vão ficar amarrados sem comer e sem beber. Aproveitem e bebam bem água. Gritou sendo levado pelas águas.
Os dois jumentos já estavam saindo da água quando, olharam para seu dono subindo e descendo na correnteza.
Pensaram:
Assim nadaram até o dono que se agarrou nas crinas do  mais velho e deixou-se ser levado até a margem onde caiu sem força. Mal respirava de tanto que bebeu agua e se esforçou para se salvar.
O jumento mais novo saiu correndo  relinchando e foi até a rua onde pediu socorro.
Seu Juca   sem força desmaiou e foi levado ao posto médico e graças a bondade dos dois jumentos foi salvo.
No dia seguinte já se sentia bem e foi dado alta, ao sair do posto para a sua surpresa lá estava os dois  a sua espera.
Seu Juca sentiu as pernas tremerem as lágrimas escorrendo pelo rosto que até
aquele momento era duro feito rocha.
Abraçando os dois jumentos ele disse  em voz alta. Perdoe-me por ter sido tão burro e nunca ter entendido que mesmo animal os dois tem muito mais sentimento que muitos humanos assim como eu  e sentem dor tanto quanto qualquer ser humano..
os dois jumentos relinchavam como se dissessem que estavam felizes por ver que o seu dono mesmo sem coração estava vivo.
Juntos voltaram felizes para casa, Juca prometeu que a partir daquele momento daria uma vida melhor aos seus amigos, assim viveram uma nova vida, Juca agora era um vizinho admirado por toda a vizinhança pela bondade e gentileza.
Os dois jumentos  passaram a ser tratados com tanto carinho que agora só saiam para fazerem bons passeios.

TRAPALHADA DO PAPAGAIO






Um  papagaio trapaceiro
Sai dizendo que vai se casar
Mas a noiva não vai apresentar
Se todos o chamavam de fofoqueiro...

Pensou o papagaio querendo mudar
E assim fez uma festa bem refinada
Iria apresentar a sua namorada
A jovem com quem iria se casar.

A floresta toda se animou
 De todo canto chegava à bicharada
Para conhecer a tão misteriosa namorada
Todo elegante o papagaio chegou...

Quando o nome da namorada ele anunciou
Tudo virou a maior confusão
Pegue esse fofoqueiro, a noiva é a filha do gavião,
O papagaio com medo de ser depenado fugiu....


Não existia nenhuma namorada
O papagaio queria fazer dos amigos  bobalhão
Mas ele recebeu a maior lição
Nunca mais inventaria outra trapalhada...

QUEM NÃO CONHECE?






Conheço tantas crianças
Cada uma com sua fantasia
Sua sobremesa preferida é a melancia
Pensa nas verdadeiras comilanças...

Quem não conhece alguém  assim
Parecida com Monica ou Cebolinha
Os dois adoram uma briguinha
São amigos e briguentos sem fim...

Olha que se lembrou da prima Magali
Tudo que encontra vai comendo
Parece ter um saco por dentro
Tudo que se oferece  logo  grita sim.......


E o irmãozinho estilo cascão
Tem medo de água e diz está limpinho
Coloca roupa limpa bota um cheirinho
E sai dando um de machão...

E aquela coleguinha que fala errado
Troca o R pelo L feito cebolinha
E ai de quem corrigir a mocinha
Ela gagueja fica furiosa e sai andando...


Autoria-Irá Rodrigues


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¯`:´¯ ☆ BOA TARDE!


AS PIPAS