quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DONA ZEFA..



Mora no pé da serra
Cria galinha  porco e ovelha
Cria uma vaca mocha
Coitadinha sem a orelha,,,

A velha tem uma horta
Acorda cedinho para colher
Tomate madurinho
Pimenta para escolher...

Tem folhas verdes viçosas
Tem jiló tem berinjela
A beterraba vermelhinha
A cenoura laranjinha...

Tem de tudo na horta da Zefa
Tem até quiabo de metro
Pimentão amarelo vermelho
Tem couve e tem repolho...

E dona Zefa cuida da terra
E planta com perfeição
Lá na horta tem de tudo
Para uma bela refeição...     

CRIANÇA DE FÉRIAS



O dia desperta mais cedo
Criança pula da cama
O ar fica com sabor
A alegria tem magia
Até a hora tem cor....
  A s férias tem a cor que
A criança resolver pintar
Amarelo, azul ou vermelho.
 Tem sabor que desejar
Pipoca
Refrigerante
Algodão doce
Brigadeiro
Adoça o dia inteiro...
Tem gostinho de quintal
Fruta tirada do pé
Pipa riscando o céu
Colorindo o alto astral...
Tem aconchego na cozinha
Bolo de chocolate
Tem cheirinho de café
Tem pão assando no fogão
Tem amor de montão...









CHEGAM AS FÉRIAS

Criança pode tudo
Passear pular
Subi em árvores
E nada de descansar...

Ir para a casa da vovó
Fazer bagunça
Acordar tarde
Pode fazer o que quiser...






MENINO DE RUA...

Menino de rua
Tenta mudar a vida
Entre faróis ele vaga
Nas noites frias malvadas
Sem identidade sem nome
Verde e fraco de fome...
Um novo dia o sol desponta
Lá está o menino
Sujo faminto parado
Já não suporta mais ser humilhado...
Na ânsia  do desespero
Cara suja  assustado
Ninguém lhe dava um tostão
Com ódio daquela gente
Rouba num carro um presente...
O coração saltitante
Abraça o embrulho
Corre assustado
Buzina estridente
Só ouve a gritaria
-pega é ladrão – pivete!...
No esconderijo do esgoto
Senta sem força
A fome dominando
Abre o pacote se assusta
Só tinha doces e fruta...

E SAI MIMI A PASSEAR...



A chuva cai ploc, ploc
Alaga o guarda chuva
Encharca os pés...

Molha a rua
Assanha as flores
Esconde o sol
Arranca as cores...

Risca o céu
Trovão pipoca
Chuva que cai
Ploc, ploc, ploc...

POESIAS DO TEMPO DA VOVÓ





ERA ASSIM

No tempo de muitas avós
Não tinha novela, nem televisão.
Não tinha computador
Mas tinha muita diversão
Tinha tanto amor
Que nem cabia no coração.
Tinha tantas brincadeiras
Passa Anel
Amarelinha
Peteca
Esconde-esconde
Boca de forno
Pular Corda
Brincar de rodas
Contar historia
A noite chegava
A criançada se animava
Na sala todos ficavam
E muitas historinhas se contavam...









SER AVÓ

É ser mãe pela segunda vez
É descobri um mundo recheado de amor
É viver cada dia esperando o outro
Netos é um presente do Senhor...
Ser vó é voltar a ser criança
Brincar de amarelinha de roda
Se aventurar em subir em arvores
É reviver com carinho o passado
Tempo bom que vive bem guardado...





Antigamente as vovós

Mesmo novas eram velhas
Ficava tricotando
Passava a vida sentada
Na sua cadeira de balanço...

Na casa da vovó tem de tudo
Tem carinho tem abraço
Tem bolo de chocolate
Sem ela o que faço?

Vovó de hoje é moderna
Anda de bicicleta faz academia
Tecla o dia inteiro bate papo
Não copia mais receita
Prefere fazer poesia...







DIZIA A MENINA



Ah! ...Se essas minhas corujinhas.
Cantassem como um sabiá
Eu as teria  só para mim
Na beleza do meu jardim....
Mas como cantar corujinhas
Se eu apenas as desenhei
Mas com carinho eu as pintei
Cria vida  lindas corujinhas
Voa do papel e canta
Assim com o lindo sabiá
Que seu canto vem me acordar...




O BEM TI VI...



 


 Pousou na laranjeira lá do quintal
Abria o bico e cantava  bem alto
Eu sou um poeta dos passarinhos
Vejam meu verso vou recitar...
Meu amigo não me prenda numa gaiola
Nem corte as minhas asinhas
Sou um poeta dos cantos livre a voar
Vejam como é lindo o meu cantar...

BOA NOITE!




Antes que as estrelas se apaguem
Vou temperar meu tempo
Com temperos de felicidades
Pitadinhas de amizades
Um punhado de gentileza
Um Kg. de carinho
Acreditem nessa boa amiga
Na dosagem não vou errar
Mas um punhadinho de traquinagem
Isso vai fazer uma boa digestão
Que tal acrescentar para dar mais sabor
Um litro de energia de criança
Uma medida bem grande sorrisos
Abraço pode abusar
Quanto mais fica melhor
Dou um toque final com aconchego
Colocando cobertura de caramelo
Colo dengoso não pode faltar
E para finalizar aquele toque final
Com porções de amor e muito carinho
Sirvam-se  com moderação
E tenham a mais linda noite! 

PAZ...


Que bom seria
Se todos se sentissem iguais
Da forma que Deus criou
E a sociedade ignorante
Com seu preconceito mudou...

Que bom seria
Se vivêssemos num mundo de paz
Sem diferença entre os irmãos
Negro, índios, pardos e brancos,
Ai sim seriamos  felizes
Unidos numa só nação...


 Que bom seria
Se houvesse respeito com a natureza
Carinho com as crianças  que choram abandonadas
Nesse mundo preconceituoso de mentes fracas
Viveríamos num verdadeiro conto de fadas...

Onde a paz
Combateria tudo que nos faz viver nessa escuridão
Injustiça, fome, desigualdade, maus-tratos,
Que a luz que irradiasse em nossa vida
Fosse à luz divina da verdadeira união...

A LIBÉLULA



Flutua daqui flutua dali
Pousa na água voa  ao vento
Tão leve ela é se perde no tempo...

A brisa que sopra vindo do além
Derruba a libélula num punhado de flores
Rosa, jasmim, cravos e  azaleias
Amarelas, brancas ela se perde nas cores...

Embebida no aroma que solta no ar
A libélula tontinha  fecha as asinhas
Rodopia fica inquieta 
Voa para sua casinha...

O SAPO...


Se achando velho e  rejeitado
Resolveu sair pra rua
Sentou na grama insatisfeito
Ficou parado olhando a lua...


As estrelinhas piscando
Faziam dança no lago
O sapo mais animado
Lembrou-se do seu casamento
O dia que foi abandonado...

E assim o sapo coitado
Querendo mesmo ser amado
Sairia  ainda na madrugada
Para encontrar outra namorada...

QUEM JÁ VIU UMA CASINHA



Do engenheiro João –de -Barro?
Passarinho arteiro que trabalha sem parar
Ele constrói sua casinha
Com sala quarto e cozinha...

Ali ele vai morar levando a sua amada
Ela toda adorada passa o dia a cantar
Mas se um dia ela o trair
Presa na casinha ela vai ficar...

O João-de-barro passarinho inteligente
Traição ele não aguenta não
Mata a pobre da passarinha
Fecha de barro  a porta da casinha...

QUERIA VOLTAR AO TEMPO





 Ser criança brincar
Nas asas de um beija flor
Chegar até um arco íris
E nas suas cores escorregar...

Cair num lago encantado
Nadar feito peixinhos
Deixar a correnteza me levar
Até onde pudesse chegar...

Ser resgatada por um passarinho
Voar livre entre as estrelas
Escalar nuvens de algodão
Esquecer todas as tristezas...

E de volta no meu mundo encantado
Brincar de esconde-esconde

Pular corda amarelinha
Cavalgar num cavalo alado
...

O BEIJA FLOR


 




















Chega sempre com hora marcada
Vem chegando esfuziante
Já encontra a porta aberta
Entra diz bom dia faz a sua  festa ...


Bem cedinho chega atrevido
Invade sem pedir licença
Espalhando aos quatro cantos
O seu radiante encanto...

A CORUJA,,,


Seu olhar nos fascina
São cheias de magia
Ali quietinha
Pensa que engana...

Unidas e são felizes
Abraçam-se
Ficam de uma asa só
Símbolo da sabedoria
Do amor e da alegria...

Para ver a sua beleza
Precisa saber olhar
Ter na alma a pureza
E saber o que é amar...

A REVOLTA DA PÁ DE LIXO



Sou escrava trabalhando o dia inteiro
Só à noite posso repousar

Não tenho férias nem direito
Já estou tortinha de trabalhar...

É só trabalhar, trabalhar, nada de descansar,
A  noite fico no canto jogada
Sou uma pobre pá sem direito a reclamar
Se ficar velha no lixo eu serei largada...

Usam-me para pegar tudo às vezes fico enjoada
Lixo de todo tipo até titica de cachorro
E quando a vassoura já está desdentada
Empurram com tanta força – que horror
Deixam-me toda arranhada...

CRIANÇA TEM DIREITO



Por que será que o mundo
É ingrato com a criança
Abandonam ao relento
Sem teto sem esperança?...

Quantas crianças sem um lar
Sem mãe sem pai sem proteção
Sem mesmo ter um nome
Nesse mundo morrendo de fome...

Não é preciso implorar
É uma questão de respeito
É só acordar sociedade
Criança  também tem direito...

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A ÁRVORE QUE DAVA PÁSSAROS




Nos galhos   um colorido exuberante
Não eram frutos nem folhas
Eram  lindo passarinhos
Voando em volta dos  ninhos...

O dia acorda  e vem revoadas de passarinhos
Ocupam a árvore fazem seus ninhos
Amarelos  vermelhos cor de anil
Lindos pássaros do meu Brasil...


É A NATUREZA




Os pequeninos e ágeis pardais
Ocupam a beira dos telhados
Inquietos gritam disputam espaço
Fazem aquele estardalhaço...

E os periquitos passam  voando
Felizes saem gritando em bando
E no quintal ainda podemos ver rolinhas
Beliscando migalhas da ração das galinhas...

E no anoitecer  somem para se agasalhar
E no outro dia com certeza irão voltar
Só os pardais que não somem
Preferem por aqui ficar...

Quem gosta muito de pássaros
Garanto te enviar um monte deles
Assim meu telhado fica desocupado
Desse moleque  atrapalhado...

O VOO DA IMENSIDÃO







Trazendo um passarinho
Chega Juca todo afobado
Ele era um filhotinho
Retirado do seu ninho...

Piando nas mãos do menino
Batia as asinhas querendo voar
Contente o menino grita:
Olhem que lindo passarinho!

O filhotinho piava assombrado
Quando o pai chega ralhando
Solte esse pobre passarinho
Corra vá colocar em seu ninho...

Juca encheu os olhos de lágrimas
Filho esse lindo passarinho
Precisa da sua mãe ou ele irá morrer
Se não receber seu carinho...

Juca entendeu e correndo foi levar
E no galho da arvore abre as mãos
O passarinho abre as asinhas
E voa na imensidão...

PARA AS CRIANÇAS...


A minha historinha eu vou contar, sou uma lagartixa nascida e criada nos lajedos de uma fazenda lá dos lados da Chapada, mas muitos me acham diferente dizem que sou esnobe, metida e feita com defeitos.
Irrita-me ouvir sempre a mesma coisa, lá vem à dona esquisita sem cauda com dedos tortos. Só que nunca me perguntam o que aconteceu? Por que você é diferente? Como é bom julgar, e difícil tentar entender.
Eu sempre fui uma lagartixa perfeita moravam embaixo de uma pedra com meus pais, meus irmãos certa manhã sai para caçar mosquitos  quando sem perceber fui atingida por um moleque traquina daqueles que saem com estilingue atirando nas pobres e indefesas lagartixas.
Perdi minha cauda, machuquei minha mãozinha  meus dedinhos ficaram tortos, passei vários dias ali num cantinho padecendo, sem água sem comida sem amigos, todos fugiram e me abandonaram.
Amiguinhos eu  não sou nada do que falam, apenas sou diferente sofrida  e vivo minha vida sozinha, não tive amigos no sofrimento onde poderia ter morrido ali abandonada, agora que me salvei não quero saber de ninguém apenas ser feliz do meu jeito. Eu sobrevivi  rompi obstáculos enfrentei tudo de ruim, gosto de mim assim com defeitos com marcas mas uma vitoriosa pela vida.
 Moral da história não julgue o outro... 

ERA UMA VEZ...

Era uma vez
 Num papel  branco
Um sapinho  foi desenhado
Todo pintadinho  de verde
Ficou muito engraçado...

 O sapinho vestido de terno
Olho bem  esbugalhado
O sapinho é mesmo atrapalhado...

Criou vida  e do papel saiu pulando
No meio da rua ia gritando
A menina que o desenhou
Apenas ficou olhando... 

COM MEUS LÁPIS DE CERA




Desenhei um arco íris
Com as lindas sete cores
Posso até colocar flores...

Mas arco íris não tem flores
Então desenho um coelho
Com pijaminha vermelho...

E o amarelo que graça
Desenho um patinho no lago
Do lado faço o sol
E um lindo girassol...

E o azul eu desenho o céu
De branco visto as nuvens
Estrelinhas escorregando
Os anjinhos trabalhando...

Lindo ficará meu arco íris
Com lápis de cera e giz
Usarei todas as cores
Nesse arco íris de flores...

E VAI DONA LAGARTIXA








Corre, corre em busca de alimento.
Balança a cabeça fica tonta
Nem um besourinho ela encontra...

Seu primo calango de lajedo
Espicha-se de barriga cheia
Acabou de se banquetear numa salada
Toda recheada de lagarta...

A lagartixa coitada fica enciumada
-Olá  primo vejo que descansa refastelado.
- O calango arrota e sonolento responde
- Estou bem alimentado
                 Agora me deixe sossegado.
- A lagartixa se torcendo de raiva- grita
_Também você devorou todos os insetos
_ Não seja ingrata ande e vai encontra o que comer agora me deixe dormir...

A lagartixa aperreada e morrendo de fome
Viu uma aranha em sua teia tecendo fios
Abanou a cauda sacudiu a cabeça
Lambeu a língua e zap.
Coitada de dona aranha
Nem percebeu a lagartixa e sua artimanha...

POESIAS DE HALLOWEEN



NOITE DE HALLOWEEN

Na minha vassoura de palha
No meu sádico sorriso
Voarei bem além do mar
O feitiço de bruxa vai me apoiar...

Ainda que se limite a me receber
Até criança quero assombrar
Bem do alto posso enxergar
Aqueles que vou enfeitiçar...

 Juro ser uma bruxinha faceira
Não sou bruxa de escuridão
Nem moro com morcego
Prefiro uma cama gostosa
E ficar no meu sossego...

Mas uma pequena maldade
Essa sim eu vou fazer
Umas aranhas formosas
E uma bruxinha dengosa...

Abóboras com cara enfezada
Uma velinha acesa
Faz do cenário da noite
A magia da feiticeira...

E assim vou ser bruxinha
Na floresta vou  morar
Uma casinha gostosa
Para a lua me encantar...

Nada de caldeirão fervendo
Nem fumaça de chaminé
Quero ser poderosa sentar na janela
Com cheirinho de canela
Sou bruxinha donzela...

Enviado por Irá Rodrigues em 27/10/2012
Código do texto: T3955168
Classificação de conteúdo: moderado







NOITE DE HALLOWEEN 

Na minha vassoura de palha
No meu sádico sorriso
Voarei bem além do mar
O feitiço de bruxa vai me apoiar...

Ainda que se limite a me receber
Até criança quero assombrar
Bem do alto posso enxergar
Aqueles que vou enfeitiçar...

Juro ser uma bruxinha faceira
Não sou bruxa de escuridão
Nem moro com morcego
Prefiro uma cama gostosa
E ficar no meu sossego...

Mas uma pequena maldade
Essa sim eu vou fazer
Umas aranhas formosas
E uma bruxinha dengosa...

Abóboras com cara enfezada
Uma velinha acesa
Faz do cenário da noite
A magia da feiticeira...

E assim vou ser bruxinha
Na floresta vou morar
Uma casinha gostosa
Para a lua me encantar...

Nada de caldeirão fervendo
Nem fumaça de chaminé
Quero ser poderosa sentar na janela
Com cheirinho de canela
Sou bruxinha donzela...

Irá Rodrigues







Bruxinha faceira

É delicia da noite
É magia é doação
É riso vira canção...


Não importa a dimensão
Sou bruxinha feiticeira
Vou onde o vento me levar
Ou onde quero chegar...

Morcegos voam nas ruas
Corujas gritam e assustam
São monstros gargalhando
São bruxinhas brincando...

Não importa a hora da noite
É Halloween vem brincar
Seja bruxa seja fada
É só saber voar...











O LIVRO




Mariazinha gosta tanto de livros
Que para ela o livro está em todo lugar
Seu amigo inseparável
Sem ele não pode ficar...

 Tem os livros da sala de aula
Aquele que guarda em casa
Esses são de historinhas
Onde ela lê e viaja nas letrinhas...

Mariazinha costumava dizer
Que livros tem cheiro gostoso
Tem aroma e tem sabores
Cheiro de brisa, cheiro de flores...

As frases ganham vida flutuam
Parece que anda e fala coisa boa
O livro didático ou de historinha
Até o livro de receitas de cozinha...

A MENINA QUE NÃO PODIA ANDAR



Sentada na sua cadeira de rodas
Ela sonhava poder voar
Queria chegar ao céu
E com  um anjo poder falar...

Sua mãe sempre dizia
Que ela já era um anjo
E nem precisava voar
Se poderia  ter as estrelas para brincar...

AMANHECE O DIA...


Um pardal folgado
Ninhos de beija flor
Arvores frondosa
Delírios em flor...
Um sabiá cantor
Grito esvoaçante
Silencio suave
Voz vibrante...
Cheiro de mato
Gosto de frutas
Sabor de mel
Balança o vento...
Cai à noite
Adormece o sol
Desperta a lua
Estrelinhas sapecas
Flutuam na rua...      

ERA DOMINGO NA FLORESTA





Todos os animais estavam animados
Num palco o som foi armado
Os pássaros cantavam sem parar
Coelhos e esquilos não paravam de dançar...

O macaco era o mais elegante
Usava terno listrado- chapéu de palha
Chegava fazendo a festa
Montado num elefante...


O gavião e o corujão  chegavam afobados
Saíram correndo apressados
Esqueceu-se de calçar os sapatos...

O peru chegou acompanhado
Veio à galinha o pavão e o pato
O cachorro puxando o gato
Se fazendo de engraçado...

A coruja veio toda arrumada
 Com sua beca engomada
Queria ser aplaudida
Dizendo ser uma fada...

E assim era o domingo na floresta
Muita animação muita festa
Era dança da bicharada
E orquestra da passarada...

CRIANÇA



Quando chega à fazenda é assim
A magia se espalha as horas se esticam
Os espaços ficam pequenos
Quando as crianças brincam...

Criança vê mais do que tem
Pega fruta no pé se lambuza
Banana, mamão e melancia.
Come tanto que  abusa...

Tem a maior fruta do pomar
Por fora meio feiosa é a jaca
Com cheiro e sabor adocicado
Seja mole, ou seja, dura.
Ela é mesmo uma gostosura...

E O DIA NASCE...



Todo sorridente
Em meio ao roseiral
Bandos de bem te vi
Cantam  para mim...

Mais que contente
Gritam com alegria
Macaquinhos
Saltam
Pulam...

 Esquecida no jardim
Borboletas
Pirilampos
E até sapinhos...

Luzes de vaga-lumes
Lançam-se ao mar
Ao longe parecem barquinhos
Perdidos
Navegando
Sem rumo
Perde o prumo...

É tanto carinho no ninho
São galhinhos secos
Asinhas entrelaçadas
Criaturinhas ousadas...

De bicos  compridos
Perninhas alongadas
Parecem bailarinas
Essas doces meninas...

AS PIPAS