quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ENCONTRO DOS ANIMAIS






O CÃOZINHO E A BORBOLETA

O cãozinho da Ritinha
Comeu a comida
No jardim foi brincar
Uma ousada borboleta
Em seu focinho foi pousar...
A borboleta atrevida
Fez bailado
Fez cosquinha
Deixando o pobre cãozinho
Achando ser uma pulguinha...
Au au auuuuuuuu
Latia o pobre bichinho
Remexendo sacudindo
Mas nada que fazia
A borboleta fugia...
O melhor então seria
Ser amigos
E a vida assim continua...



A borboleta e a brisa

Bem cedinho acorda quer bailar
Vem à brisa assanhada e sopra
Despetalando as flores
Deixando a borboleta sem ar...

Dona brisa sem juízo
Deixa de ser malvada
Eu assim tão pequenina
Não me deixa revoltada...

Mas a brisa nunca quer entender
Eu saio de uma batalha
Presa numa lagarta
Vem você  e  atrapalha...

Volta para o mar faz teu reboliço
Deixa em paz essas flores
Ali eu posso bailar
Exibindo minhas cores...






GATO SAPECA
Que adorava sapatos
Calçava
Andava
E se achava...

Escalava telhado
No meio da chuva
Voltava molhado
Tremia de frio
Todo arrepiado...

Na cama deitava
Adormecia
E logo acordava
E miava
Procurando um sapato
E nele se enfiava...






GAFANHOTO MATREIRO

Leva nas asas
Um lápis gigante
Bem colorido
Tem as cores de um arco íris
Acha-se professor assim ele diz...

De pernas longas
Salta ligeiro
Faz-se galante
Ele é mesmo matreiro...

O gafanhoto só come folhas
Encontra uma   horta
De folhas tenras
Logo ele devora...

E assim é o gafanhoto
Um nobre vegetariano
Professor de matemática
Saltitante arteiro
Gafanhoto matreiro....





GOLFINHO ESPERTO

Sobe nas ondas
Faz cara feia
Olha aqui pessoal
Não joga lixo no mar
Isso pode nos matar...

Tanta ignorância
Amanhã não pode pescar
Nem seu filho nadar
Os peixinhos nem podem respirar...

 Vem aqui
Só quero conversar
Mas ninguém quer escutar
Parem com essa poluição
O mar não é lixão...

Amanhã
 Essa beleza pouco vai restar
Continua jogando lixo
A natureza se revolta
Ou o mar vai acabar...

Pensa nisso!
A quem vai se queixar
Se no amanhã  nada disso restar
Será que Deus vai te escutar
Depois das maldades que causar...







Era uma tarde ensolarada

No galho de uma  mangueira
Uma lagartixa com cara de dor
Gemia, gemia era um horror...


Ninguém entendia...
De todo canto surgia insetos
Um gargalhava
O outro gritava contente
Corram, corram minha gente...
Atreveu-se foi na frente
Podemos saber o que aconteceu?

Vejo que se torce e geme...
E responde a mal humorada
Comi uma mosca exibida
Fiquei com dor de barriga...

Coitada da mosquinha
Gritou um grilo atrevido
E zombava da lagartixa
Geme baixinho dói meu ouvido...

Bem feito dona lagartixa
Dizia a borboleta
Eu assim meiga e delicada
Corro o risco de ser devorada...

A lagartixa se contorcia
Era uma grande agonia
Começou a soluçar
Deu um arroto tão grande
A mosquinha caiu lá...








A manteigueira

A mosquinha arteira
Em tudo queria mexer
Sem perceber
Entrou na manteigueira...

A menina que nada sabia
Cuidou logo de fechar – pensou
Se deixar aberta a formiga pode entrar
Coitada da mosquinha se ferrou...

Ali dentro a mosquinha se debatia
Na manteiga se atolava
A bichinha  agonizava
Resultado da sua rebeldia...






O GRILO ATRAPALHADO

Pula daqui pula dali
Foge do gato
Entra no sapato...

Olha desconfiado
Sai de mansinho
E canta invadindo
O sono do gato dormindo...

E ai foi àquela confusão
O gato ficou irado
O que achou destruiu
Queria acabar com o grilo
Mas o espertinho fugiu...

E bem longe ele voltou
A sua chata cantoria
Adeus o sono do gato
Que sentado esperava
Enquanto o dia raiva...

Ai sim ele poderia dormir
Tranquilo sem ser abusado
Pois grilo dorme no dia
A noite faz sua cantoria...

Mas o gato estava decidido
Se aquele grilo ele pegar
Tenho pena do coitadinho
Vai lhe fazer picadinho...





Era uma vez

A reunião da bicharada
Um gato que adorava chuva
Subiu no telhado
Voltava todo molhado...

Ai encontrava  o rato
Todo descabelado
Que enchia a pança
No lixo da praça...

Enquanto isso
Uma lagartixa
Toda exibida vestia um biquíni
Deita ao sol e se espicha...

No laguinho
O sapo nada quieto
Até uma tartaruga
O espanta dizendo
Sai fora seu rabugento...

E o sapo grita!
Ora sua cascuda
Sou o rei desse lago
E você uma intrometida...

Logo adiante
Um urubu observava
Se bem conhecia a tartaruga
Logo teria banquete
Paciente ele esperava...

E foi o que aconteceu
O sapo se deu mal
Com uma bela mordida
A tartaruga o esganou...

O urubu todo contente
Cuidou logo de se banquetear
Antes que aparecesse
Alguém querendo ajudar...






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