quarta-feira, 13 de agosto de 2025

PULGA JOSEFINA

 


 

Logo chega ao bar

No balcão pede um sorvete

Fica atarantada

O sorvete derrete...

 

Foi sentar-se à mesa

Ficou toda embaraçada

Quando um pulgão

Deu-lhe uma olhada...

 

Mas quando o pulgão se levantou

Josefina se espantou

Ele andava de bengala

Era torto e mancava...

 

Sem dar ares ao pulgão

Ela se levanta rebola

Passa por ele e vai embora...

 

Se esse pulgão se acha

Imagine eu com ele

Feio baixo e manco

Só se usar meu tamanco...

 

Nem que dinheiro tivesse

Com ele não casaria

Com alguém todo gordo

 

Mas se parece um porco...

Irá Rodrigues

 

 


 

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