segunda-feira, 25 de agosto de 2025

A MENINA DO NARIZ ARREBITADO

 

Lá no alto de uma montanha, tinha uma casinha mágica, o telhado era de vidro onde poderiam ver o céu pontilhado de estrelas, portas e janelas redondas, rodeada com campos de flores e árvores majestosas que pendiam cachos de frutas. O Sol era o mais lindo! Acordava sorrindo e clareando como se fosse um paraíso aconchegante.

Uma garotinha de nariz arrebitado chamada Aninha, ela vivia com sua mãe e sua avó, duas mulheres fortes que trabalhavam na lavoura e criando cabras, galinhas, porcos e uma vaquinha de leite.

Aninha adorava deitar-se na relva para sentir o calor do Sol, sentir o vento sussurrando e o canto dos passarinhos. Adorava se deitar em sua cama e olhar a chuva dançando no telhado de vidro.

 

Nas noites escuras, era lindo olhar as pequenas estrelas pontilhando o céu. Aninha ficava imaginando, como seria a vida das estrelas, será que dormiam, brincavam ou nada faziam. Eram pensamentos bobos de uma menina sonhadora.

Nas tardes ensolaradas, adorava sair correndo ao lado do seu cachorrinho Prego.

Estava tão distraída, quando o cãozinho começou a latir ela arregalou os olhos maravilhada. Uma luz se movia no meio da vegetação, parecia raios de Sol brincando de esconde, esconde. Logo formavam outras imagens, flores bailando, pássaros de luz, borboletas luminosas, até mesmo vagalumes gigantes.

 

Aninha estava encantada, nunca tinha visto nada igual. Era muito mágico, um espetáculo da natureza. Mas como explicar a sua mãe toda aquela magia. As formas divertidas eram como um presente divino que se apagaram em minutos.

Naquela noite, Aninha não conseguiu dormir, seus pensamentos estavam cheios de tudo que havia visto. Mesmo que não conseguisse ver mais aquele espetáculo, ele sempre estaria colorindo os seus pensamentos,

 

  Irá Rodrigues

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