segunda-feira, 25 de agosto de 2025

FINAL DE INVERNO

 


 

Quando o dia acordou, os passarinhos começaram a suas cantorias, as árvores vestidas a rigor para a grande festa. O Sol se espreguiça cuspindo seus raios luminosos entre os galhos fazendo bordados no chão deixando os canteiros todos iluminados.

Os bichos acordam, uns espreguiçam outros aparecem nas janelinhas das suas tocas, a raposa abre a boca bocejando e reclamando que ainda era cedo para toda aquela folia dos passarinhos. Logo a coruja sai do buraco trazendo os filhotes para se aquecerem ao sol. Dona brisa começa a varrer as folhas secas que cobre o chão. Os coelhos que nada fazem correm para a horta de dona macaca e começam a devorar as cenouras fresquinhas.

A natureza inteira desperta, o riachinho canta, os peixes fazem cambalhotas pulando na correnteza como verdadeiros bailarinos.

A andorinha sacode as asinhas estica as pernas, molha o bico numa gota de sereno e começa a sua serenata entre um canto e outro enche o papo com semente de capim. O macaco Julião chega trazendo um cacho de bananas maduras para alimentar sua família, enquanto comem jogam as cascas lá embaixo onde formigas bundudas já esperam ansiosas pelo delicioso banquete.

Na porta do cogumelo a joaninha admira uma borboleta que se liberta do seu casulo juntando-se a outras que se assanham nas flores do seu jardim.

Do meio da floresta surgem as fadinhas do bem espalhando sorrisos de estrelas nas portas das casinhas dos duendes para que eles acordassem e fosse participar da corrida organizada pelos sapinhos.

 

Autoria- Irá Rodrigues

ASSIM ACORDOU O DIA

 


Foi a maior confusão, o Sol na maior preguiça continuava escondido, o galo nem apareceu para dar bom dia. A Lua bocejando foi se afastando, em fronhas de linho se deitou deixando o dia na escuridão.

As estrelinhas que a tudo observava deitadas em suas caminhas de nuvens flutuantes, nada entendiam; - Alguém sabe ai embaixo o que aconteceu? Perguntou uma das estrelinhas lá bem do alto.

- O relógio do Sol se atrasou a Lua com certeza acelerou os ponteiros do seu tempo e cansada de brilhar foi se recolher. Respondeu a estrela mãe.

A Lua sonolenta respondeu:

- Nada disso linda estrelinha, eu fui me recolher na hora certa, agora cabe ao majestoso Sol clarear o dia e o galo despertar a floresta.

Enquanto isso, na floresta os bichinhos estavam assustados, nem a coruja saiu da sua casa. Flores confabulavam sem entender aquele atraso, estavam com frio e precisavam da luz do Sol para se aquecer.

O beija-flor, sentindo falta de perambular entre flores, resolveu ir falar com a fadinha cor-de-rosa:

- Amiga fadinha todos os bichos querem uma explicação do que está acontecendo. Nem o galo acordou para dar bom dia com seu canto estridente, os passarinhos ainda dormem encolhidos nos galhos.

A fadinha pediu que esperasse e partiu em disparada seguida por milhares de vaga-lumes que deixavam o caminho iluminado.

Pouco tempo depois ela voltava sorrindo:

- Calma meu pequeno beija-flor, corra avise a todos que está sendo resolvido, o relógio do Sol quebrou a corda, o relojoeiro demorou a consertar deixando o Sol impaciente.

- Veja! É o olho do Sol clareando o dia gritou a fadinha e logo o galo das campinas abriu o bico despertando todos que ainda estavam recolhidos em suas tocas, em suas casas, em seus ninhos.

E assim o dia acordou...

 

Autoria- Irá Rodrigues

O PATINHO SUJO-

 


 

Tato é um patinho diferente dos seus irmãos, enquanto os outros vivem nadando no lago, ele não tomava banho e se chovesse saia correndo e num cantinho quente se escondia.

A pata mamãe sempre reclamava:

-Tato, vamos brincar no lago, veja a folia dos seus irmãos.

- Não gosto de água, eu gosto de ficar sequinho e não sei nadar. Disse Tato.

- Você é estranho parece mais galinha do que pato. Ai, onde eu errei? Será que um ovo de galinha foi parar em meu ninho. Disse a mamãe pata. Não você é pato apenas estranho. Concluiu.

Tato encolheu-se, a mamãe pata balançava a cabeça chamava os outros filhotes e juntos correram para o rio, por lá ficavam o dia nadando e brincando, enquanto Tato preferia ficar no terreiro ciscando com as galinhas.

À noite quando se recolheram na granja para dormir, todos limpinhos e cheirosos, apenas Tato nem pensar em tomar banho, adorava viver sujinho...

 

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

DESESPERO DA BORBOLETA

 

 


Era uma vez, há muito tempo aconteceu um grande baile na floresta e todos os bichos foram convidados, menos a lagarta que estava dormindo em seu casulo.

Os animais do jardim estavam agitados menos a pobre da lagarta que já estava ficando velha e queria logo se transformar numa linda borboleta, porém a natureza estava deixando-a inconformada.

A festa começou com um desfile de elegância e beleza, cada um em seu traje de festa riam da pobre da lagarta por estar presa e não poderia se exibir na sua cor amarelo ouro.

A lagarta impaciente se torcia implorando que a natureza se apressasse.

- Estou pronta as minhas asinhas, minhas antenas tudo perfeito, que triste uma festa tão linda eu aqui nessa exuberância colorida e proibida de sair e desfilar. Com certeza eu seria a mais linda e elegante de todos os bichos. – Queixou-se a borboleta ainda presa no casulo.

A natureza sentiu pena e acelerou o processo da sua saída.

Num passe de mágica a borboleta as sacudiu empinou as antenas balançou as asinhas, esticou uma perninha, depois a outra e voou para a grande festa.

Nem precisa comentar que foi a mais elegante e cobiçada de toda a festa.

Ela claro, uma lagarta feia como era chamada se transformou na mais linda e invejada borboleta. Causando espanto em todos os convidados.

 

Autoria- Irá Rodrigues

O SONHO


O menino Juca vivia com o nariz enfeado nos livros e viajava nas histórias como se fosse um dos personagens. E lá se foi Juca pra o mundo dos contos de fadas viver numa floresta encantada onde as árvores falavam, as flores eram mandonas e a tudo reclamavam, um riachinho que nunca secava cheio de magia onde os peixes tonavam as suas decisões. Um pomar onde poderiam colher as frutas fresquinhas com ajuda dos passarinhos, até uma fábrica de marmelos coloridos exista naquela floresta e os  saborosos chocolates preparados pelos coelhos. Juca estava encantado e quando vu uma enorme girafa passando com suas longas pernas ele se sentiu uma formiguinha diante daquele enorme animal. E logo aparece um macaco daqueles bem narigudos fazendo suas trapalhadas deixando Juca encantado.

- Olá disse o velho coelho. Quer visitar a fábrica de doces e chocolates.

Num salto Juca acompanhou o coelho que pulava apressado levando uma sacola nas costas.

Quando chegaram apareceram outros coelhinhos que carregavam Juca pra todo lado fazendo com que provasse de todos os sabores, e foi quando viram uma bruxa toda de vermelho carregando um vazo, os coelhinhos ficaram apavorados e logo chegavam todos os outros coelhos, a bruxa querendo estragar os doces trazia no vaso um pó venenoso e foi aquela gritaria, logo chegavam os macacos e outros animais para espantar aquela criatura maldosa daquela região.

e tudo voltou ao normal, a bruxa desapareceu e Juca despertou da sua fantasia.

 

Autoria- Irá Rodrigues

AVENTURAS DO RATO GUI


 

Certa manhã o rato resolveu sair para encontrar os amigos que moravam do outro lado do jardim, como era um rato cheio de aventuras se encheu de coragem e foi até o parque, pensou ele:

- Vou tentar descobrir o mundo além dos muros, quem sabe lá fora encontro outros motivos para fazer uma viagem bem longa.

 E assim o rato nem parou na casa dos amigos, passou por um buraco no muro, do outro lado começa uma nova história cheia de travessuras.

Ao chegar do outro lado seus olhos esbugalharam diante daquela imensidão, era um parque infantil que naquele dia estava todo fechado e assim o Gui teve liberdade de percorrer cada canto, subir na roda gigante, entrar e todos os brinquedos e dormir nos carrinhos.

O rato passou tantos dias sem voltar para casa que perdeu a noção de tempo e de direção. Não sabia onde ficava a sua casa, estava muito feliz e quando conheceu uma ratinha sua felicidade foi tanta que esqueceu até dos pais e dos amigos. Agora teria a sua própria família.

Os dias se passaram, os dois não se separavam.

Uma noite chuvosa, nasceu seus seis filhotes, para proteger das enxurradas procuraram um local bem alto onde a água não chegasse e foram construir a casa dentro de um dos brinquedos.

O rato sorria aliviado e dizia:

- Não preciso de mais nada, aqui tenho tudo para ser feliz. Esse mundo é maravilhoso.

O tempo foi passando, os filhotes ficaram adultos e resolveram cada um seguir um caminho diferente, Num certo dia já era verão, enquanto Gui passeava com a ratinha, ouviram uma gritaria era um corre, corre de bichos de todos os lados, logo o parque se enchia de gente arruando para abrir, o rato viu que ali não era mais seguro e resolveu partir com a ratinha. E juntos começaram uma nova jornada,

 Autora Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

 

 

OS ENCANTOS DE UMA ÁRVORE

 

No parque da cidade uma árvore florida dava cor e leveza aquele lugar fazendo do lugar o as lindo cenário. 

Um beija-flor que fazia festa todas as manhãs, borboletas que pareciam pétalas aveludadas de flores sendo levada pela brisa, abelhas com seus pezinhos dançavam balé enquanto sugavam o néctar e perfumavam o ar.

Os passarinhos eram admirados por quem parasse ali para observar aquela grandeza. Crianças se sentavam para ouvirem a sinfonia no entardecer.

Em tempo de primavera o parque se transformava no mais belo espetáculo de cores e vida que por ali perambulavam, como bichinhos que voavam, se arrastavam e até os preguiçosos que só sabiam comer e cochilar.

Em meio aquele cenário encantado o caramujo sonolento se aventurava a subir no tronco da árvore mais alta e logo era impedido pelas lagartas que se aglomeravam disputando as folhas mais suculentas e á noite buscavam os troncos para dormirem.

Indiferente aos desmandos das lagartas comilonas, o caramujo continuava e por onde passava se arrastando deixava uma marca prateada como se marcasse o seu percurso.

E assim era a movimentação naquela árvore encantada.

 

Autora Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

TRISTEZA DO PASSARINHO

 

Houve uma ventania, o ninho com os filhotes foi arremessado ao chão, dois nada sofreram os papais logo correram para ensinar a voar, infelizmente um teve a perninha machucada e foi abandonado tendo que se virar sozinho se quisesse sobreviver. Com muita dificuldade ele conseguiu voar e pousar na árvore onde pelo menos estaria em segurança longe dos predadores.

Certo dia viu seus irmãozinhos ali na mesma árvore saltitando felizes e ficou triste sem poder brincarem juntos, enquanto os dois voavam ele ficava ali preso sem poder se movimentar além daquele galho onde fazia dias que não saia, por sorte um sabiá por piedade lhe trazia frutas frescas todas as manhãs e vez ou outra uma lagartinha para matar a sua fome. Seu passatempo era olhar os outros passarinhos que chegavam todas as tardezinhas em busca de agasalho para passarem a noite, as vezes conversavam outras nem uma palavra trocavam e assim o pobre passarinho passava os dias sozinhos.

Certo dia enquanto chorava de tanta saudade da sua família uma lágrima caiu bem no duende que passava e ao olhar para cima viu a tristeza do passarinho. O duende penalizado disse:

- Não tenha medo, pule vou pegar você e poderá viver em nossa casa junto com outros passarinhos que vivem livres em nosso pomar.

O passarinho olhou, virou a cabeça de um lado a outro e sem pensar pulou sendo amparado pelo duende mais velho que se aproximava.

E tudo na vida do passarinho mudou. Ele agora tinha família, um lugar para viver e muitos amigos que ficaram felizes com a sua chegada.

Todas as tardes os duendes se sentavam nos troncos das árvores e começavam a contar histórias daquelas bem engraçadas de contos de fadas. A note chegava era hora de os passarinhos correrem para os seus agasalhos onde dormiam protegidos pela Lua. O passarinho que ainda se recuperava da perninha machucada dormia na rede embalado pela brisa que soprava fraquinha assanhando suas penas,

O tempo foi passando, o passarinho já estava recuperado. Era hora de aprender a voar e por mais que tentasse o medo lhe dominava. Nunca havia voado e nem sabia se iria conseguir.

Numa bela manhã o duende mais velho lhe disse:

- Vamos! Não tenha medo e por ordem do amigo ele agitou as asinhas, aprumou as canelinhas finas, na primeira tentativa caiu.

- Tente novamente, não é da primeira vez que se consegue e colocando o passarinho na mão fez u gesto impulsionando-o no ar. O passarinho flutuava no ar com a leveza de uma pluma e sorria ao olhar pela primeira vez lá do alto e o que viu foi tudo que seus olhinhos precisavam. Lá embaixo flores de todas as cores, os duendes pulando e aplaudindo a sua vitória, quando outros passarinhos surgiram ao seu lado foi a coisa mais encantada que ele poderia imaginar. Estava voando e sentindo o sabor da liberdade.

Agora precisava pousar e quando desceu os duendes gritavam de ver a felicidade nos olhinhos do passarinho. Como prometido o duende lhe devolveu a liberdade e juntos dos outros cuidou com todo carinho e isso não teria como pagar apenas a sua gratidão.

 

Autora- Irá Rodrigues.

A MALANDRINHA

 

A ratinha Fifi, com seus pelos marrons, seus olhos verdes e narizinho arrebitado, era uma verdadeira malandrinha.

Todos os demais ratos da redondeza queriam brincar e ser amigos da Fifi, mas ela os esnobava, só aceitava quem desejasse ser amigos de verdade.

Certo dia, sentia fome, se achando refinada, procurou a casa mais rica, ao entrar na cozinha, viu um enorme pedaço de queijo, escalando a perna da cadeira pulou na mesa, comeu até se fartar, quando se preparava para tirar uma soneca, um enorme gato apareceu, ao ver a malandrinha correu para avisar a velha empregada que apareceu com uma vassoura pronta para acertar a pobre da ratinha. O rato Beto, entrou no momento, passou correndo para atrair a atenção da velha, assim a malandrinha poderia fugir, o gato, muito do fofoqueiro, pensou em avisar da sua presença, o rato mais que depressa deu-lhe uma mordida na perna do gato que gritava de dor, pulou a janela com miados fortes, a velha para socorrer seu amigo, soltou a vassoura, enquanto isso, os dois ratinhos fugiram em segurança.

- Venha! Vamos subir na torre da igreja, lá poderemos dormir sossegados. Disse o rato Beto tentando ganhar a amizade da malandrinha.

Naquele momento de sufoco, a malandrinha teve certeza do quanto uma amizade é valiosa. Tornaram-se amigos inseparáveis, já descansados, resolveram morar juntos, assim um cuidava do outro. Escolheram uma casa abandonada nas redondezas, com certeza seria o lar ideal para viverem tranquilos.

No domingo, foram ao parque, quando passeavam entre os brinquedos, viram um vendedor de balões. Correram e compraram dois, amarraram nas patinhas, os balões começaram a subir, davam solavancos, com o vento muito forte, os dois foram levados para o alto.

Fifi gritava de medo, Beto querendo demonstrar segurança segurou a patinha da amiga, os dois foram subindo, subindo, de repente, ficaram presos nos galhos de uma grande árvore. O pior foi quando um exame de abelhas apavoradas avançou sobre os dois.

Coitados! Foram tantas ferroadas, ficaram cheios de pontinhos vermelhos.

Por um milagre, os balões se soltaram e continuavam a subir, a terra se afastava cada vez mais, as abelhas sumiram e os dois sabe-se lá onde foram parar.

 

Irá Rodrigues


A MENINA DO NARIZ ARREBITADO

 

Lá no alto de uma montanha, tinha uma casinha mágica, o telhado era de vidro onde poderiam ver o céu pontilhado de estrelas, portas e janelas redondas, rodeada com campos de flores e árvores majestosas que pendiam cachos de frutas. O Sol era o mais lindo! Acordava sorrindo e clareando como se fosse um paraíso aconchegante.

Uma garotinha de nariz arrebitado chamada Aninha, ela vivia com sua mãe e sua avó, duas mulheres fortes que trabalhavam na lavoura e criando cabras, galinhas, porcos e uma vaquinha de leite.

Aninha adorava deitar-se na relva para sentir o calor do Sol, sentir o vento sussurrando e o canto dos passarinhos. Adorava se deitar em sua cama e olhar a chuva dançando no telhado de vidro.

 

Nas noites escuras, era lindo olhar as pequenas estrelas pontilhando o céu. Aninha ficava imaginando, como seria a vida das estrelas, será que dormiam, brincavam ou nada faziam. Eram pensamentos bobos de uma menina sonhadora.

Nas tardes ensolaradas, adorava sair correndo ao lado do seu cachorrinho Prego.

Estava tão distraída, quando o cãozinho começou a latir ela arregalou os olhos maravilhada. Uma luz se movia no meio da vegetação, parecia raios de Sol brincando de esconde, esconde. Logo formavam outras imagens, flores bailando, pássaros de luz, borboletas luminosas, até mesmo vagalumes gigantes.

 

Aninha estava encantada, nunca tinha visto nada igual. Era muito mágico, um espetáculo da natureza. Mas como explicar a sua mãe toda aquela magia. As formas divertidas eram como um presente divino que se apagaram em minutos.

Naquela noite, Aninha não conseguiu dormir, seus pensamentos estavam cheios de tudo que havia visto. Mesmo que não conseguisse ver mais aquele espetáculo, ele sempre estaria colorindo os seus pensamentos,

 

  Irá Rodrigues

CASAMENTO DOS BICHINHOS

 


Certa vez, lá na floresta, aconteceu o casamento do gafanhoto e a centopeia. Tudo estava organizado, o sabiá era o cantor, o sapo batia o tambor, o grilo no tamborim, o macaco no violão, o coelho era o sanfoneiro.

E começa a festança, o vigário era o tamanduá, no caminho sentiu fome, viu o formigueiro e foi se refastelar, de tanto comer formigas adormeceu no lugar.

A noiva impaciente andava de lá para cá, o pé se encheu de calo, o vigário não aparecia, o casamento não poderia se realizar, convocaram o delegado tatu, que ao saber do acontecido saiu para procurar. As formigas cozinheiras, as lagartas ajudantes. Quando chega a lagartixa dando logo a notícia, o vigário desmaiou aqui não vai chegar, melhor chamar o besouro Totonho o casamento vai realizar.

Foi aquele corre, corre, as moscas voaram apressadas, nada de voltarem, a borboleta animada, começou a dançar. Se não tem casamento a festa não pode parar. 

O besouro chegou apressado, os noivos se animaram, todos estavam atentos esperando a noiva entrar.

Numa carruagem florida chegava à centopeia, nem esperou a pergunta olhou o noivo e disse sim.

Começou a confusão, antes que o noivo respondesse, entra dona tanajura:  - Parem esse casamento, o noivo já é casado, tem uma penca de filhos, duas mulheres para sustentar.

A noiva decidida, foi logo dizendo: saia daqui sua atrevida, esse aqui é meu noivo, já, já o meu marido.

A tanajura pensando em acabar o casamento saiu vaiada dali o noivo continuava calado, a festa continuou. Foi até o amanhecer, os vagalumes acenderam suas luzinhas, a animação contagiava a floresta e todos os bichinhos dançavam felizes.

Autoria- Irá Rodrigues

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terça-feira, 19 de agosto de 2025

A BONECA DE LOUÇA

 


 

Essa era muito chique

Ganhei de uma tia

De olhos escuros

Seu nome era Sofia.

 

Era tão delicada

Tinha medo até de pegar

Pouco com ela brincava

Assim não se quebrava.

 

Quem me deu foi dizendo

Não deixe ninguém brincar

Ela foi muito cara

E poderá se estragar.

 

A boneca ficava lá

Muito bem guardada

Era tanta recomendação

Que não servia pra nada.

 

Essa foi a mais linda que tive

Um objeto de decoração

Preferia brincar até com capuco

Bonequinhas com melhor diversão.

 

Passei a odiar a coitada

Era tanta cobrança

Hoje lembro de tudo

Não se faz isso com criança.

 

Nem lembro que fim levou

A rica boneca Sofia

Saudade eu sinto

Daquelas que eu fazia.

 

Autora- Irá Rodrigues

 

JARDIM DOS BICHINHOS

 






Esse é um jardim diferente de todos os outros jardins. 

Nesse você vai encontrar fadas, joaninhas, abelhas, borboletas, lagartixas e lagartas discutindo com as flores, um sabiá atrevido querendo ser o dono do lugar.

Ah! Já estava esquecendo.

Tem seu Joaquim, um jardineiro que cuida com carinho das flores, fala com os passarinhos, se precisar ele discute até com o arco-íris que chega para beber a água do laguinho, onde moram os peixinhos e uma velha tartaruga.

Nesse jardim tem harmonia e muita folia.




 




PREFÁCIO


Redescubra o gosto do relaxamento e o sabor encantatório da tranquilidade observando os moradores de um jardim que perambulam sem pressa, as flores símbolos de paz e beleza.

Ao longo da leitura, deixe sua imaginação divagar ao sabor de cada canteiro. Imagine-se ser um jardineiro como o senhor Joaquim ou imagine-se deitado numa rede no alto do jasmineiro ouvindo o canto de um atrevido sabiá dando suas mirabolantes ordens e exigindo ser atendido. É muito engraçado.

Em cada pedacinho desse jardim você vai encontrar paisagens calmas e encantadoras, noutra abelhas furiosas, a folia dos beija-flores, flores com seus elegantes trajes sendo povoadas pelas singelas borboletas. 

E assim, passarinhos e outros bichinhos participam dessa festa poética misturando-se entre folhagens e magias.





 

O JARDIM DE POESIA.


Seu Joaquim, vivia tranquilo em seu jardim, mesmo abandonado com o mato crescido, ele cuidava de suas flores, até que um dia chega um sabiá atrevido se dizendo dono daquele lugar e tudo iria mudar.

As aventuras se iniciam quando o sabiá se depara com situações inusitadas de brincadeiras, aprendizagens e companheirismo entre flores e bichinhos que moravam ali, ou que chegavam para um passeio. 

Nesse jardim, tudo de folia acontece, letras voam se balançam ao sabor do vento, sobem em flores, colhem perfumes e espalham pelo ar.

Criam um mundo de aventuras com sonhos e brincadeiras, acompanham a viagem do Sol e da Lua, cansados se abraçam, formam frases esquece-se de pontuar, saem vagando até conseguir arrumar.

Nesse jardim da poesia, os versos não ficam parados beija-flores diz o que pensa, borboletas salpicam a vida com a sua leveza, os passarinhos saem cantando, flores cheias de vontades pensam, planejam, palpitam e querem ser atendidas.

Nenhuma flor fica triste, o jardineiro nunca se cansa com as travessuras daquele lugar. E assim, a brisa sai soprando versos por todo o vale levando o canto das flores e a inquietude dos bichinhos que moram nesse jardim encantado de conto e poesia.






 CANTEIRO DE POESIA 


Nesse canteiro tudo é encantado

Flores na maior folia

Jardineiro não fica parado

Todos vivem com alegria.


A rosa muito atrevida

Diz o que quer dizer

Reclama até com o dia

Quando quer amanhecer.


No canteiro desse lindo jardim

Tudo aqui é cheio de vontade

Reclama o pobre do jasmim

Dizem viver com vaidade.


O jasmim não gosta muito das flores

Por elas, ele é sempre criticado

Por ter flores apenas com duas cores

Solitário fica num canto calado.


Mas a natureza que é tão bela

Amanhece perfumando o jardim

Abre de vez a sua janela

Enfeitada com flores de jasmim...




 










O DIA DESPERTA


Aparece o sabiá gritando

Vamos lá seu Joaquim

Pegue muda vá plantando

Queremos um lindo jardim...


Capengando corre seu Joaquim

Desce correndo da rede

Armada no pé de jasmim

Sua casa não tinha parede...


O velho com sorriso alargado

Diz- Que sabiá inteligente!

Um gole de café vai tomando

Na boca só um dente...


 



O CHEFE SABIÁ

Passa o dia ordenando

Precisamos flores plantar

O pardal vai chegando

E começa a marchar...


Um, dois, quem vem depois,

Hoje sou o comandante

Quem não trabalha não come arroz

Sigam vamos em frente...


E chegam outros passarinhos

Voando feito pipas no ar

Os filhotes dormem nos ninhos

Papais precisam trabalhar...


A chuva começa a gotejar

As minhocas aram a terra

Passarinhos ficam à espera

Sementes nos bicos para plantar...

 

NAQUELA TARDE

Sem nada o que fazer

O sabiá inventa

De pegar caneta e papel

E começa a escrever.

Descreveu uma casinha

Com escada e janela

No fundo um pomar

De frente a ruazinha.

Ao lado morava a andorinha

Numa casa sem telhado

Quando a chuva caia

Ela abria a sombrinha.

E assim passou o dia

Matutando a imaginação

Abriria um concurso

De prosa e poesia.

Foi aquela animação

Até as flores queriam

Participar do concurso

Com a melhor premiação.

 

 A VIDA EM UM SÓ LUGAR


Na inquietude do dia, o Sol abre os olhos, dar corda no relógio, esquenta o jardim que dormia na maior tranquilidade.

As flores cheias de charme, se espreguiçam enviando cores para formar o arco-íris, tão fraquinho, se alimentava no laguinho onde dorme o sapo e os peixinhos.

Borboletas que viajavam no tempo pararam para admirar a beleza daquele amanhecer. Tudo aqui acontece com recheio de magia e encanto, dizia um encantado beija-flor.

Fadas com suas asinhas empinadas, voam velozes perseguindo uma abelha gigante, como se brincassem de gato e rato.

Aqui e ali, passeiam tranquilamente lagartixas molhadas pelos gotejo da chuvinha fininha que cai.

No alto, despertam os passarinhos com suas peninhas assanhadas pelo vento, que sopra balançando as folhas onde dormiam tranquilos em seus ninhos.

Assim seguia a vida naquele jardim encantado de conto e poesia.




 







DESCOBERTA DO BEIJA-FLOR


Um belo dia, o beija-flor azulado descobriu um recanto todo mágico, onde a beleza são as flores, todo encanto começa com os cuidados de um jardineiro, por ser bem velhinho ficava o dia todo parado, começa a discordância. 

As flores com seus atrevimentos queriam em tudo mandar, exigiam que as borboletas precisavam trabalhar, se não obedecessem proibiriam de pousar em suas delicadas pétalas aveludadas.

A folia naquele jardim começava bem cedinho com abelhas impacientes, os beija-flores ativos começando a planejar para despertar as flores, que ainda dormem naquela manhã de chuva fininha.

No jardim, a vida é feita de poemas musicais, todos são os próprios escritores e leitores, na inquietude dos passarinhos a vida passa sorrindo num encanto cheio de descobertas, tudo vira folia viajando no tempo sem pressa, sem truques em meio a mais linda natureza.

E assim começa a poesia de cada bichinho.




 






DONA SABIÁ 


Chega no jardim apressada

Bate continência

A rosa na sua sonolência

Desperta assustada.


Vim assim tão correndo

Não percebe a minha agonia

Vem aí uma ventania

Vamos nos protegendo.


A cigarra toda arteira

Seu vento, tenha piedade

Não venha fazer maldade.


As borboletas batiam asas

Foram no jasmim se abrigar

Ficariam até o vento passar.





 







A PRIMAVERA CHEGANDO 


Flores sonolentas no jardim

Borboletas encolhidas do frio

Até os peixes dormem no rio

Coitado de seu Joaquim.



As abelhas estão apressadas

Querem bom mel recolher

E correm ao amanhecer

Sentem o cheirinho das floradas.


Seu Joaquim chega dizendo

Parem de tanta euforia

Nem despertou o dia

O que está acontecendo?


Abelhas dizem para seu Joaquim:

Deixe dessa arrogância

Não sente a deliciosa fragrância

Olhe as flores do amigo jasmim.


Num despertar encantado

Flores desabrocham sorrindo

Borboletas vão surgindo

E o jardim fica florado.


 







ABELHINHA ZIZI

Sou uma pobre abelhinha

Saio cedo vou trabalhar

Entre canteiros de flores

O néctar eu vou sugar.


Passeio pelo jardim

Falo com as amiguinhas

Que trabalham e se divertem

Somo lindas abelhinhas.


À tardinha com balde cheio

Volto para casa cansada

Abasteço a colmeia

E durmo relaxada.


 


A ANDORINHA FIFI


Metida a inteligente

Gostava de passear no jardim

Confabulava com seu Joaquim

Exibindo-se como gente...


A andorinha só andava

Com letrinhas nas patinhas

Brincava de formar palavrinhas

Em seu caderninho registrava...


O bem-te-vi, todo contente

Sempre que ela pedia ele lia

As poesias que a andorinha escrevia

Afinal ele era um amigo diferente...



 





BORBOLETA LILI

Assim que saiu do casulo

Começou a bailar

Se achando a mais linda

Na rosa foi pousar.


A borboleta foi pousar

Com seus delicados pezinhos 

A rosa deu um espirro

Furou os seus pés nos espinhos.


A borboleta deu um grito

Arrancou a pétala da pobre rosa

Que furiosa gritou

Saia daqui sua maldosa.


 Ai de mim! Tão singela

Com minhas belas cores

Não sei fazer maldade

Só quero brincar nas flores.






SEU JOAQUIM


 É o velho jardineiro

Já anda curvado

Cuida bem do canteiro

Passa o dia concentrado.


Sua vida é o jardim

Entre flores coloridas

Afofa a terra tira o mato

Limpa as folhas caídas...


O velho discute com a rosa

Brinca com o jasmim

Gosta de um dedo de prosa

Assim é seu Joaquim...



 





ASSIM DIZIA O BEIJA-FLOR


Olhando a flor com sua doçura

Ensaia a mais linda canção

Como declamar tanta formosura

Nas cordas do seu violão...


Assim cantava o pequeno beija-flor

Pousado na rosa com ternura

Admirado com tanta perfeição

Olhava ele para aquela criatura...


Pousarei em ti com pesinhos no ar

Apenas tocarei com meu longo bico

Sugarei apenas o teu perfume, linda flor

Com carinho e muito amor.


Abraços de mim pequeno beija-flor.

 



AS FLORES



São cheias de vontades

Parecem crianças peraltas

Querem ser bem cuidadas

Não se cansam das vaidades.


As rosas dizem o que pensam

Acordam feito espoletas

Brigam com as borboletas

As bailarinas não se cansam.


Se não estão satisfeitas, agem

Coitada da formiguinha

Se tentar cortar uma folhinha

Furiosa as flores reagem...


A rosa grita seu Joaquim

O velho chega esbaforido

Querendo logo saber

O que houve em seu jardim...



 






O AMOR DO JARDINEIRO


Em qualquer outro jardim

Pode brotar flores viçosas

Mas cuidado com amor

Só mesmo seu Joaquim...


Que deixa todo encantado

Cada flor em seu lugar

Seja inverno ou verão

Ele está sempre cuidando. 


Se você conhece um jardineiro

Que trabalha com amor

Apresente ao seu Joaquim

Que trabalha o dia inteiro...


À noite, cansado de trabalhar

Arma sua rede na varanda

Como é lindo o seu jardim

Não cansa de admirar...



 







A VIDA EM UM JARDIM



O dia acordou serelepe

Esbanjando beijos orvalhados

A espera que o dia venha

Com momentos ensolarados.


Com pingos de chuva caindo

Passarinhos abrem as asas

Cantam felizes nos galhos

E volta para suas casas.


Flores desabrocham nos campos

Terce a mais linda melodia

Enquanto dona cigarra

Vivem naquela agonia.


No jardim, a brisa beija a rosa

No sereno que caiu na madrugada

Enquanto o beija-flor sapeca

Sai em disparada.


Entre canteiros floridos

Passeiam as lindas joaninhas

Com seus vestidinhos rodados

Salpicados de bolinhas.



 




ASSIM PENSAVA SEU JOAQUIM


O meu jardim tudo é encantado

Flores na maior folia

Canteiro não fica parado

Todos vivem com alegria.


A rosa muito atrevida

Diz o que quer dizer

Reclama até com o dia

Quando quer amanhecer.


Nesse meu jardim

Tudo aqui é cheio de vontade

Se balança o nobre jasmim

Com toda a sua vaidade.


O jasmim não gosta das rosas

São as flores exibidas

Se acham as mais poderosas

E muito das metidas.


Outras flores criticam

As rosas impertinentes

Só por serem as mais belas

Se acham inteligentes.


Seu Joaquim de longe olhava

Toda aquela agitação

Ele balançava a cabeça

Feliz com a animação.


 






UM ENCONTRO ENTRE AS FLORES


A rosa toda prosa

Conheceu o lírio amarelo

Recebeu de suas mãos

Um ramalhete singelo...


E o cravo todo encantado

Foi receber a margarida

Com sua forma singela

Chamou logo de querida...


As orquídeas são as queridas

Algumas exuberantes

Outras ainda em botão

São as mais elegantes.


As flores do campo

Cuidavam de brotar

Queriam se exibir

Antes de o inverno chegar...


E assim vivem as flores

Desse encantado jardim

Salpicando no ar

Dizia seu Joaquim.





ABELHA E A ROSA


Muito triste a rosa dizia:

Que não aguentava mais tanta dor

A abelha não respeitava uma flor

Zombando-a, apenas sorria...


A rosa com toda a gentileza

Reclamava, começava a chorar

A abelha continuava a lhe ferroar

Maltratando a sua beleza...


A abelha bailava em volta da rosa que gemia

Com seu zum...zum...sem ter piedade

Continuava fazendo a sua maldade

Deixando a rosa naquela agonia...


A margarida toda bondosa

Pediu que a abelha fosse delicada

Não precisava dar ferroada

Na pobrezinha da rosa.


A abelha nunca obedecia

Na rosa continuava a picar

Achava uma flor bem metida

Umas ferroadas ela merecia.

 


ANTES QUE O ORVALHO CAÍSSE


O beija-flor foi até o jardim

Deixou as flores cheirosas

Colheu as mais lindas rosas

Fez um ramalhete para seu Joaquim.


Foi rosa branca e amarela

Azuis e vermelha carmim

Só não colheu o perfumado jasmim

Esse enfeitava a sua janela...


Nesse jardim moram flores

De cores vivas e perfeitas

Tem as mais lindas violetas

Margaridas, azaleias de todas as cores...


Encantado com a maior flor

Ele sorriu, olhou para o Sol

Como era parecido com o lindo girassol

Alegrou-se o pequeno beija-flor.



 



SEU JOAQUIM


Acorda sempre cedinho

Pega pá e enxada de jardineiro

Vai cuidar do seu canteiro

E assim segue o mesmo caminho...


Bom dia, dona, rosa e seu cravo

Aqui estou para cuidar do jardim

Olha para o amigo jasmim

Desculpa pelo meu atraso...


Começa a trabalhar concentrado

Recolhe folhas secas caídas

Deixa as flores bem coloridas

Assim passa o dia bem animado...


À tardinha, volta para casa feliz

Logo o inverno vai chegar

E com ele novas flores irão brotar

Era tudo que o velho sempre quis...


Um jardim assim bem cuidado

 Com flores felizes brotando

Com passarinho cantando

O seu dia fica mais encantado...

 





O PASSARINHO AVENTUREIRO


Assim que o dia raiava

Era aquela folia

Numa bela sinfonia

O Passarinho Aventureiro cantava.


Outros pássaros se alvoraçavam

Enquanto o Sol ia bocejando

Cada canteiro acordando

Flores e borboletas despertavam...


Em belas e felizes alegorias

Surgem os leves beija-flores

Perdidos no meio de tantas cores

Planam em lindas acrobacias...


Já desperto, o Sol foi surgindo

Secando orvalhos, iluminando o jardim

Sonolento, espreguiçava o jasmim

Saudando o dia sorrindo...


 





NESSE JARDIM


Ainda vive os sonhos de criança

A maldade por lá é impossível

Encontrar uma fada e um duende tudo é possível

Basta acreditar e nunca perder a esperança...


Lá no jardim tem sonhos e magia

Tem passarinho no aconchego do ninho

Tem um laguinho na curva do caminho

Onde brotam flores trazendo alegria...


Nesse jardim todo encantado

Tem arara livre cantando

Borboletinha colorida voando

Tem iguana verdinha chegando... 



 




NO JARDIM DE POESIA


Os bichos reagem

Atrevidos dão lição de moral

Ficar ouvindo não faz mal

São engraçados quando agem...


Falam o que vem do coração

Parecem fábulas cantadas

Daquelas bem ensaiadas

Na maior animação.


No final aquela alegria

Liam os versos, ficavam encantados

Todos eles foram bem retratados

E não sufoquei em minha poesia...


Assim dizia o atrevido sabiá

Metido a poeta renomado

Que teve seu livro publicado

E no jardim iria autografar.

 


E assim a história do jardim de conto e poesia falou de um velho jardineiro (Seu Joaquim), um sabiá forasteiro e atrevido que queria mandar e desmandar em tudo e em todos. E como todo espetáculo tem começo e fim o Sol pintou o jardim numa linda aquarela e seu Joaquim feliz fechou as cortinas, a estória terminou.

A gora é com vocês se divirtam com as aventuras desses amiguinhos que ajudaram a escrever esse livrinho. 


Autora- Irá Rodrigues






 














SINOPSE


Tudo começa quando um sabiá resolve ser dono de um jardim abandonado e começa contratando um velho jardineiro que morava numa casinha no meio das árvores que cresciam em todo o jardim.

Daí o trabalho do velho para deixar tudo da forma que o sabiá ordenava,

Enquanto o velho arrancava o mato, o sabiá viajava em sua imaginação, lá do alto de um galho ele planeja cada espaço e é o que esse livro vai te mostrar, canteiros tão especiais com ritmos e sons de poesias.

Agora entre aqui no canteiro encantado e deixe-se seduzir pelas lindas poesias, contos e versos. 




CLARITA E O JARDIM DOS SONHOS

  Sejam bem-vindos, viagem nessa jornada de curiosidades, descobertas e muitas aventuras dos bichinhos e das flores. Esse é “O Jardim dos So...