segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

AS BORBOLETAS

 


Era uma vez bem lá distante, onde morava uma família de borboletas gigantes

E que viviam felizes cultivando as mais belas flores para perfumar toda a região, além de embelezar com seus lindos coloridos.

Bem ali ao lado moravam as abelhas suas vizinhas que chegavam bem cedinho para se deliciarem com os mais adocicados néctares e fazerem o melhor mel que fornecia na colônia dos ursos.

E assim nesse encanto de cores e sabores viviam todos em harmonia.

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

AS ABELHAS

O homem fazia queimadas destruindo toda a floresta, as abelhas estavam exaustas, sem forças e muitas morrendo por causa do calor intenso. Perderam suas colmeias e precisavam fugir antes que morressem sapecadas pelas labaredas do fogo que estava consumindo tudo pela frente.

Era verão, o calor era muito, as abelhas saiam bem cedinho em busca de flores ou não poderiam produzir mais o mel e isso mataria a metade da sua colmeia. E sem comida a vida estava ficando difícil e agora para piorar o homem ataca com fogo acabando com o bem maior da natureza que são as árvores daquela floresta. Logo a floresta ficou apenas com árvores queimada e os bichinhos que não conseguiram fugir morreram queimados. A abelha rainha reuniu todas as outras abelhas e decidiram ir para o outro lado da montanha onde lá existiam flores e água a vontade e assim sem levarem nada partiram e foram viver outra história até que o homem não resolvesse usar das suas maldades destruindo a flora e a fauna.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

O RATO GIGI

 


Gigi era um ratinho cheio de estripulias, o tanto que tinha de guloso, tinha de aventuras e andava imaginando ser todos os bichos, queria ser passarinho e assim fez duas asas com penas de peru, amarrou nas costas, subiu no telhado do celeiro e se jogou achando que voaria, coitado, caiu no meio dos fardos de feno, ainda bem que era esperto e procurava lugares para realizar seus desejos malucos.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

O TAMANDUÁ

Vivia rondando o formigueiro

Só em pensar nas formigas

Com certeza um monte delas

E ficava assim o dia inteiro.

 

Ou bichinhas trabalhadeiras

Com certeza estão gordinhas

Preciso fazer um plano

Elas são muito ligeiras.

 

Cortam folhas todo dia

Parece quem não se cansam

Sabidas como elas são

Dormem em cama macia.

 

Ai se eu pudesse pegar

Apenas um monte delas

Iria me fartar

Num delicioso jantar.

 

 Autora- Irá Rodrigues

A REVOLTA DO TIMTIM

 

 

O gato chegou correndo

Invadiu logo a cidade

Nem parava para ouvir

Saia em velocidade

Queria ouvir do cão

Toda a sua verdade.

 

Numa rua sem saída

Encontrou um garoto

Perguntou se viu o cão

Um safado sem destino

O menino só lhe disse:

Sou filho de nordestino.


Esse cão aqui não vi

Só conheço o do pastor

Ele é o nosso vizinho

Conhecido por doutor

Que fala todo orgulhoso

Do seu cão labrador.


Menino me leva lá

Pela sua descrição

Esse é o cão que procuro

Comeu toda minha ração

Me deixando faminto

E partiu sem direção.

 

Posso até ser um gato

Mas também sou valente

Ele não me faz de besta

Vamos seguir em frente

Antes que ele fuja

E a minha raiva aumente.

 

Ao chegar na esquina

Bem ao lado da estação

É aquela casa amarela

Siga nessa direção

Se o cão não é o seu

Vai ser uma confusão.

 

Logo a rua se encheu

De todo lado vinha gato

Vendo a fúria do estranho

Por ali não ficou um rato

Era um corre, corre

Se escondendo no mato.

 

O gato estava furioso

Sem mesmo ter permissão

Ao avistar o safado

Deitado no seu vidão

Nem pensou duas vezes

E logo pulou o portão.

 

O safado nem notou

O gato não andava

Com seus pulos ligeiros

Parecia que ele voava

O susto foi tão grande

O cão nem esperava.

 

Ao ver a raiva do gato

Feito um monstro voador

O cão pulou a janela

Tremia de tanto medo

Embaixo da cama se enfiou

Fugindo daquele pavor.

 

O gato gritava safado

Vem aqui vou te pegar

Nas minhas garras afiadas

Ensino a não roubar

Se quer uma boa ração

Vai então trabalhar.

 

O dono do cão apareceu

E o gato gritou bravo

Não venha me tapear

E se fazer de conchavo

Traga esse cão malandro

Pra reparar o agravo.

 

Chamem logo a polícia

Esse gato enlouqueceu

Acusar o meu cachorro

Mas o que aconteceu?

Onde está meu amigo

Por aqui não apareceu.

 

O gato se enfurecia

O homem veio armado

Gritou o gato sisudo

Seu cão é um malvado

Não vai ser covarde

Matar um gato desarmado.

 

A rua estava lotada

Logo chegou o carteiro

Crianças e adultos

E até o açougueiro

Gritavam pra aquele homem

Tragam lá o trapaceiro.

 

Nisso o cão só tremia

Já virava gozação

Um homem que era valente

Perdendo até a noção

Discutindo com um gato

Isso virou humilhação.


 Entrega logo o cão

E juro eu vou embora

Ou daqui eu não saio

Disso fiquem de fora

Quero falar com ele

E tem que ser agora.

 

A polícia chegou gritando

Mande o cão aparecer

Se ele nada deve

Tudo vai se resolver

E se for o culpado

Acredite vamos prender.

 

Uma multidão se formava

De todo canto veio gente

Saia até uma prosa

Um dueto e um repente

Quando o homem Chegou

Com o cão a sua frente.


O gato se arrepiou

 Montou no lombo do cão

Agora é eu e você

Não vai ter compaixão

Ou devolve o que pegou

Ou acaba num caixão.


Era bicho de todo canto

Veio até o macaco Tião

Pulando e gritando

Arranca o coro desse cão

Outro die me atacou

E não teve compaixão.

 

 

O pobre do cão rosnava

Sem saber se defender

De tremedeira desmaiou

E foram lhe socorrer

O gato não acreditava

Que o cão iria morrer.

 

E quando deu um deslize

O cão saiu em disparada

O gato arrancou da cintura

Sua velha espingarda

O tiro nem saiu

Só uma bomba molhada.

 

Até hoje o gato procura

Aquele cão safado

E no dia que encontrar

 Deixaria esquartejado

Ladrão nenhum nessa vida

Lhe faria de abestado.

 

Autora- Irá Rodrigues

 

ELEIÇÃO NA FLORESTA

 


 

O macaco decidiu

Que seria o delegado

Para defender a floresta

Ele foi assim nomeado

Trabalhava com a lei

Por todos era respeitado.

 

Na sua festa de posse

O gato era o compósitos

O gavião cheio de prosa

O guaxinim no tambor

A raposa na guitarra

O sabiá era o cantor.

 

A noite foi animada

O macaco logo chegou

O leão estava revoltado

Aquilo ele aceitou

Quando começou a falar

A bicharada toda vaiou.

 

Se sentindo derrotado

O leão dali se mandou

Tudo voltou ao normal

E a festa continuou

Foi até o amanhecer

Assim que o Sol raiou.


Autora- Irá Rodrigues.

 

 

 

 

 

DECISÃO DE UMA GALINHA

 


 

Magrela era galinha que estava de cansada de botar ovos e nunca ser reconhecida como a melhor poedeira do terreiro. As outras galinhas por qualquer coisa faziam greve passando até uma semana sem colocar um ovo. Cansada dessa vida e vendo que suas amigas toda semana uma era escolhida para servir de almoço aos domingos, ela sendo a mais velha sabia que logo seria a sua vez e depois de ouvir uma conversa da dona do sitio, andando pulga atrás da orelha e com toda a sua experiência pensou a noite inteira e achou uma solução, não seria boba de acabar como cabidela na mesa dos patrões e antes que o Sol surgisse ela arrumou a sacola, convidou as três melhores amigas e juntas fugiram para a floresta. Magrela o que mais desejava era viver bem longe daquele terreiro e pensou: Ai se eu tivesse o poder de voar feito o urubu ou outros pássaros que voavam tão alto que sumiam nas nuvens.

E nesses pensamentos chegaram na floresta, por infelicidade as amigas resolveram retornar sem coragem de seguirem nas aventuras de Magrela e logo adiante as três foram atacadas por uma raposa esfomeada. Ao ouvir os gritos das amigas a pobre da Magrela passou mal e começou a gemer. Um urubu que por ali pousava resolveu ir ajudar.

- O que uma galinha faz nessa floresta? Indagou o urubu pousando ao seu lado.

- Eu estou viva, não venha achando que pode se banquetear- Gritou a galinha se encolhendo nos arbustos.

- Seja mais educada, eu só queria ajudar e não estou com fome para comer uma galinha tão magrela como você, não sujaria o meu bico- Exclamou o urubu batendo asas e deixando a galinha gemendo.

Nesse momento aparece um colho e vai até a galinha com muita curiosidade pergunta:

- Nunca vi uma galinha nessa floresta!

- A gora está vendo seu coelho orelhudo. Eu preciso de ajuda, estava fugindo lá do galinheiro com três amigas, elas com suas covardias resolvera retornar e foram atacadas por uma raposa sem coração.

O coelho mexeu o nariz, olhou pra os lados tudo estava calmo, então falou:

- Vejo que está mesmo assustada e tem razão, por aqui andam muitas raposas que dariam tudo por um banquete de galinhas gordas e suas amigas com certeza deixaram a raposa de barriga cheia. Por hoje el não ataca, mas amanhã tenha cuidado.

Quando de repente ouve u pedido de socorro e saem em disparada, logo adiante encontraram uma das amigas que conseguiu se salvar, ela estava muito assustada e tremia batendo o bico como se estivesse com frio.

O coelho deixou as duas protegidas num arbusto e saiu para procurar algo que ajudasse e logo retornava com ervas, as duas beliscaram e em pouco tempo estavam tranquilas. O coelho que não tinha amigos resolveu convidar as duas para ficarem em sua casa, e á se fora até o pé de uma montanha, a toca onde o coelho morava era rodeada de flores e protegida de ataques de outros animais.

 

continuar.

Autora- Irá Rodrigues.

 

 

AVENTURAS DO RATO GUI

 


 

Certa manhã o rato resolveu sair para encontrar os amigos que moravam do outro lado do jardim, como era um rato cheio de aventuras se encheu de coragem e foi até o parque, pensou ele:

- Vou tentar descobrir o mundo além dos muros, quem sabe lá fora encontro outros motivos para fazer uma viagem bem longa.

 E assim o rato nem parou na casa dos amigos, passou por um buraco no muro, do outro lado começa uma nova história cheia de travessuras.

Ao chegar do outro lado seus olhos esbugalharam diante daquela imensidão, era um parque infantil que naquele dia estava todo fechado e assim o Gui teve liberdade de percorrer cada canto, subir na roda gigante, entrar e todos os brinquedos e dormir nos carrinhos.

O rato passou tantos dias sem voltar para casa que perdeu a noção de tempo e de direção. Não sabia onde ficava a sua casa, estava muito feliz e quando conheceu uma ratinha sua felicidade foi tanta que esqueceu até dos pais e dos amigos. Agora teria a sua própria família.

Os dias se passaram, os dois não se separavam.

Uma noite chuvosa, nasceu seus seis filhotes, para proteger das enxurradas procuraram um local bem alto onde a água não chegasse e foram construir a casa dentro de um dos brinquedos.

O rato sorria aliviado e dizia:

- Não preciso de mais nada, aqui tenho tudo para ser feliz. Esse mundo é maravilhoso.

O tempo foi passando, os filhotes ficaram adultos e resolveram cada um seguir um caminho diferente, num certo dia já era verão, enquanto Gui passeava com a ratinha, ouviram uma gritaria era um corre, corre de bichos de todos os lados, logo o parque se enchia de gente arruando para abrir, o rato viu que ali não era mais seguro e resolveu partir com a ratinha. E juntos começaram uma nova jornada,

 Autora Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

AS DESCOBERTAS DE JUCA

 

 


 

 

Era verão, o dia despertou com o Sol brilhando entre as árvores que rodeava a casa da avó, primeiro dia das suas esperadas férias e Juca acorda, pula da cama, esfrega os olhos, abre a porta e corre ao encontro do avô que está no pomar cuidando de colher as frutas antes que os passarinhos deixem todas estragadas com seus bicos e com a cesta cheia entrega a mulher para fazer as deliciosas compotas que vendia em toda a região.

Depois do café Juca seguia com o avô até o local onde armazenava os cereais e quando abre a porta do grande armazém percebeu que tinha farelos por todos os lados. Logo Juca grita ao ver na travessa do telhado um rato que mais parecia um gato de tão grande.

E nem tentaram matar, o bicho era muito esperto e logo desapareceu correndo para o mato.

O avô não teve outra solução, teria que comprar uma ratoeira e se tivesse sorte aquele mesmo dia o safado do rato estaria preso.

O velho só não esperava que o rato fosse tão esperto. Armava a ratoeira com pedaços de queijo esquentado assim o cheiro se espalhava e ele com certeza seria atraído e cairia na armadilha.

O rato que não era besta, puxava o queijo com um pedaço de pau, enchia sua pança e dormia satisfeito.

Uma cobra desapercebida foi entrando no armazém sem perceber o perigo quase fica com a cauda presa, quando o rato gritou:

- Cuidado dona cobra! - Mesmo com toda a sua maldade sem ter pena dos ratos eu sou muito camarada e não deixaria que fosse morta pela ratoeira.

A cobra olhou o rato já sentindo o sabor da carne fresca, mas dessa vez teria que ser humilde e agradecer, porém saiu se dizer nada e foi avisando a todos os bichinhos que encontrava.

O fazendeiro quer pegar o rato que anda estragando seus cereais e armou uma ratoeira, precisam ter atenção e ficar longe da armadilha ou pagaremos pelas travessuras do rato.

O sapo que passava por ali foi dizendo:

Moro nesse armazém faz tempos nunca fui expulso nem faço nada para receber tal castigo. O problema é do rato ele que se cuide e não faça tanto estrago nos cereais.

O rato que tudo ouvia, pensou: Vou fazer uma armação pra esse sapo enxerido e ele com certeza vai pedir ajuda.

O sapo não aguentando os desmandos do rato saiu dali e foi se refastelar nas águas geladas do lago.

 Autora- Irá Rodrigues

 

 

 

 

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...