segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

AS DESCOBERTAS DE JUCA

 

 


 

 

Era verão, o dia despertou com o Sol brilhando entre as árvores que rodeava a casa da avó, primeiro dia das suas esperadas férias e Juca acorda, pula da cama, esfrega os olhos, abre a porta e corre ao encontro do avô que está no pomar cuidando de colher as frutas antes que os passarinhos deixem todas estragadas com seus bicos e com a cesta cheia entrega a mulher para fazer as deliciosas compotas que vendia em toda a região.

Depois do café Juca seguia com o avô até o local onde armazenava os cereais e quando abre a porta do grande armazém percebeu que tinha farelos por todos os lados. Logo Juca grita ao ver na travessa do telhado um rato que mais parecia um gato de tão grande.

E nem tentaram matar, o bicho era muito esperto e logo desapareceu correndo para o mato.

O avô não teve outra solução, teria que comprar uma ratoeira e se tivesse sorte aquele mesmo dia o safado do rato estaria preso.

O velho só não esperava que o rato fosse tão esperto. Armava a ratoeira com pedaços de queijo esquentado assim o cheiro se espalhava e ele com certeza seria atraído e cairia na armadilha.

O rato que não era besta, puxava o queijo com um pedaço de pau, enchia sua pança e dormia satisfeito.

Uma cobra desapercebida foi entrando no armazém sem perceber o perigo quase fica com a cauda presa, quando o rato gritou:

- Cuidado dona cobra! - Mesmo com toda a sua maldade sem ter pena dos ratos eu sou muito camarada e não deixaria que fosse morta pela ratoeira.

A cobra olhou o rato já sentindo o sabor da carne fresca, mas dessa vez teria que ser humilde e agradecer, porém saiu se dizer nada e foi avisando a todos os bichinhos que encontrava.

O fazendeiro quer pegar o rato que anda estragando seus cereais e armou uma ratoeira, precisam ter atenção e ficar longe da armadilha ou pagaremos pelas travessuras do rato.

O sapo que passava por ali foi dizendo:

Moro nesse armazém faz tempos nunca fui expulso nem faço nada para receber tal castigo. O problema é do rato ele que se cuide e não faça tanto estrago nos cereais.

O rato que tudo ouvia, pensou: Vou fazer uma armação pra esse sapo enxerido e ele com certeza vai pedir ajuda.

O sapo não aguentando os desmandos do rato saiu dali e foi se refastelar nas águas geladas do lago.

 Autora- Irá Rodrigues

 

 

 

 

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