Nem bem um
fiozinho de sol surgia
Ele voava ultrapassava o mar
Na janela pousava era aquela alegria
Cantava declamando versos de amar...
O passarinho
tinha muitas amiguinhas
E não se contentava em cantar com exclusividade
Depois de cantar voava para as suas conversinhas
Mas o passarinho não sabia dizer a verdade...
Sua amada
acostumada a ser despertada
Pelo inebriante canto do passarinho
Acorda tarde triste e desanimada
Sem mais esperar o seu carinho...
E aquilo que
se dizia amor desapareceu
Feito pássaro em gaiola aberta
Tudo isso aconteceu depois que conheceu
A maldade de uma coruja velha...
Hoje fica
apenas a saudade
O passarinho com certeza não volta mais
Resta a sua amada viver a realidade
Isso sim será o melhor que ela faz.
Ou quem sabe
deixando a janela aberta
Um novo passarinho possa resolver cantar
É Natal tempo de ser feliz e na certa
A felicidade e o canto possam voltar...
Irá
Rodrigues
DIRETORA INTERNACIONAL DA DIVISÃO DE
LITERATURA INFANTO - JUVENIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário