terça-feira, 19 de agosto de 2025

CORDEL DOS BICHINHOS

 

 


1

Para escrever esse cordel,

Muitas parcerias busquei

No jardim confabulando,

Muitos amiguinhos encontrei

Então me sentei no chão

E com eles planejei.

2

Vamos lá criançada

Descobrir a diversidade

Leia com muita atenção

Mate a sua curiosidade

Os bichinhos que estão aqui

Alguns não conhece a cidade.

3

Saia pelo jardim

Tem formiga fazendo farra

Borboletas beijando flores

Tem o canto da cigarra

Ande com muita atenção

Ou na minhoca se esbarra.

4

Venha nessa viagem

Vamos juntos encontrar

O bichinho que rasteja

E aquele que sabe voar

É só se deitar no chão

E no cordel viajar.

 

 

5

O beija-flor para ajudar

Fez uma investigação

Até os passarinhos

Tiveram participação

No final fizeram festa

E não faltou animação.

6

Os bichinhos chegavam

A centopeia pediu licença

Agora prestem atenção

Aqui se respeita a diferença

Inseto ou bicho grande

Podem marcar presença.

7

Vejam como é belo

Tudo que pode existir

As belas borboletas

No mesmo lugar vão dormir

E se o inverno é forte

Elas não vão resistir.

 

8 

Hora da escola

Chega o sapo Keké

Vestindo roupa nova

E esqueceu de lavar o pé

Gritou lá no fundo

O temido jacaré.

9

A girafa foi entrando

Toda desengonçada

Trazia na sacola

Uma suculenta salada

Colocou na carteira

E pegou a tabuada.

10

A professora era a raposa

Entrou trazendo na mão

Caneta, caderno e giz

E um pequeno bastão

Quando entra atrasado

O tamanduá Gastão.


11

A macaca chegou gritando

Para a aula não começar

Precisava acudir o elefante

Que no rio foi se banhar

Já vou logo avisando

O melhor é esperar.

 

12

A professora contestou

A aula vai começar

A manhã passa ligeiro

Não podemos esperar

Ele que tome  banho

Quando a aula terminar.

13

Todos concordaram

A aula enfim começou

A professora explicava

Quando o papagaio entrou

Fez aquele estardalhaço

Com um grito avisou.


14


Curupaco, papaco

Corram para socorrer

O elefante atolou na lama

Nem consegue se mover

Se não correr agora

Nosso amigo vai morrer.

 

15

Foi aquela confusão

Saíram em disparada

Só ficou na escola

A professora, coitada

Sem saber o que fazer

Ficou de mão atada. 

16

Borboleta no casulo

Naquele canto guardado

Deixou de ser lagarta

Toma um susto danado

Olhou a professora e disse:

Nossa! Que mundo gelado.

17

Passei dias no escuro

E aqui vim despertar

Foi o maior espanto

Agora posso voar

A lagarta que dormiu

Onde foi parar?

18

A borboleta caiu no pranto

Medo do mundo lá fora

Tudo era tão estranho

Encolhe-se num cantinho

Desconsolada só chora.

19

Aparece uma lagarta

Você vai aprendendo

Um dia foi uma lagartinha

Com o tempo foi crescendo

É a lei da natureza

E vai se desenvolvendo.

20

Olhe as flores no jardim

Voa, vá se divertir

Com a beleza de cada flor

Você vai se distrair

Logo outras vão chegar

E o jardim vão colorir.

21

Quem dera se eu pudesse

Sair nas flores dançando

Enquanto as borboletas

Por elas saem bailando

Enquanto sou lagarta

Por aqui vou me ficando.

22

Borboletas voam livres

Lagarta anda no compasso

Uma hora ela se transforma

E ganha outro espaço

Por enquanto você voa

Vou seguindo meu passo.

 23


Borboleta na floresta

Vive muito contente

É o mais lindo jardim

Tudo aqui é diferente

Todo dia tem festa

Dizia ela sorridente.

24

Vivendo como lagarta

Era o maior padecer

Aqui tenho felicidade

Flores brotam ao amanhecer

Posso voar sem cansar

Adormeço no entardecer.

25

Nesse jardim encantado

aparece a joaninha

Com roupas coloridas

Cheia de bolinha

A chuva chuviscando

Abre logo a sua sombrinha.

26

Chegando o inverno

O dia acordou frio

A borboleta se recolheu

O beija-flor fechou o bico

A lagarta nem se mexeu

A joaninha sem sombrinha

Numa flor se escondeu.

27

O vento passou soprando

Despertou o bem-te-vi

Que cochilava no ninho

Coitado do colibri

Impaciente gritava

Eu preciso ir ali.

28

E a chuva chuviscava

O céu ficou nublado

O Sol nem apareceu

Grita o pardal agitado

Na folia com os filhotes

Batucava no telhado.

29

 

Na caatinga se encontra

Bichos bem atrevidos

Tem até o bicho pau

E os gafanhotos esquisitos

O camaleão e o teiú

Amigos bem parecidos.

30

 

Falando de passarinhos

Tem até os seresteiros

Cantam estufando o peito

Parecem uns violeiros

E tem aqueles especiais

No canto são forrozeiros.

31

 

Tem bichos que rastejam

Como a cobra traiçoeira

Se vê um pobre sapinho

Dormindo de bobeira

Num bote abre a boca

A bicha é bem ligeira.

 

32


Começa uma confusão

O calango sai gritando

Corra dona sabiá

O sapo tá agonizando

Diz que tem herança

Para quem vai deixando?

33

A sabiá é enfermeira

Um chá foi preparado

O sapo coaxava e gemia

Precisava ser curado

Levaram para o hospital

O pobre estava arrasado.

 

34

O doutor macaco chegou

Pode entrar sapo José

Sente e tire o sapato

Subiu cheiro de chulé

O doutor saiu correndo

Antes que tirasse o outro pé.

35

O hospital estava lotado

O pato estava resfriado

O porco com febre alta

O peru com o pé quebrado

O tamanduá só gritava

Eu estou esfomeado.

 

36

Tinha remédio na floresta

E ficava bem distante

Precisava ir falar

Com um amigo gigante

Não falo do macaco

E sim do elefante.

37

 

Lá encontra a cura

No reino da bicharada

Chega o papagaio fofoqueiro

E a hiena engraçada

Começa então o trabalho

Nessa floresta encantada.

 

38

 

No alto de um lajedo

Mora a formiga Josefina

Desfilando pelos caminhos

Com sua cintura fina

No meio de outras formigas

Ela parecia uma menina.

 

39

Trabalhar, nem pensava

Cedo sai do formigueiro

Encontrar com as amigas

Passeiam o dia inteiro

Foram encontrava o grilo

Na floresta tocando pandeiro.

40

Lhe arranjaram um noivo

Era o formigão José

Trabalhador como era

Cedinho estava de pé

Convidou a Josefina

Para tomar um café.

41

Era o dia do casamento

Josefina até se animou

A casa estava arrumada

Quando o noivo se anunciou

Que era chegada a hora

Enfim, ela se casou.

42

Não foi o que esperava

O formigão era trambiqueiro

Saía com outras formigas

E passava o dia inteiro

A noite quando chegava

Tinha um péssimo cheiro.

43

Sem aguentar essa vida

Josefina se separou

Voltou para casa dos pais

Triste pelo que passou

Chamou a mãe e avó

E tudo ela relatou.

 

44 

O sapo na beira do lago

Todo dia de manhãzinha

Começa a cantoria

Para atrair a sapinha

E assim todo empolgado

Canta até a tardezinha.

45

 

Quando chega o sapo Leco

Vestido com elegância

É motivo do sapo Zé

Receber com arrogância

Os dois são rivais

Desde o tempo da infância.

 

46 

Quando ainda eram girinos

Se um gostava de viola

O outro logo implicava

E mostrava sua radiola

Se o Zé chegava perto

Ele escondia numa gaiola.

47

 

Se tinha festa na lagoa

O Leco era sanfoneiro

Zé arranhava o violão

Só sabia bater pandeiro

Mesmo com tanta disputa

Era festa o dia inteiro.

 

48

 

O banquete era fartura

E sempre saia uma briga

O Leco sempre trazia

Um banquete de formiga

Era motivo do sapo Zé

Empanturrar a barriga.


49

Hoje são sapos adultos

Disputam até a namorada

Chega à sapinha Lily

Muito desapontada

Querendo distância dos dois

Foi embora pela estrada.

 

50

Numa tarde ensolarada

Chega apressado o gavião

Trazendo um telegrama

Do senhor rei leão

Gritava: Tomem cuidado

Com o macaco sabichão.


51

Na gruta de um lajedo

Dona onça morava

Tomou uma decisão

Na briga não entrava

Se um amigo precisasse

Com certeza não ajudava.

52

A girafa do alto olhava

O rinoceronte preguiçoso

Com aquele barrigão

Comia um jantar gostoso

Só pensava em comer

Era um bicho guloso.


53

Aquela manhã choveu

O sapo foi passear

Lá dos lados do riacho

Onde pretendia morar

Encontrar uma sapinha

E com ela se casar.

 

54

Era um sapo atrapalhado

Mas nunca lavava o pé

Qual noiva iria querer

Com esse cheiro de chulé

Dizia todo animado

O temido do jacaré.

 

55

 

O sapo chefe resolveu

Mandar um recado urgente

O sapo José era atrevido

E muito menos inteligente

Melhor ficar afastado

E não se fazer de valente.

 

56

 

No lago ele não ficava

Aquele lugar era sagrado

Sapo nenhum moraria ali

E logo seria espantado

Se o sapo José aparecesse

Num porão seria trancado.

 

57

A chuva caia calma

A natureza toda acordada

Passarinhos festejando

A onça estava deitada

Quando tomou um susto

Com aquela trapalhada.

58

 

O urubu olhou pro céu

Gritou com aflição

O Sol ainda dorme

Prestem bem atenção

Olha a agonia do sapo

Com a sua exibição.

 59


Começa aquela folia

Bichos saindo apressados

Outros saindo da toca

Os macacos desesperados

Corram, se protejam

Ou serão encurralados.


60


O bicho chegava enfezado

Pisando com força no chão

Quem quiser se proteja

Olha a cara do leão

Já vou pra bem longe

Gritou o velho gavião.

61

Os bichinhos se reuniram

Era dia de festa

Colheram pinheiros

Enfeitaram a floresta

A sabiá queria ser rainha

Colocou uma estrela na testa.

62


Chamaram os vaga-lumes

Pois era o Natal

Queriam muitas luzinhas

Naquela noite especial

Quando chega o grilo

Nas asas de um pardal.

63

 

Foram armar o presépio

Era forte a animação

Colocaram na manjedoura

Sementes daquele chão

Os passarinhos cantavam

Cheios de emoção.

64

Abelhinhas traziam mel

O gavião deu um conselho

Fiquem de olho nas cenouras

Vejam, lá vem o coelho

O gato foi fiscalizar

Na janela ficou de joelho. 

65


A formiga Josefina

Querendo sair de casa

Precisava passear

Convidou a joaninha

Para irem a algum lugar

No shopping logo entraram

Sapatos foram comprar.

 66

Passearam pela cidade

E foram para a floresta

O dia estava lindo

Era uma grande festa

Vestir uma linda roupa

Ser a estrela da seresta.

67 

De longe avistaram

O temido tamanduá

Correram e se esconderam

Na casa de dona preá

Foram tomar café

Com a amiga sabiá.

 68


A formiga estava feliz

Com a amiga generosa

Enquanto a joaninha

Estava num canto chorosa

O pardal entrou correndo

Lhe trazendo uma rosa.

 69

A preá disse meninas

Vamos esperar a hora

Assim que anoitecer

Levo as duas embora

Por enquanto, paciência

0 perigo ronda lá fora.

 70

O rato vivia sozinho

Numa velha olaria

De claridade só a Lua

Ali não tinha energia

Mas nada lhe faltava

Nem paz e nem alegria.

 

71

 

Certa noite Tião pensou:

Nos amigos do passado

Seu primo o Gumercindo

Que sempre será lembrado

Moravam sempre juntos

Naquele velho sobrado.

72

 

Tinha a ratinha Rita

Que se lembrava também

Ela partiu pra cidade

Buscando o que lhe convém

Hoje vive na riqueza

Exibindo tudo que tem.

73

 

Diz morar em mansão

E tem sua independência

Um jardim todo florido

Uma bela residência

A força que ele sentia

Era a sua resistência.

 

74

 

Vivendo na vida simples

Tião de tudo lembrava

Dos seus pais que sumiram

E da fome que passava

Mas era feliz assim

E nada na vida trocava.

 

75

 

Só esperava encontrar

Uma ratinha pra  casar

Iria pra outra cidade

Onde esperava encontrar

Sozinho nessa vida

Não iria continuar.

76

 

Partiu para a cidade

Logo viu uma donzela

Era a ratinha mais linda

Sentada numa janela

Na orelha ela tinha

Uma flor amarela.

77

 

Foi amor logo de cara

Os olhinhos se encontraram

Em menos de um dia

Os dois se casaram

E assim viveram felizes

Do jeito que planejaram.

 

78


O bem-te-vi acordou

Cantar era o que  resta

Um dia foi prisioneiro

E fugiu para a floresta

Espalhando o convite

Querendo fazer a festa.

79

E grita a saracura

Lá no meio da mata

Corram venham ver

O casamento da barata

O bem-te-vi vai cantar

No casamento da chata.

80

O pobre do noivo magrelo

Parece que passa fome

De tão desconsolado

Esqueceu até o nome

Faz dias que o pobre

Nem um mosquito come.

 81

O sapo de longe olhava

Preciso ir ao mercado

Comprar um belo besouro

E mosquito bem temperado

Para alimentar o noivo

Antes que caia desmaiado.

82

O coelho nada perdia

Em tudo enfiava o nariz

Chegou todo engomado

Com sapato de verniz

Disse com toda certeza

O noivo é um infeliz.

83

O urubu chegou empolgado

Com sua pena brilhante

Se achando ser o rei

Querendo ser elegante

Mas ali todos sabiam

Era um moço arrogante.

84

O gavião foi chegando

Com a sua exuberância

O urubu se mandou

Levando junto a arrogância

O papagaio grita: paco, papaco

Eita! Quanta ignorância.

85 

O camaleão fez uma festa

Convidou   o gambá

Mandou que o teiú

Fosse comprar guaraná

No caminho se descuidou

Deixou na casa do sabiá.

86

Era aniversário do preá

Chegou apressado o gato

A tartaruga lerdada

Ficou cuidando do rato

Não iria deixar sozinho

Com ele fez um trato.

87

A cigarra não apareceu

Foi cantar na cidade

O grilo veio avisar

Cheio de felicidade

Assim ele ´poderia

Ser cantor de verdade.

88

Sempre quis ser cantor

No seu cri...cri. agoniado

Espantou quem veio a festa

E o pobre foi vaiado

O cachorro correu atrás

Pegaria aquela ousado.

89

Um passeio foi organizado

Foram conhecer a floresta

Ao chegarem numa clareira

Encontraram uma grande festa

Disse a lagartixa animada

Comer e beber é o que resta.

90

Todas foram recebidas

Depois do café, seguiram viagem

Colocaram a mochila nas costas

Em destino a qualquer paragem

Quando encontraram a barata

Com toda a sua malandragem.

91

Ao atravessarem um rio

Foram levadas pela correnteza

Ao chegarem do outro lado

Se encantaram com a natureza

Deitaram-se no meio das flores

Um paraíso de beleza.

92


O Sol nem apareceu

Grita o pardal agitado

Na folia com os filhotes

Batucava no telhado

Quando chega o morcego

Gritando atrapalhado.

93 

Falando de passarinhos

Tem até os seresteiros

Cantam estufando o peito

Parecem uns violeiros

E tem aqueles especiais

No canto são forrozeiros.

 94

Tem bichos que rastejam

Como a cobra traiçoeira

Se vê um pobre sapinho

Dormindo de bobeira

Num bote abre a boca

A bicha é bem ligeira.

 95


Começa uma confusão

O calango sai gritando

Corra dona sabiá

O sapo tá agonizando

Diz que tem herança

Pra quem vai deixando?

 96


A sabiá como enfermeira

Um chá foi preparado

O sapo no canto gemia

Precisava ser curado

Levaram para o hospital

O pobre se sentia arrasado.

97

O doutor macaco chegou

Pode entrar sapo José

Sente e tire o sapato

Subiu um cheiro de chulé

O doutor saiu correndo

Antes que tirasse o outro pé. 

98

O hospital estava lotado

O pato estava resfriado

O porco com febre alta

O peru com o pé quebrado

O tamanduá só gritava

Eu estou esfomeado.

99 

Tinha remédio na floresta

E ficava bem distante

Precisava ir falar

Com um amigo gigante

Não falo do macaco

E sim do elefante. 

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Lá encontra a cura

No reino da bicharada

Chega o papagaio fofoqueiro

E a hiena engraçada

Começa então o trabalho

Nessa floresta encantada

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No alto de um lajedo

Mora a formiga Josefina

Desfilando pelos caminhos

Com sua cintura fina

No meio de outras formigas

Ela parecia uma menina.

 

102

Trabalhar, ela nem pensava

Cedo saía do formigueiro

Foi encontrar as amigas

Ficava lá o dia inteiro

Quando viu o grilo

Feliz tocando pandeiro.

103

Logo arranjaram um noivo

Era o formigão José

Trabalhador como era

Cedinho estava de pé

Convidou a Josefina

Para tomar um café.

104

Era o dia do casamento

Josefina até se animou

A casa estava arrumada

Quando o noivo se anunciou

Que era chegada a hora

Enfim, ela se casou.

105

Não foi o que esperava

O formigão era trambiqueiro

Saía com outras formigas

E passava o dia inteiro

A noite quando chegava

Tinha um péssimo cheiro.

106

Sem aguentar essa vida

Josefina se separou

Voltou pra casa dos pais

Triste pelo que passou

Chamou a mãe e avó

E tudo ela relatou.

107 

Querendo sair de casa

Precisava passear

Convidou a joaninha

Para irem a algum lugar

No shopping logo entraram

Sapatos foram comprar.

108

Passearam pela cidade

E foram para a floresta

O dia estava lindo

Era uma grande festa

Queria uma linda roupa

Seria estrela da seresta.

109

De longe avistaram

O temido tamanduá

Correram e se esconderam

Na casa de dona preá

Foram tomar café

Com a amiga sabiá.

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A formiga estava feliz

Com a amiga generosa

Enquanto a joaninha

Estava num canto chorosa

O pardal entrou correndo

Lhe trazendo uma rosa.

 

 

 

 

 

 

 

IRÁ RODRIGUES,

Professora aposentada, licenciada em geografia, contadora de história, autora de doze livros infantil editado aqui e em Portugal. Condecorada com título Monteiro Lobato, participação em várias antologias infantil.

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

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