A SAPINHA KEKA

 

A SAPINHA KEKA

A mamãe sapinha colocou seus ovinhos na beira do lago, vieram as enchentes, todos os ovinhos foram arrastados, apenas um ovinho ficou enganchado nas ramagens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Certa tarde, o Sol muito quente, o ovinho se romperam, o sapinho pulou de dentro.

 

 

 

 

 

 

Arregalou os olhinhos, olhou aquele mundo tão grande e se assustou:

- Como vou morar nesse mundo; eu tão pequenino, não vou sobreviver. Pensou triste o sapinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De repente sentiu calor, precisava se banhar, entrou na água clara e fria. Hum! Que delícia poder nadar. Pensou feliz nadando tranquilo. Quando viu um outro sapinho um pouco maior que ele. Que alegria! Não estou sozinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os dois se abraçaram, ali nascia a verdadeira amizade de irmãos.

Passavam as horas brincando na água, cansados saíam a procura de um inseto para matarem a fome.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois se deitavam na vegetação e cochilavam nas sombras. Pareciam crianças aventureiras, adoravam brincar entre as flores na beira do lago, era um pula daqui escorrega de lá. Depois, cansados pulavam nas águas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Certo dia, o sapinho Tinoco bem esperto chamou o irmão e foram conhecer a floresta. Enquanto andavam, novos animais encontravam, seguiam com cuidado, quando viram um tatu que foi bem amigo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Cuidado! Aqui não é lugar para sapinhos passearem, podem ter o azar de encontrar a dona cobra, com certeza serão servidos no almoço.

O medo tomava conta dos dois, mas a curiosidade era bem maior.

Deixando o Tinoco e Zarolho desconfiados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dona coruja, lá do alto deu-lhe um aviso:

-Sigam esse caminho, logo adiante passa um rio, saiam correndo da floresta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi aquela correria, o tempo passava, o Sol esquentava.

- E o rio, onde foi parar? Perguntou Tinoco.

- Não sei! Não sei! – respondeu zarolho.

 

 

 

 

No final da tarde, avistaram o grande rio, foi aquela alegria, lembrando dos conselhos que receberam.

 Os dois só saíam da água a noite para caçar alimentos e voltavam correndo para se protegerem.

 

 

 

Morando no rio por muito tempo. Já adultos, ficavam cada vez mais entediados. Era hora de fazerem outra viagem.

Na descida do rio, encontraram outros sapos, formando assim, uma grande família.

 

 

 

 

 

- Aqui é muito bom, às vezes sinto saudades daquele lugar onde nasci e encontrei você. Disse Tinoco.

- Não conheci meus pais, você é a minha família, agora temos outros amigos. Disse o sapinho Zarolho.

- Preciso voltar naquela floresta, rever dona coruja e seu tatu-Disse Tinoco.

 

 

- Vou ficar aqui com os novos amigos, respondeu o sapinho Zarolho, aproximando-se de uma linda sapinha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tinoco vivia insatisfeito, se despediu, pegou uma mochila colocou nas costas e partiu em busca do seu destino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas que destino esperava o sapinho Tinoco?

 Estou curiosa, qual será esse destino que Tinoco vai encontrar?

Para saber isso será numa outra história.

 

 

Irá Rodrigues