segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

O VELHO PESCADOR

  


Todos os dias lá estava ele sentado sozinho na beira do grande rio, sacola do lado, anzol atiçado na água e nada conseguia pescar e assim era a rotina daquele velho pescador.

No mesmo lugar ele se sentava, olhar perdido no horizonte, nem um lambari conseguia pegar para o seu almoço, por ali mesmo comia um punhado de farinha seca, bebia água do rio e sentava na sombra até a hora de voltar para casa.

Sacola nas costas, anzol no ombro lá seguia cabisbaixo fazendo o mesmo caminho todos os dias.

Um dia de tão desanimado de jogar o anzol e nada pescar ele decidiu ficar um bom tempo sem voltar e assim fez.

Até que as trovoadas vieram, o rio chegou água nova, o velho pegou o anzol e seguiu até o rio de longe avistava os saltos dos peixes e ficou todo animado.

Aquele dia pegou tantos peixes que precisou procurar ajuda para transportar.

E assim ele retornava todos os dias, pescava e saia distribuindo pela vizinhança.

 

 

 

Autora Irá Rodrigues

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AS PIPAS