sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A FORMIGUINHA LILI








Trabalhava, trabalhava a cigarra sempre criticava, pois passava o dia cantando e não precisava se esforçar tanto quanto a boba da formiga Lili.- dizia a cigarra na maior preguiça da vida.
Do alto das árvores a cigarra gargalhava enquanto lá embaixo a formiguinha cortava e carregava folhas para a sua casinha, precisava armazenar comidas, pois logo o inverno iria chegar, e se saísse para cortar a correnteza poderia carregá-la e morreria afogada, mas a cigarra nunca entenderia todo o seu esforço.
- Como consegue trabalhar tanto assim de sol a sol até a noite você corta e carrega folhas.
A formiga nada respondia com sua carga pesada seguia seu caminho. Já andava revoltada com tanta preguiça da cigarra e ainda criticava por trabalhar tanto assim.
 Já sei vou mudar de caminho, assim ela para de me perturbar, pensou a formiga. No dia seguinte bem cedinho tomou outra direção, não mais viu a cigarra e trabalhava tranquila sem ser perturbada.
A cigarra percebendo o sumiço da formiga chamou as outras cigarras. Alguém de vocês viu a formiga Lili  por ai, pois faz dias que não passa por estes lados. Quis saber morrendo de curiosidade.
 As cigarras que não gostava muito da curiosidade da amiga foi logo dizendo:
- Com certeza está descansando, ela trabalha muito e precisa de umas férias.
- Ou será que ficou doente, foi pisada por um animal grande, ou encontrou um tamanduá faminto, continuava a cigarra desfiando a sua curiosidade.
O dia nem bem despertava lá estava a cigarra em sua cantoria, mas sempre se lembrava da formiga, os dias passaram o inverno estava para chegar, o vento do norte assobiava avisando que todos se protegessem, pois o inverno seria rigoroso. Um mês depois do sumiço da formiga ela resolveu ir cortar as ultimas folhas de uma viçosa roseira que ficava ao lado da árvore da cigarra, com certeza aquela noite mesmo a chuva cairia e por muitos dias ficaria em sua casinha sem colocar um pezinho de fora. E lá se foi à formiga, não viu a cigarra por perto nem ouviu a sua cantoria, cortou, cortou, carregou, carregou a noite chegou apressada foi se abrigar, olhou tudo a sua volta despediu-se do sol fechou a portinha e foi se juntar aos seus filhotes.

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