quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O TOMATE...





 


Vermelho de raiva
Olha para a berinjela
Que roxinha de curiosidade
Quer saber da novidade...







 O quiabo magrelo
Também quer saber
E pergunta de uma vez
Para poder entender...

Ora! Ora!  Vocês não correm perigo
Eu sim logo, logo vou ser colhido.
Já pensaram no meu destino
Machucado, processado, enlatado.
Depois vendido em supermercado...

O pimentão que a tudo assistia
Eu também vou ser colhido
Numa banca vou ser exibido
Pegam-me, olham admiram.
Numa salada vou ser servido...

A  cenoura balança suas folhas
Vocês reclamam,  reclamam
E quem vive enterrada sem respirar
Melhor ser logo colhida
E numa feira ser vendida...

E o tomate grita desesperado
Vem ai o batalhão
A colheita vai começar
Ai meu Deus que aflição...

Ai! Grita o tomate a ser arrancado do pé
Sem saber o que aconteceu no chão ele foi jogado
Melhor mesmo ficar ali
E por um pássaro ser devorado...

E assim todo contente o tomate tinha certeza
Suas sementinhas  naquele solo vai germinar
E novas plantinhas irão brotar...

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