quarta-feira, 25 de julho de 2018

A ONÇA DIFERENTE





Era uma vez, enquanto todos estavam sentados a sombra de uma palmeira que ficava em frente à casa do Godofredo, um macaco respeitado e temido por toda a região,  olha que aparece uma onça.
- Que lugar lindo! Era o que eu procurava para viver, muitas flores, ar puro, lindas árvores  dando essa deliciosa sombra. Suspirou a onça, - Aqui posso viver tranquilamente  em paz – Concluiu a onça entusiasmada bate palmas:- Quem está por ai?
- Oras aqui é mesmo tranquilo a  porta aberta e ninguém, com certeza está abandonada, alguém saiu tão apressado que deixou tudo arrumadinho. A onça espreguiçou, esticou as pernas, passeia pela sala e nem sinal de que alguém morasse ali naquela casinha tão confortável.
Ficarei aqui, se reclamarem eu saio e procuro outro lugar- Pensou a onça, encantada com aquela casinha.
- Oba! Tem água fresquinha na moringa, frutas e panelas no fogão. Vou dar uma espiadinha no que tem para comer.
E foi até o fogão destampou as panelas. Hum!  Carne cheirosa. Sem pensar no perigo comeu tudo e ainda emborcou as panelas. Quando estava pensando em tirar uma soneca, uma batida na porta dos fundos fez com que a onça desse um pulo e ficasse atenta.
- Saia já daqui sua onça maldita, gritou o macaco avançando furioso contra a onça. Aqui é um lugar tranquilo onde as crianças brincam sem medo de serem atacados. Não admito esse seu atrevimento. Saia! – Gritou o macaco seguido dos outros que acabaram de entrar.
A onça ainda tentou se explicar:- Não se exalte senhor macaco, deixe-me explicar, eu sei que sou temida por ser uma onça, acredite eu sou uma onça diferente, não gosto de fazer maldades  procuro apenas um lugar tranquilo para viver os meus últimos dias de vida. Eu já sofri muito até os meus dentes eu perdi, portanto não sou ameaça pra ninguém. Disse a onça com olhar baixo de tristeza.
- Não cairemos em suas conversas, pode sair daqui correndo ou serei obrigado a convocar todo o reino dos macacos para lhe atirar bem longe que não saberá mais o caminho de volta. Gritou o macaco Godofredo.
A onça de cabeça baixa e sem mais argumento saiu, na porta ainda virou-se:- Nunca vou ter amigos, acham que por ser onça sou malvada.
A noite chegando a onça foi se esconder entre as flores do vasto jardim dos macacos, ali dormiria e na manhã seguinte sairia em busca de outro lugar tranquilo para passar seus últimos dias. - Aqui seria tão bom!- Pensa com olhar sonhados.
Na manhã seguinte quando Godofredo se levantou para surpresa lá estava a onça brincando e se embolando com as crianças que riam felizes montando nas costas da grande fera.
Godofredo balançou a cabeça, alisou  os bigodes, essa parece mesmo ser uma onça diferente, se fosse feroz não iria brincar assim como se fosse uma das crianças.
Como a sua palavra  era obedecida por todos da região resolveu convocar uma reunião e aceitar que a onça morasse ali na casinha que ficava na beira do lago bem ao pé da montanha.
E assim por muitos anos a onça viveu cuidando das crianças levando-as para passearam e protegendo contra os perigos da floresta,
Enfim essa era uma onça diferente...


terça-feira, 24 de julho de 2018

ABELHINHA ABELHUDA









Era uma vez uma abelhinha que nada fazia e tudo queria saber, assim ficava se metendo em todas as colmeias.
Todas as manhãs antes que o sol acordasse ela voava até o jardim onde milhares de abelhas trabalhavam nas flores mais doces, a abelhinha abelhuda deitava nos galhos, assim que o baldinho se enchia ela corria e lambia o néctar colhido.
- Você não tem vergonha?-  gritavam as outras abelhinhas. Todo mundo trabalhando e você nessa boa vida e ainda vem lamber o que colhemos.
A abelhinha abelhuda não ligava e continuava brincando com a s flores.
- Deve ser expulsa da colmeia- Disse uma abelha mais velha.
- Concordamos- Gritaram as outras.
E começou aquele zummmmmm......zummmmmm,
Hora de voltarem para casa. Na manhã seguinte, saíram para  mais um dia de batalha, a abelhinha abelhuda seguia toda empolgada fingindo que iria trabalhar, mas a verdade era que ela não sabia colher o néctar bom  para fazer o melhor mel da região.
Nesse dia a rainha resolveu acompanhar as suas operárias, a abelhinha teria que trabalhar ou seria expulsa, então começou a coleta.
-  Precisa aprender, todas as outras bem mais jovens são verdadeiras operárias, você tem duas opções ou aprende ou vai ser expulsa da colmeia. Gritou a rainha nervosa.
Com medo de ser expulsa ela saia todos os dias, bem ligeira colhia o néctar das flores de mamoeiro por serem bem docinhas, com seu ferrão longo elas conseguia colher mais que as outras e logo seu baldinho se enchia.
E assim a abelhinha abelhuda passou a ser a mais querida de toda a colmeia...



Autoria- Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil


NO TEMPO DA VOVÓ



No tempo de muitas avós
Não tinha novela, nem televisão.
Não tinha computador
Mas tinha muita diversão
Tinha tanto amor
Que nem cabia no coração.
Tinha tantas brincadeiras
Passa Anel
Amarelinha
Peteca
Esconde-Esconde
Boca de forno
Pular Corda
Brincar de rodas
Contar história
A noite chegava
A criançada se animava
Na sala todos ficavam
E muitas historinhas se contavam...

Autoria- Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...