quinta-feira, 4 de setembro de 2025

CRIANÇAS

 


 

Deus faz tudo tão perfeito

 Planta na criança a inocência 

Na natureza a beleza das flores

No adulto a maturidade

Pra saber viver direto.

 

 

Planta no mundo a esperança

 Rega a vida com a paz

E deixa que o nosso futuro

Esteja nas mãos da doce criatura

Que se chama criança.

 

 

Onde todas merecem proteção

Infelizmente os adultos ignoram

Mas Deus está sempre protegendo

O futuro dessa nossa nação.

 

Muitas crianças perdem o direito de sonhar

Hoje pode ter o rosto sujo da desilusão

Mas amanhã só o tempo dirá

Feliz dia da Criança

Que nunca perca a esperança.


Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

VEM COMIGO


 

Pular corda

Ir ao parque

Ri gostoso

Sentar na grama

Contar piada

Fazer até palhaçada...

Vem comigo...

Comer pipoca

Doce 

Caramelada

Tomar sorvete

Fazer bagunça

Virar criança...

Gritar sem medo

Subir em árvores

Soltar pipa

Colorir a vida...

Vem comigo!

Distribuir alegria 

Ouvir o canto

De um bem te vi

E até uma cotovia...

Vem comigo

Brincar de roda

Ser ciranda

Ser eu

Ser você

Ser toda criançada...

 

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

FINAL DE INVERNO

 


 

Quando o dia acordou, os passarinhos começaram a suas cantorias, as árvores vestidas a rigor para a grande festa. O Sol se espreguiça cuspindo seus raios luminosos entre os galhos fazendo bordados no chão deixando os canteiros todos iluminados.

Os bichos acordam, uns espreguiçam outros aparecem nas janelinhas das suas tocas, a raposa abre a boca bocejando e reclamando que ainda era cedo para toda aquela folia dos passarinhos. Logo a coruja sai do buraco trazendo os filhotes para se aquecerem ao sol. Dona brisa começa a varrer as folhas secas que cobre o chão. Os coelhos que nada fazem correm para a horta de dona macaca e começam a devorar as cenouras fresquinhas.

A natureza inteira desperta, o riachinho canta, os peixes fazem cambalhotas pulando na correnteza como verdadeiros bailarinos.

A andorinha sacode as asinhas estica as pernas, molha o bico numa gota de sereno e começa a sua serenata entre um canto e outro enche o papo com semente de capim. O macaco Julião chega trazendo um cacho de bananas maduras para alimentar sua família, enquanto comem jogam as cascas lá embaixo onde formigas bundudas já esperam ansiosas pelo delicioso banquete.

Na porta do cogumelo a joaninha admira uma borboleta que se liberta do seu casulo juntando-se a outras que se assanham nas flores do seu jardim.

Do meio da floresta surgem as fadinhas do bem espalhando sorrisos de estrelas nas portas das casinhas dos duendes para que eles acordassem e fosse participar da corrida organizada pelos sapinhos.

 

Autoria- Irá Rodrigues

ASSIM ACORDOU O DIA

 


Foi a maior confusão, o Sol na maior preguiça continuava escondido, o galo nem apareceu para dar bom dia. A Lua bocejando foi se afastando, em fronhas de linho se deitou deixando o dia na escuridão.

As estrelinhas que a tudo observava deitadas em suas caminhas de nuvens flutuantes, nada entendiam; - Alguém sabe ai embaixo o que aconteceu? Perguntou uma das estrelinhas lá bem do alto.

- O relógio do Sol se atrasou a Lua com certeza acelerou os ponteiros do seu tempo e cansada de brilhar foi se recolher. Respondeu a estrela mãe.

A Lua sonolenta respondeu:

- Nada disso linda estrelinha, eu fui me recolher na hora certa, agora cabe ao majestoso Sol clarear o dia e o galo despertar a floresta.

Enquanto isso, na floresta os bichinhos estavam assustados, nem a coruja saiu da sua casa. Flores confabulavam sem entender aquele atraso, estavam com frio e precisavam da luz do Sol para se aquecer.

O beija-flor, sentindo falta de perambular entre flores, resolveu ir falar com a fadinha cor-de-rosa:

- Amiga fadinha todos os bichos querem uma explicação do que está acontecendo. Nem o galo acordou para dar bom dia com seu canto estridente, os passarinhos ainda dormem encolhidos nos galhos.

A fadinha pediu que esperasse e partiu em disparada seguida por milhares de vaga-lumes que deixavam o caminho iluminado.

Pouco tempo depois ela voltava sorrindo:

- Calma meu pequeno beija-flor, corra avise a todos que está sendo resolvido, o relógio do Sol quebrou a corda, o relojoeiro demorou a consertar deixando o Sol impaciente.

- Veja! É o olho do Sol clareando o dia gritou a fadinha e logo o galo das campinas abriu o bico despertando todos que ainda estavam recolhidos em suas tocas, em suas casas, em seus ninhos.

E assim o dia acordou...

 

Autoria- Irá Rodrigues

O PATINHO SUJO-

 


 

Tato é um patinho diferente dos seus irmãos, enquanto os outros vivem nadando no lago, ele não tomava banho e se chovesse saia correndo e num cantinho quente se escondia.

A pata mamãe sempre reclamava:

-Tato, vamos brincar no lago, veja a folia dos seus irmãos.

- Não gosto de água, eu gosto de ficar sequinho e não sei nadar. Disse Tato.

- Você é estranho parece mais galinha do que pato. Ai, onde eu errei? Será que um ovo de galinha foi parar em meu ninho. Disse a mamãe pata. Não você é pato apenas estranho. Concluiu.

Tato encolheu-se, a mamãe pata balançava a cabeça chamava os outros filhotes e juntos correram para o rio, por lá ficavam o dia nadando e brincando, enquanto Tato preferia ficar no terreiro ciscando com as galinhas.

À noite quando se recolheram na granja para dormir, todos limpinhos e cheirosos, apenas Tato nem pensar em tomar banho, adorava viver sujinho...

 

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

DESESPERO DA BORBOLETA

 

 


Era uma vez, há muito tempo aconteceu um grande baile na floresta e todos os bichos foram convidados, menos a lagarta que estava dormindo em seu casulo.

Os animais do jardim estavam agitados menos a pobre da lagarta que já estava ficando velha e queria logo se transformar numa linda borboleta, porém a natureza estava deixando-a inconformada.

A festa começou com um desfile de elegância e beleza, cada um em seu traje de festa riam da pobre da lagarta por estar presa e não poderia se exibir na sua cor amarelo ouro.

A lagarta impaciente se torcia implorando que a natureza se apressasse.

- Estou pronta as minhas asinhas, minhas antenas tudo perfeito, que triste uma festa tão linda eu aqui nessa exuberância colorida e proibida de sair e desfilar. Com certeza eu seria a mais linda e elegante de todos os bichos. – Queixou-se a borboleta ainda presa no casulo.

A natureza sentiu pena e acelerou o processo da sua saída.

Num passe de mágica a borboleta as sacudiu empinou as antenas balançou as asinhas, esticou uma perninha, depois a outra e voou para a grande festa.

Nem precisa comentar que foi a mais elegante e cobiçada de toda a festa.

Ela claro, uma lagarta feia como era chamada se transformou na mais linda e invejada borboleta. Causando espanto em todos os convidados.

 

Autoria- Irá Rodrigues

O SONHO


O menino Juca vivia com o nariz enfeado nos livros e viajava nas histórias como se fosse um dos personagens. E lá se foi Juca pra o mundo dos contos de fadas viver numa floresta encantada onde as árvores falavam, as flores eram mandonas e a tudo reclamavam, um riachinho que nunca secava cheio de magia onde os peixes tonavam as suas decisões. Um pomar onde poderiam colher as frutas fresquinhas com ajuda dos passarinhos, até uma fábrica de marmelos coloridos exista naquela floresta e os  saborosos chocolates preparados pelos coelhos. Juca estava encantado e quando vu uma enorme girafa passando com suas longas pernas ele se sentiu uma formiguinha diante daquele enorme animal. E logo aparece um macaco daqueles bem narigudos fazendo suas trapalhadas deixando Juca encantado.

- Olá disse o velho coelho. Quer visitar a fábrica de doces e chocolates.

Num salto Juca acompanhou o coelho que pulava apressado levando uma sacola nas costas.

Quando chegaram apareceram outros coelhinhos que carregavam Juca pra todo lado fazendo com que provasse de todos os sabores, e foi quando viram uma bruxa toda de vermelho carregando um vazo, os coelhinhos ficaram apavorados e logo chegavam todos os outros coelhos, a bruxa querendo estragar os doces trazia no vaso um pó venenoso e foi aquela gritaria, logo chegavam os macacos e outros animais para espantar aquela criatura maldosa daquela região.

e tudo voltou ao normal, a bruxa desapareceu e Juca despertou da sua fantasia.

 

Autoria- Irá Rodrigues

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...