quinta-feira, 8 de maio de 2025

HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO

 

 


O Sitio do Pica-Pau Amarelo

Foi criado pelo Lobato

Queria histórias recheadas

De bolo de chocolate e caramelo.

 

Tinha que ter dias açucarados

Muitas aventuras de arrepiar

Então criou a Cuca e o Saci

E animais atrapalhados.

 

Uma vovó a dona Benta

E tia Anastácia pra cozinhar

Quando era hora do lanche

Hum delicias, ninguém aguenta.

 

Pra apimentar a brincadeira

Criou Pedrinho e Narizinho

E também a boneca Emília

Pirracenta e encrenqueira.

 

Tinha o marques de rabicó

Tio Barnabé e suas histórias

As estripulias do Saci

Pulando de uma perna só.

 

Cada detalhe era interessante

A cuca feia e apavorante

E o sabichão do visconde

Tinha até burro falante.

 

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

 

 

 

 

SITIO DO PICA-PAU AMARELO

 

Ali nunca faltou aventuras

A inteligência do Visconde de Sabugosa

Uma cuca amedrontando criancinhas

Um vovó que fazia comidas deliciosa

Um Saci com mil e uma estripulia

E a boneca atrevida e caprichosa.

 

Quem assistiu o Sitio se lembra

Do porquinho comilão

Assim era o Rabicó

Com seu enorme barrigão

Um porquinho tão fofinho

Que ficou um grandalhão.

Os moradores eram felizes

O Pedrinho moleque arteiro

Tinha o Hipopótamo Quindim

Tinha galinhas ciscando no terreiro

E Narizinho sempre sorrindo

Brincava o dia inteiro.

 

Foi uma das melhores histórias

 E tudo foi criado pelo Lobato

As aventuras daquele sitio

Hoje representado por retrato

Imagine viver tudo aquilo

Participando de cada fato.

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com




DONA BENTA

Pense numa vovó carinhosa

Pelos netos adorada

Até os bichinho do Sitio

Achava bem cuidadosa.

 

Dona Benta adorava ler

Historinhas de aventuras

Falava do que os netos

Precisavam para crescer.

 

Criada por Monteiro

O Lobato por todos amado

Assim era a vovozinha

Amada pelo mundo inteiro.

 

Dona Benta era inteligente

Uma coisa ela não aceitava

As pirraças da Emília

Bonequinha impertinente.

 

Quem não lembra de Tia Anastácia

E dos doces que ela fazia

Colocava seu avental

Na cozinha era alegria.

 

Dona Benta virou marca registrada

Tem doce, enlatados e farinha

Até livros de receitas saiu

Essa será sempre lembrada.

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

 

VISCONDE DE SABUGOSA

Metido a intelectual

Adora ler histórias

Com seu óculos no nariz

Diz ter muitas memórias.

 

Assim é seu Visconde

Do Sitio do Pica-pau Amarelo

Escapou de um sabugo

Que quase virou farelo.

 

Dona Benta sempre cuidadosa

Cuidou logo de arrumar e por cabelo

Colocou uma bota preta

Vestiu de verde e amarelo.

 

O pobre parecia uma espiga de milho

Não tirava um livro da mão

Tudo ele reivindicava

Era mesmo um sabichão.

 

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

 

 

 

 


 

DONA CUCA

Uma jacaroa gigante

Que gostava de fazer mágica

Virava uma bela mulher

Linda e elegante.

 

Mas ninguém se enganava

Diante de tanta beleza

Deixava transparecer

As maldades que aprontava.

 

Quando a criança ouvia

Aquela risada escandalosa

Agarrava-se com a mãe

E de medo soluçava.

 

Quando queria fazer maldade

Usava das suas porções mágicas

Num caldeirão ela fervia

E gargalhava cheia de vaidade.

 

Apenas o Saci ela não amedrontava

Mas os outros se tremiam

E não tinha quem não corresse

Dos berros que a cuca dava.

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

 

 

ESTRIPULIAS DO SACI PERERÊ

No folclore brasileiro

Ele é bem conhecido

Com suas travessuras

E muito divertido.

 

O moleque vive assustando

Com seu jeito brincalhão

Gosta de esconder o que acha

Vira aquela confusão.

 

Pulando de uma perna só

Ele inventa brincadeiras

Se alguém passar por perto

Dele leva uma rasteira.

 

Com seu gorro vermelho

O Saci virou um mito

Nunca larga seu cachimbo

E nem aquele apito.

Só vive dando risada

Assombra até Narizinho

Irrita a boneca Emília

É amigo do Pedrinho.

 

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com

 

 

 

 

 

 

ESTRIPULIAS DA EMÍLIA

 

Pense numa boneca atrevida

Feita de trapos velhos

Fala mais que matraca

É muita exibida.

 

Narizinho não desgrudava

Da sua bonequinha

Com seus cabelos de lã

Levava por onde andava.

 

Quando foi costurada

Pela bondosa tia Anastácia

Não falava e nem andava

Era muito comportada.

 

Um dia começou a falar

Com a pílula do Dr. Caramujo

Destrambelhou e não mais parou

 Atrevida só queria mandar.

 

Qual criança não se encanta

Com essa bonequinha mandona

Que fala, anda e quer ser obedecida?

 

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com/

 


UM ALERTA


Cuidar da criança

Contra abuso sexual

Não esqueça nunca

Ela é a nossa esperança.

 

Criança na internet

Pode ser enganada

Cuide bem do seu filho

Não seja um pai inconsequente.

 

Exploração sexual é crime

Às vezes levam a morte

Jogadas a qualquer sorte.

 

Acabe com esses covardes

Denunciar é a solução

Lugar de bandido é prisão.

 

 

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

 

 

 

BRINCANDO DE ESCOTEIROS

 

Saiu José e Juquinha

Para brincar na pedreira

Os coitados se perderam

Caíram na ribanceira

Sem saber como sair

Ficaram a tarde inteira.

 

A noite fazia frio

Começaram a tremer

E se aparecesse um bicho

Ele vai nos comer

Gritavam os meninos

Sem saber o que fazer.

 

A Lua foi clareando

Ouviram um cão latir

Começaram a gritar

Tira a gente daqui

Caímos nesse buraco

Não sabemos como sair.

  

Logo um vulto apareceu

Parem de tanto espanto

Vocês não estão presos

Isso não é pra tanto

Vejam olhem ao redor

Juquinha caiu no pranto.

 

Não estavam num buraco

Nem embaixo da terra

É só um lugar baixo

Bem menos que a serra

E assim os dois meninos

A aventura se encerra.


Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

 

O MENINO JOSÉ


 

Gostava de rimar

E tudo ia inventando

Comprei cenoura

A moça era loira.

Abri o saco de tomate

A metade era abacate,

Fui pegar batatinha

Olha que bonitinha

Encontrei a ervilha

Abraçada com a filha.

A couve queria ser alface

E não adiantou seu disfarce,

Irritado estava o repolho

Se coçando com piolho.

Tinha alho e nabo

E um pimentão sem rabo.

De tudo podia rimar

Era só querer brincar.

Até mesmo o José

Com a xícara de café.

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

NA MINHA INFÂNCIA

 

 


 

A nossa vida era normal

Nada proibia a gente

Hoje tudo ficou diferente

Só se fala no virtual.

 

Já tomei leite cru no curral

Comia mel com farinha

Escondida na cozinha

E nunca me fez mal.

 

Hoje em dia é muita confusão

Não coma açúcar da diabetes

Sejam mais inteligentes

Tenha cuidado com a pressão.

 

Naquele tempo o cuidado

Era com vacas que pegavam até no vento

O povo tinha sentimento

Tudo era tão simples e animado.

 

 

Calorias nem se conhecia

Comia ovo à vontade

O povo vive sem alegria

Hoje tudo é cuidado com a obesidade.

 

Esse mundo de modernização

Tudo na vida é proibido

E o povo continua oprimido

Falta controlar até a imaginação.


 Tudo era tão normal 

É tanta observação

Que parece até besteira

Bebíamos água natural do ribeirão

E nem existia torneira...

 

Hoje tem que ser esterilizada

Só tome água se for mineral

E nunca vai te fazer mal

Daquela que vem engarrafada.

 

Tudo era tão normal

Cair e ter o joelho arranhado

Levanta lava e coloca sal

Nem ligavam se tivesse um machucado.

 


autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/ 

A NUVENZINHA ARTEIRA

 


 

O dia amanhece

Lá está a nuvenzinha

Parece tão feliz

Ela nunca entristece.

 

Quando vai chover

Começa a espirrar

Molha as plantinhas

Brinca ao ver crescer.

 

A nuvenzinha quer brincar

Se começa a escurecer

Chama as estrelinhas

É hora de gargalhar.


  Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

DISCURSO DA FELOMENA

 

 


 Sou a mais cobiçada

De todo esse formigueiro

Não me canso da lida

Trabalho o dia inteiro

A noite se tiver folia

Ainda caio no festeiro.

 

Sou conhecida por todos

Entre todas as formigas

Nasci no meio da caatinga

E nunca gostei de brigas

Mas sabemos que tem

Que gostam de  intrigas.

 

Sou uma formiga da paz

Enfrento qualquer peleja

Sou de raça, sou de luta

Sou forte onde esteja

Gosto de colher flores

Sou formiga sertaneja.

 

Autoria-Irá Rodrigues

 

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...