quinta-feira, 1 de junho de 2023

CORDEL- AGONIA DA MINHOCA


A minhoca Esmeralda
Foi passear na praça
Subiu pelos passeios
Achou muito sem graça
Não encontrando terra
Começou fazer pirraça.

Se enfiou num vaso de flores
E começou aquela agonia
Sem conseguir escapar
Pediu a formiga pra ser guia
Levou tantas ferroadas
De dor a pobre só gemia.

Lutando consegui sair
De longe viu uma galinha
Pense na tremedeira
Da pobre minhoquinha
Se a esfomeada lhe pega
Vai virar uma sopinha.

De medo a pobre tremia
Queria terra pra se enfiar
Cavaria um grande túnel
Até sua casa encontrar
E quando estivesse segura
Nunca mais queria voltar.

A chuva de repente caiu
A minhoquinha se alegrou
Correu, saiu da calçada
No solo fresco se enfiou
Até hoje não se sabe
Onde o túnel lhe levou.

Irá Rodrigues.
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CORDELZINHO- FESTINHA JUNINA


Bandeirinhas penduradas
Chega a menina bonita
Na mão lencinho de seda
Trajando vestido de xita
Bota e meia florida
No cabelo laço de fita.

O menino todo estiloso
Calça jeans remendada
Na cabeça chapéu de palha
Camisa quadriculada
Na mão Taz uma flor
Para a sua namorada.

A mesa tá arrumada
É festinha de São João
Tem canjica e pamonha
Aqui não falta animação
Bolo de milho e pipoca
E arrasta o pé no chão.

Autoria Irá Rodrigues.
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CORDELZINHO DE SÃO JOÃO

 FESTA DE SÃO JOÃO

Tem quadrilha, tem forró
Aqui não falta animação
Nessa festa popular
Seguindo a tradição
Cada um pega seu par
Dando viva a São João.

Toca logo sanfoneiro
Aquele forró pé de serra
A meninada tá animada
Aqui se dança e não erra
É a festa mais bonita
É cantiga da nossa terra.

Comida boa não falta
Pipoca doce e salgada
Tem canjica e pamonha
Pra alegrar a meninada
Pé de moleque e pipoca
Uma coca bem gelada.
Ninguém fica parado
Já vai começar a dança
Mês de junho é assim
Chega adulto e criança
No triângulo e zabumba
A turma toda se balança.

Autoria Irá Rodrigues.

CORDEL- MEIO AMBIENTE


Natureza, nossa mãe
Seja mais inteligente
Ou se evita o problema
Ou acaba o meio ambiente
Se destruir o ecossistema
Acaba a vida, minha gente.

Enquanto o homem devasta
E o político fica cego, ignora
Destruindo nosso maior bem
Que é a fauna e a flora
Enquanto o ganancioso festeja
A nossa mãe natureza chora.

Você que só pensa em lucros
Não encontra outros caminhos
Derrubando uma árvore
Destrói milhões de ninhos
Onde dormem tranquilos
Os inocentes passarinhos.

Parece terra do sem lei
Poderosos , prepotentes
Sai destruindo as florestas
Sem pensar nos gazes poluentes
Esses só olham a conta bancária
Para a saúde, são indiferentes.

Autoria Irá Rodrigues.

CORDEL- BRIGA DOS BICHINHOS


O galo Adamastor
Saiu cedo do poleiro
Chamou as galinhas
Foram para o terreiro
Avisou que a raposa
Rondava o galinheiro.

O peru muito esperto
Foi avisar o pavão
Começou aquela correria
Chegou até o gavião
Voava tão baixinho
Parecia um avião.

O macaco muito esperto
Pegou carona no cavalo
Chegou correndo no terreiro
Foi logo falar com o galo
Deu um sopapo na raposa
E fugiu no embalo.

Autoria Irá Rodrigues.
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CORDEL DO RATO

 O RATO ZÉ

Um dia fugiu do mato
Vindo morar na cidade
Na entrada ficou encantado
Era um mundo de qualidade
Iria se fartar queijo
Mas só encontrou maldade.

De longe viu um gato
Tentou pedir socorro
Logo outros apareceram
Vinha até um cachorro
Dr não encontrar um buraco
Dessa vez eu morro.

Se enfiou num monte de lixo
Quieto ficou espiando
Os gatos foram passando
O cachorro veio farejando
Ao ver um sapato velho
O ratinho foi se enfiando.

Esperou a noite chegar
Quando ouviu uma batucada
Era um grupo de ratinhos
Passando pela calçada
O Zé se ficou no meio
E começaram a caçada.

Só tinha lixo de rico
Tinha tudo que desejava
Pão, queijo e mortadela
Tudo que o Zé sonhava
E quanto mais ele comia
Lambia o bigode e se lambuzava.

Depois daquele banquete
A turma foi se afastando
Zé nem de apresentou
Deixou os outros lhe guiando
Num casarão abandonado
Cada um foi se ajeitando.

Zé respirou aliviado
Deitou numa cama macia
Com todo aquele conforto
Lembrou da sua família
Que passava fome e frio
Mas amanhã é outro dia.

Autoria Irá Rodrigues.

O MOSQUITO ATRAPALHADO

 


Era uma vez um mosquito muito do esperto e atrapalhado. Adorava a vida na cidade, mas tinha muito medo das inseticidas, o povo não tinha pena de um pobre de um mosquitinho e faziam de tudo para eliminar.
Por tudo isso ele vivia se escondendo e bem longe das casas e das pessoas. Preferia viver nos estábulos, no galinheiro e fingia ser o rei de todos os outros mosquitos, muitos deles eram bobos e morriam ao tentar picar o povo.
Mas, ele era bem diferente, tanto em tamanho quanto em inteligência.
Certo dia, dormia tranquilo, quando ouviu os gritos de dois moleques que entravam no curral das ovelhas, num susto, bateu suas asinhas leves e foi se esconder. Suas perninhas tremiam quando atrás vinha um velho com cara de bruxo carregando uma bomba para pulverizar o curral. E foi logo dizendo:
- Saiam todos daqui, o veneno é forte vai acabar com as moscas, carrapatos e outros insetos invasores. Corram! Gritou o velho.
Os dois garotos pularam a cerca, o pobre do mosquitinho sem outra alternativa se abrigou na orelha de um cachorro que partiu em disparada sem saber que estaria salvando o mosquito que vivia sugando seu sangue.
Sem resistir o cachorro deu uma sacudida nas orelhas, jogando longe o pobre do mosquito que caiu tontinho.
Com todo aquele desespero o mosquito preferiu fugir para a floresta e ficar bem longe da cidade e dos humanos que não respeitavam os direitos de um pobre mosquitinho.

Autoria- Irá Rodrigues

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...