sábado, 11 de fevereiro de 2023

UMA GRANDE LIÇÃO DE VIDA

 

 


 

Era uma vez um menino bem humilde, morava numa casinha no lugar mais pobre da cidade. Ele vivia ali o dia inteiro catando latinha, papelão e tudo que encontrava. Um dia cansado de trabalhar, trabalhar e nada ter nem mesmo o que comer chorou tanto que sentiu perder as forças para continuar.

Desanimado saiu vagando sentou na sombra de uma mangueira bem no alto do morro e ficou ali pensando, foi quando viu uma formiguinha carregando folhas bem maiores que seu pequeno corpinho, ela tombava de um lado, caia do outro, mas ela não desistia de sua luta e cada tombo que levava pegava a folha e recomeçava a sua caminhada...

O menino ficou olhando e acompanhando a luta da pequena formiguinha, quando finalmente ela entrou no formigueiro já estava escurecendo.

E o menino envergonhado pensou: não irei mais desanimar vou ser como essa formiguinha e um dia meu mundo irei construir tão sólido quanto aquele formigueiro.

 

E assim o menino recebeu da formiguinha uma grande lição de vida...

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

http://iraazevedo.blogspot.com.br

O ROUXINOL

 


 

ra uma vez, um rouxinol todo lindo e colorido, despertou bem antes do sol e todo feliz saltou no mais alto galho, espreguiçou abriu o bico sacudiu as penas...

Uma lagartinha andava ali toda tranquila e só um pulo, foi parar no bico do rouxinol, satisfeito foi dar umas voltas, a natureza estava uma beleza as flores soltavam perfumes no ar, sementes de todo tipo para belas refeições.

E assim o rouxinol voou pelas árvores na beira de um riachinho onde corriam água fresquinha, resolveu tomar banho e limpinho esticou as asinhas se sacudiu, o vento estava atrevido soprava com tanta fúria que fez o rouxinol voltar a cair na água.

Melhor voar logo dali e foi pousar num lindo jardim de rosas, não percebeu e o espinho furou seu pezinho, a rosa envergonhada pediu desculpas e oferecendo-lhe um botão ainda se abrindo, o rouxinol contente levou no bico e daria para a sua namorada que aguardava do outro lado do bosque.

Depois do meio dia, o sol fraquinho o vento ainda agressivo balançava as árvores derrubava as folhas assanhava os passarinhos que dormiam tranquilamente. Finalmente ele chega ao encontro da sua amada e fica triste ela estava sofrendo com uma asinha machucada, outros pássaros que por ali passavam correram para socorrer e levavam sementes, o sabiá levava água no bico e de gota a gota colocava no bico da pobre enferma.

E assim os dias passavam o rouxinol não saia do lado da sua amada, uma manhã ela desperta toda faceira já estava bem e poderia voar.

Correu no lago tomou banho, se enfeitou toda se perfumou com a essência das flores, queria brilhar feito o sol que irradiava entre as folhagens, surge naquele momento uma orquestra de passarinhos que entoavam a mais bela canção para festejar a união dos dois, e assim dançaram ao sabor da brisa o calor do sol e o perfume das flores... 

 

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

http://iraazevedo.blogspot.com.br

OS TRES AMIGOS

 

 


 

Era uma vez, viviam juntos numa casinha no alto de uma árvore, três amigos, o esquilo Jóy, o papagaio Teodoro e gambá Guga. Juntos eles formavam uma família, o esquilinho saia para colher sementes de coquinho, nozes, cogumelos e flores frescas.

o papagaio como vivia de dietas, sua alimentação era a base de frutas como maçã, banana, mamão e folhas verdinhas.

O gambá era bem mais exigente, passava o dia dormindo em sua rede, a noite com o frescor da brisa saia para procurar alimentos, como é carnívoro ele adora uma sopa de insetos, cozidos de sapos, como sobremesa ele gostava de frutas frescas com ovos de aves. O papagaio como o maior fofoqueiro da floresta adorava sair ouvindo e espalhando como se fosse mais veloz que o vento.

Certo dia, ele achou de espalhar uma fofoca da vida do macaco, que não gostando armou para pegar o linguarudo. E passaram alguns dias até que, olha ele lá! Gritou o macaco de um só pulo agarrando o sem vergonha.

O papagaio tremia, implorava, mas o macaco estava tão furioso que não teve pena, arrancou todas as penas do rabo e as penas da cabeça, deixando o papagaio quase depenado.

O pobre saiu de cabeça baixa colocando uma folha para se proteger, mas não adiantou, todos os bichos gritavam:

- Olha lá o papagaio careca!

O outro gritava: É o papagaio cotó!

O papagaio de tão envergonhado e arrependido da sua língua comprida preferiu fugir e foi se escondeu nas montanhas, com certeza não o encontrariam e só retornaria quando suas peninhas nascessem.

Os amigos sentindo falta do amigo que mesmo sendo fofoqueiro era muito companheiro e assim saíram a procura e nada de encontrar. Quando estavam para desistir ouviram alguns passarinhos gritarem que o culpado era o macaco e relatou toda maldade com o pobre do papagaio.

O gambá foi procurar o macaco, encontrou dormindo no alto de uma árvore. Ele nem pensou duas vezes, subiu devagarinho, chegando bem pertinho suspendeu a cauda e soltou aquele pum fedorento, vocês nem imaginam! O susto foi tão grande que o macaco caiu se esborrachando no chão, o gambá chamou o esquilinho e foram até a montanha procurar o amigo, mas como a montanha era cheia de grutas e árvores frondosas tudo estava difícil. Passaram dias procurando e nada.

Agora quem pode ajudar a encontrar o papagaio.

Onde será que ele se escondeu?

Será que foi embora para outro lugar?

 Conto com você...

 

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

http://iraazevedo.blogspot.com.br

NA FLORESTA ENCANTADA

 

 

 

Animais e plantas estavam agitados devido a um boato espalhado pelo vento sobre uma festa que iria acontecer do outro lado do rio lá no recanto dos pássaros...

Tudo naquele lugar era motivo para festejar, dessa vez seria diferente, apareceu uma coruja vindo de outro reino apresentando-lhe como contadora de histórias.

Todos queriam ir, assim o dia foi pequeno para tanto alvoroço, os passarinhos estavam sendo avisados com antecedência, teriam tempo para chegarem de papo cheio sem pressa para saírem em busca de sementes para se alimentarem.

À tardinha chegavam passarinhos e logo os galhos se enchiam com as mais lindas cores de penas esvoaçantes, beija-flores sugavam gotas do orvalho caindo ao anoitecer assim afinavam os bicos, enfim, todos os bichos chegavam ocupando os seus lugares.

A coruja toda imponente saúda todos e começa a narrar uma das suas historinhas.

Nem um bico se abria, nem um sussurro se ouvia, todos de olhos e ouvidos atentos.

- Era uma vez num reino bem longe daqui apareceu um casal muito estranho, uma cobra e um jacaré dizendo-se apaixonados.

A história continuava os olhos se esbugalhavam a curiosidade em saber o final fazia com que todos ficassem em silêncio, sem conseguir segurar a língua o tamanduá falou:

- Não estranho mais nada, vivemos em uma floresta onde as rochas se movem de um lugar a outro e se esticam ou encolhem. As flores reclamam se o sol está muito quente exigindo um guarda-sol, todos reclamaram da audácia do tamanduá em interromper a história.

A coruja a pedido dos passarinhos continuou...

- A cobra era uma serpente de manchas escura muito vaidosa fazia de tudo para aparecer a mais bela, o jacaré era discreto pouco falava e vivia de cara feia, mas derreteu-se de amor pela cobra e com tanta pressa de ficarem juntos chegou o belo dia do casamento.

Antes que a cobra falasse sim o jacaré deu uma bocada engolindo a pobre sem ao menos dar chance de se defender.

 

Moral da história- jamais confie em quem não conhece.

 

 

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

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HARMONIA NA FLORESTA

 

Todos viviam numa grande harmonia, as árvores cuidavam de proteger os bichos, a brisa tomava conta das flores, cada um tinha a sua tarefa sempre cuidando do outro.

A cigarra tinha a tarefa de alegrar as manhãs, as tardes a sinfonia eram por conta dos passarinhos, à noite a serenata era obrigação dos grilos. Ali não sobrava espaço para o silêncio, quando isso acontecia dona brisa cuidava de chamar o vento que assanhava as árvores balançava as folhas fazendo batucada no farfalhar de bater asas de borboletas.

Assim que o sol dava bom dia! Chegavam as abelhinhas fazendo zum... zum... Com seus baldinhos colhendo o néctar para produzir mel, a centopeia que além de exibir seus cem pezinhos era muito curiosa e tudo queria saber e foi correndo saber o que as abelhinhas faziam com tantos baldinhos de mel.

- Bom dia bichinha rastejante de cem pezinhos! Aonde vai com tanta pressa? Parece que vai atropelar a brisa. Disse a abelhinha.

- Bom dia abelhinhas! Estou aqui matutando umas curiosidades,

O que fazem com tantos baldinhos de mel? Vocês trabalham, trabalham e não descansam.

- Centopeia querida não pode parar de colher o néctar para falar com você ou o mel se congela. Logo chega o verão as flores secam e onde iremos encontrar mel para adoçar as crianças. Por isso precisamos colher, colher e assim que aqui não tiver mais flores mudamos para outra região. Disse a abelhinha mais velha enquanto as outras não paravam de colher o néctar das flores amarelas.

- Cada um com a sua atividade, vou ali comprar sapatos novos e não preciso trabalhar. Disse a centopeia toda vaidosa.

- Oras! Oras! De que vale a vida sem uma atividade, gritaram as abelhas enquanto a centopeia saia agitada atropelando nos seus cem pezinhos.

E assim continuava a vida na floresta encantada.

 

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

Diretora  da divisão de Literatura Infanto-juvenil

CARNAVAL NA FLORESTA

 


 

Chega fevereiro a folia é geral, a floresta se veste de cores vibrantes, até o clima fica legal.

Todos os bichos costuram suas fantasias, é preparação em todos os cantos. Mas quem Conanda tudo é o senhor macaco por ser o prefeito daquela região e se ele não concorda com alguma coisa é melhor seguir suas ordens ou será expulso da fola do carnaval.

A euforia era contagiante, a girafa seria a rainha e elefante o rei Momo, as princesas seriam a macaca Zeferina e a raposa Lily duas das mais elegantes de toda a floresta.

Coitada de dona aranha, nem conseguia dormir com tantos tecidos para fiar.

As mais belas fantasias foram confeccionadas com folhas de bananeiras colhidas com todo capricho pelos macacos.

Com as fantasias já prontas era hora de começar a ensaiar a banda que seria responsável pela folia que duraria uma semana inteirinha.

O pavão ensaiava as marchinhas. O leão tocava violino, o peru tocava tambor, o tatu só se embolava fazendo a hiena gargalhar.

E chegou o grande dia com o desfile das fantasias. A seriema de odalisca, a pavoa de baiana, os coelhos entraram juntos formando o trio dos serelepes. Teve pirata, bombeiro, até a cutia se vestiu de sereia.

Quando entra o rei, rainha e as princesas dando início a grande festa ao som dos maiores e melhores cantores de toda a natureza. Os passarinhos que abriam seus bicos e cantavam com toda maestria.

Como toda festa tem um intruso que chega sem ser convidado dessa vez foi o gavião caracará que dias antes fez maldade com o filhote do sabiá e esse não seria perdoado.

Logo o macaco deu um chega pra lá e a festa continuou com toda folia que era possível.

E assim com toda animação a festa terminou fechando as cortinas e todos foram descansar em suas casas.

 

Autora Irá Rodrigues

AUTORIA – Irá Rodrigues

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

CORDEL NA ESCOLA

 

CUIDE DA SUA ESCOLA

 


Pra manter a escola limpa

Não jogue lixo no chão

Procure logo a lixeira

Preste muita atenção

Escola bem asseada

É exemplo de educação.

 

 

Aprenda desde criança

A ser um bom cidadão

Escola é a sua casa

Precisa da sua dedicação

Se ela não tem higiene

Isso não tem explicação.

 

 

 

Seja um aluno comportado

Não esqueça da solidariedade

Encontrou a escola bonita

Colabore com a sua lealdade

Estude num local sadio

Isso é ser estudante de verdade.

 

 

Plante hoje o seu futuro

A escola não é só estudar

É também aprender

Como se comportar

Amanhã com certeza

Vai saber valorizar.

 

Autoria- Irá Rodrigues

XXX

 

NA HORA DO RECREIO

É hora da brincadeira

Quem vai começar

Responde primeiro

Tudo que eu perguntar

O que tem dentro da Lua

Quem vai adivinhar?

 

 Quem souber vai dizer

É só pensar um pouquinho

Para saber responder

É só olhar direitinho

Vejam tem duas asas

Parece um passarinho.

Irá Rodrigues

 XXXX


JOSÉ ERA UM MENINO

 

 

Sempre viveu na roça

Era filho de pescador

Sua mãe era lavadeira

Mas nunca faltava amor

O garoto estudava

E sonhava ser doutor.

 X

E quando Deus ajuda

Nada pode atrapalhar

Ajudava o pai na roça

A tarde ia estudar

Andava até a cidade

Sem nunca desanimar.

 X

Muitas vezes foi a escola

Sem comer um pedaço de pão

Esperava a hora da merenda

Que era a única refeição

Mas ainda tinha orgulho

De ter um lápis na mão.

 X

Para ter livros novos

O pai não tinha dinheiro

Um colega emprestava

Ele lia o livro inteiro

E a noite ia até tarde

Com a luz do candeeiro.

 X

Na escola ele aprendia

A ser um bom cidadão

E pra realizar seu sonho

A neta era dedicação

Um dia seria doutor

Pra ajudar a população.

 X

Aquele menino dedicado

O curso ele terminou

E com todos os sacrifícios

O sonho se realizou

Ingressou na faculdade

Onde se tornaria doutor.

 X

E quando pra casa voltou

Foi visitar a cidade

Sua primeira palestra

Foi falar da dificuldade

E da sua perseverança

Hoje se tona realidade.

 X

Autoria-Irá Rodrigues.

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  CORDEL NA SALA

Imagine a folia

Quando chega o momento

Nos versos de um cordel

Relatar o pertencimento

Do povo de um lugar

Sem deixar de falar

De todo seu sentimento.

X

O professor dá a partida

Cada aluno vai falando

São tantas histórias boas

O cordel vai se formando

A turma toda animada

Vai aprender brincando.

X

 Busque sempre provocar

Falando da amizade

Cada um vai trazendo

Com toda simplicidade

Essa aula dará bons frutos

Isso garanto com verdade.

 X

É construir com o aluno

Venha de qualquer forma

O professor incentivando

Assunto produtivo não demora

A aprendizagem com certeza

Com cordel ela se transforma.

X

No final veja a beleza

Servindo de construtora

De versos em verso rabiscado

Você foi a mentora

Desse belíssimo trabalho

Parabéns a você professora.

 X

 

Autoria Irá Rodrigues

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XXXXXX

O CORDEL

 

Como uma boa estratégia

 De desenvolvimento da oralidade

Leve para educação infantil

Será sempre uma novidade

O aluno aprende brincando

Com historinhas da realidade.

 X

Veja a empolgação

Com uma historinha contada

Que ela venha sempre junta

Do que via ser trabalhada

No gênero do cordel

A turminha fica animada.

 X

Traga temas empolgantes

As letrinhas atreladas

Se tiver um animalzinho

Que venham relacionadas

Com linguagens bem claras

Com formas bem divertidas.

 X

Desenvolve a linguagem oral

No “A” Traga a abelhinha

Fale da sua utilidade

No “B” a borboletinha

Observe o encanto

De toda a sua turminha.

 

 X

E cada letrinha trabalhada

Monte uma bela historinha

O “C” convide a centopeia

Ela chega apressadinha

Calça os cem sapatinhos

Ainda traz a sombrinha.

Na criação de estratégias

O professor vai trabalhar

Trazendo o alfabeto no cordel

Dessa forma poder ensinar

E ter melhor aprendizado

O resultado vai ser exemplar.

 X

 Para desenvolver a linguagem

Uma historinha bem contada

O lúdico é a melhor opção

Uma aula bem elaborada

Se precisar sente no chão

E veja a turminha animada.

 X

A linguagem oral é um bom objetivo

Deixe a turminha interessada

Comece lendo um cordel

Numa história elaborada

Imite os personagens

E se não souber criar

Ela pode ser recontada.

 X

Para trabalhar esse publico

Requer melhor atenção

É na educação infantil

Que se começa a construção

Plantando cada degrau

Na sua boa educação.

 X

Autoria Irá Rodrigues

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XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

CORDEL NA SALA

X

Imagine a folia

Quando chega o momento

Nos versos de um cordel

Relatar o pertencimento

Do povo de um lugar

Sem deixar de falar

De todo seu sentimento.

X

O professor dá a partida

Cada aluno vai falando

São tantas histórias boas

O cordel vai se formando

A turma toda animada

Vai aprender brincando.

X

 Busque sempre provocar

Falando da amizade

Cada um vai trazendo

Com toda simplicidade

Essa aula dará bons frutos

Isso garanto com verdade.

X

 

É construir com o aluno

Venha de qualquer forma

O professor incentivando

Assunto produtivo não demora

A aprendizagem com certeza

Com cordel ela se transforma.

X

No final veja a beleza

Servindo de construtora

De versos em verso rabiscado

Você foi a mentora

Desse belíssimo trabalho

Parabéns a você professora.

X

 

Autoria Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

 

 

 

 

 

  

 


CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...