quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A ÁRVORE QUE DAVA PÁSSAROS




Nos galhos   um colorido exuberante
Não eram frutos nem folhas
Eram  lindo passarinhos
Voando em volta dos  ninhos...

O dia acorda  e vem revoadas de passarinhos
Ocupam a árvore fazem seus ninhos
Amarelos  vermelhos cor de anil
Lindos pássaros do meu Brasil...


É A NATUREZA




Os pequeninos e ágeis pardais
Ocupam a beira dos telhados
Inquietos gritam disputam espaço
Fazem aquele estardalhaço...

E os periquitos passam  voando
Felizes saem gritando em bando
E no quintal ainda podemos ver rolinhas
Beliscando migalhas da ração das galinhas...

E no anoitecer  somem para se agasalhar
E no outro dia com certeza irão voltar
Só os pardais que não somem
Preferem por aqui ficar...

Quem gosta muito de pássaros
Garanto te enviar um monte deles
Assim meu telhado fica desocupado
Desse moleque  atrapalhado...

O VOO DA IMENSIDÃO







Trazendo um passarinho
Chega Juca todo afobado
Ele era um filhotinho
Retirado do seu ninho...

Piando nas mãos do menino
Batia as asinhas querendo voar
Contente o menino grita:
Olhem que lindo passarinho!

O filhotinho piava assombrado
Quando o pai chega ralhando
Solte esse pobre passarinho
Corra vá colocar em seu ninho...

Juca encheu os olhos de lágrimas
Filho esse lindo passarinho
Precisa da sua mãe ou ele irá morrer
Se não receber seu carinho...

Juca entendeu e correndo foi levar
E no galho da arvore abre as mãos
O passarinho abre as asinhas
E voa na imensidão...

PARA AS CRIANÇAS...


A minha historinha eu vou contar, sou uma lagartixa nascida e criada nos lajedos de uma fazenda lá dos lados da Chapada, mas muitos me acham diferente dizem que sou esnobe, metida e feita com defeitos.
Irrita-me ouvir sempre a mesma coisa, lá vem à dona esquisita sem cauda com dedos tortos. Só que nunca me perguntam o que aconteceu? Por que você é diferente? Como é bom julgar, e difícil tentar entender.
Eu sempre fui uma lagartixa perfeita moravam embaixo de uma pedra com meus pais, meus irmãos certa manhã sai para caçar mosquitos  quando sem perceber fui atingida por um moleque traquina daqueles que saem com estilingue atirando nas pobres e indefesas lagartixas.
Perdi minha cauda, machuquei minha mãozinha  meus dedinhos ficaram tortos, passei vários dias ali num cantinho padecendo, sem água sem comida sem amigos, todos fugiram e me abandonaram.
Amiguinhos eu  não sou nada do que falam, apenas sou diferente sofrida  e vivo minha vida sozinha, não tive amigos no sofrimento onde poderia ter morrido ali abandonada, agora que me salvei não quero saber de ninguém apenas ser feliz do meu jeito. Eu sobrevivi  rompi obstáculos enfrentei tudo de ruim, gosto de mim assim com defeitos com marcas mas uma vitoriosa pela vida.
 Moral da história não julgue o outro... 

ERA UMA VEZ...

Era uma vez
 Num papel  branco
Um sapinho  foi desenhado
Todo pintadinho  de verde
Ficou muito engraçado...

 O sapinho vestido de terno
Olho bem  esbugalhado
O sapinho é mesmo atrapalhado...

Criou vida  e do papel saiu pulando
No meio da rua ia gritando
A menina que o desenhou
Apenas ficou olhando... 

COM MEUS LÁPIS DE CERA




Desenhei um arco íris
Com as lindas sete cores
Posso até colocar flores...

Mas arco íris não tem flores
Então desenho um coelho
Com pijaminha vermelho...

E o amarelo que graça
Desenho um patinho no lago
Do lado faço o sol
E um lindo girassol...

E o azul eu desenho o céu
De branco visto as nuvens
Estrelinhas escorregando
Os anjinhos trabalhando...

Lindo ficará meu arco íris
Com lápis de cera e giz
Usarei todas as cores
Nesse arco íris de flores...

E VAI DONA LAGARTIXA








Corre, corre em busca de alimento.
Balança a cabeça fica tonta
Nem um besourinho ela encontra...

Seu primo calango de lajedo
Espicha-se de barriga cheia
Acabou de se banquetear numa salada
Toda recheada de lagarta...

A lagartixa coitada fica enciumada
-Olá  primo vejo que descansa refastelado.
- O calango arrota e sonolento responde
- Estou bem alimentado
                 Agora me deixe sossegado.
- A lagartixa se torcendo de raiva- grita
_Também você devorou todos os insetos
_ Não seja ingrata ande e vai encontra o que comer agora me deixe dormir...

A lagartixa aperreada e morrendo de fome
Viu uma aranha em sua teia tecendo fios
Abanou a cauda sacudiu a cabeça
Lambeu a língua e zap.
Coitada de dona aranha
Nem percebeu a lagartixa e sua artimanha...

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...