quarta-feira, 23 de julho de 2014

DE ONDE VEM A POESIA?

De onde vem à poesia ( Irá Rodrigues)

Vem do sabor da alegria
Que no riso contagia.

Vem do choro da criança
Dos braços que te abraçam
Vem do colo que afaga.

Vem do canto do pássaro
No voo rasante
De uma gaivota.

Vem nas cores de um arco íris
No som de uma cachoeira
Que desliza sensual
Numa dança escultural.

Vem no brilho da lua
No encanto do sol
Até do meio da rua...

Vem muito além do verso
Invade palcos
Vira dança
Cria tela
Tem a cor da aquarela....
Foto: De onde vem à poesia  ( Irá Rodrigues)

Vem do sabor da alegria
Que no riso contagia.

 Vem do choro da criança
Dos braços que te abraçam
Vem do colo que afaga.

Vem do canto do pássaro
No voo rasante
De uma gaivota.

Vem nas cores de um arco íris
No som de uma cachoeira
Que desliza sensual
Numa dança escultural.

Vem no brilho da lua
No encanto do sol
Até do meio da rua...

Vem muito além do verso
Invade palcos
Vira dança
Cria tela
Tem a cor da aquarela....

AVÓ...


Dizem que casa de vó é chiqueiro de neto
Vó é doce feito mel é só alegria
É fada vira criança brinca
É tanta aventura quem nem cabe no dia...

Vó tem abraço gostoso
Colinho fofo de puro carinho
Vó é pura segurança
Que encanta toda criança...

Toda Vó conta historinhas
Faz aquela comidinha
Pãozinho bolo e brigadeiro
Na casa da vovó é festa o dia inteiro...

Irá Rodrigues
Foto: Avó

Dizem que casa  de vó é chiqueiro de neto
Vó é doce feito mel é só alegria
É fada vira criança brinca
É tanta aventura quem nem cabe no dia...
 
Vó tem abraço gostoso
Colinho fofo de puro carinho
Vó é pura segurança
Que encanta toda criança...

Toda Vó conta historinhas
Faz aquela comidinha 
Pãozinho bolo e brigadeiro
Na casa da vovó é festa  o dia inteiro...

Irá Rodrigues

É A NATUREZA...



Os pequeninos e ágeis pardais
Ocupam a beira dos telhados
Inquietos gritam disputam espaço
Fazem aquele estardalhaço...

E os periquitos passam voando
Felizes saem gritando em bando
E no quintal ainda podemos ver rolinhas
Beliscando migalhas da ração das galinhas...

E no anoitecer somem para se agasalhar
E no outro dia com certeza irão voltar
Só os pardais que não somem
Preferem por aqui ficar...

Quem gosta muito de pássaros
Garanto te enviar um monte deles
Assim meu telhado fica desocupado
Desse desse moleque atrapalhado...

Irá Rodrigues
Foto: É a natureza

Os pequeninos e ágeis pardais
Ocupam a beira dos telhados
Inquietos gritam disputam espaço
Fazem aquele estardalhaço...

E os periquitos passam  voando
Felizes saem gritando em bando
E no quintal ainda podemos ver rolinhas
Beliscando migalhas da ração das galinhas...

E no anoitecer  somem para se agasalhar
E no outro dia com certeza irão voltar
Só os pardais que não somem
Preferem por aqui ficar...

Quem gosta muito de pássaros
Garanto te enviar um monte deles
Assim meu telhado fica desocupado
Desse desse moleque  atrapalhado...

Irá Rodrigues

ANTIGAMENTE AS VOVÓS...



Mesmo novas eram velhas
Ficava tricotando
Passava a vida sentada
Na sua cadeira de balanço...

Na casa da vovó tem de tudo
Tem carinho tem abraço
Tem bolo de chocolate
Sem ela o que faço?

Vovó de hoje é moderna
Anda de bicicleta faz academia
Tecla o dia inteiro bate papo
Não copia mais receita
Prefere fazer poesia...

Irá Rodrigues
Foto: Antigamente as vovós

Mesmo novas eram velhas
Ficava tricotando
Passava a vida sentada
Na sua cadeira de balanço...

Na casa da vovó tem de tudo
Tem carinho tem abraço
Tem bolo de chocolate
Sem ela o que faço?

Vovó de hoje é moderna
Anda de bicicleta faz academia
Tecla o dia inteiro bate papo
Não copia mais receita
Prefere fazer poesia...

Irá Rodrigues

SINAL FECHADO...



Humilde pede um trocado
Sempre não
Vidro fechado
Olhar desconfiado...
Menino vadio
Sem casa
Sem comida
Dorme no chão
No meio da multidão...
Tanta gente
Ninguém lhe estende a mão
Nem um trocado
Nem um pão...
Seu nome é José
Mas pivete é chamado
Vive vagando tapeando a fome
Com restos de lixo
Imagina se deliciando
Com pastel coca cola
Sanduíche de mortadela
Bolo de chocolate
Até hambúrguer
Ele finge que é...
E assim vive José
Sua realidade - fuga
Necessidade - incompreensão
Só quero um pedaço de pão...
Menino sem culpa
Sem oportunidade
Solidão
Marginalização
Grito na noite
Só acusação...
Sociedade
Hipocrisia
Vergonha
É minha nação
Sou apenas um garoto
Implorando proteção...

Irá Rodrigues
Foto: Sinal fechado...

Humilde pede um trocado
Sempre não
Vidro fechado
Olhar desconfiado...
Menino vadio
Sem casa
Sem comida
Dorme no chão
No meio da multidão...
Tanta gente
Ninguém lhe estende a mão
Nem um trocado
Nem um pão...
Seu nome é José
Mas pivete é chamado
Vive vagando  tapeando a fome
Com restos de lixo
Imagina se deliciando
Com pastel coca cola
Sanduíche de mortadela
Bolo de chocolate
Até hambúrguer
Ele finge que é...
E assim vive José
Sua realidade - fuga
Necessidade - incompreensão
Só quero um pedaço de pão...
Menino sem culpa
Sem oportunidade
Solidão 
Marginalização
Grito na noite
Só acusação...
Sociedade
Hipocrisia
Vergonha
É minha nação
Sou apenas um garoto
Implorando proteção...

Irá Rodrigues


29 pessoas alcançadas

O SABIÁ...

O sabiá acorda sai antes que o sol desperte, queria brincar e logo encontra o urso que enche potes de mel e não tinha tempo para ouvir o passarinho.
E triste Marquito voa, na palmeira encontra o galo que se dizia muito atarefado precisava despertar o dia.
E voa outra vez o pobre sabiá ele queria brincar, mas todos estavam executando suas tarefas não tinham tempo para brincar.
Desanimado o sabiá volta apara sua árvore ali se sentia protegido, mas triste por não ter amigos com quem brincar.
Surpresa!- gritam vozes surgindo de todos os lados, eram coelhos tirando presentes da cartola...
Bem ti vi com raminhos no bico e gritando alegremente: Bem ti vi, bem ti vi...
E outros tantos animais aplaudiam: Viva! Viva
É aniversario do amigo e queremos festejar...
Emocionado o sabiá começou a chorar, era de muita felicidade- ele tinha amigos, agora entendia por que todos fingiram não ter tempo para brincar.
Era o seu aniversário os amigos fizeram uma surpresa...
Viva! Viva! É feliz só quem tem amigos!

http://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/confirmacao.php?cat=7&autoria_tipo=singular
Foto: O sabiá acorda sai antes que o sol desperte, queria brincar e logo encontra o urso que enche potes de mel e não tinha tempo para ouvir o passarinho.
E triste Marquito voa, na palmeira encontra o galo que se dizia muito atarefado precisava despertar o dia.
E voa outra vez o pobre sabiá ele queria brincar, mas todos estavam executando suas tarefas não tinham tempo para brincar.
Desanimado o sabiá volta apara sua árvore ali se sentia protegido, mas triste por não ter amigos com quem brincar.
Surpresa!- gritam vozes surgindo de todos os lados, eram coelhos tirando presentes da cartola...
Bem ti vi com raminhos no bico e gritando alegremente: Bem ti vi, bem ti vi...
E outros tantos animais aplaudiam: Viva! Viva
É aniversario do amigo e queremos festejar...
Emocionado o sabiá começou a chorar, era de muita felicidade- ele tinha amigos, agora entendia por que todos fingiram não ter tempo para brincar.
Era o seu aniversário os amigos fizeram uma surpresa...
Viva! Viva! É  feliz só quem tem amigos!  

http://www.recantodasletras.com.br/escrivaninha/publicacoes/confirmacao.php?cat=7&autoria_tipo=singular

segunda-feira, 21 de julho de 2014

NETOS...


Sem netos não teria avós
Tema da minha poesia
São cinco encantos
Minha doce inspiração
Afaga meu coração...

Amor de netos é sem medida
São estrelinhas sorridentes
Aquela nuvem ligeira
Meio meigo meio arteira...
Sem netos não teria as avós
Seria o dia sem alvorada
O frio sem invernada
Ou o canto da passarada...
Riso de netos vira melodia
Faz-nos voltar a ser criança
Brinquedo espalhado no canto
A casa de vó vira encanto...
Irá Rodrigues

CONVERSA NO JARDIM

    Chega à joaninha Pousa na flor do jasmim Confabula com as borboletas Falam mal do cupim.                               Con...