quarta-feira, 28 de maio de 2014

O ESTRANHO


Era um homem barbudo e tão cabeludo
Tinha até cabelos nas mãos e nas orelhas
De tão branco  que eram seus cabelos
Misturava-se com as ovelhas...


Tinha os olhos afundados
A cara empapada
Parecia uma alma penada...


De tão feio que era
Com um bigode de foca
E roncava tão feio
Parecia com uma porca...


Nas estradas ele andava
De saco nas costas
Qual criança encontrava
E logo não se assombrava

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AS PIPAS