NA FLORESTA
Cada espaço era
semelhante
Todo o dia tinha
festivais
Cada um mais elegante
Chegavam os casais...
A festa ia até o
outro dia
Quando voltavam a sua
terra
Assim viviam com
aquela folia
Esperando outra noite
de festa...
Na aldeia do javali e
do quati
Enquanto os machos
cultivavam
Quem nada fizesse não
ficava por ali
Assim as fêmeas
explicavam...
Ali todos tinha apelidos diferentes
Os mais velhos eram
os pançudos
E assim viviam
contentes
Os mais moços eram os
cabeçudos...
Não faltavam as estripulias da cutia
Pegava o rabo do macaco e dava um nó
O macaco coitado
gritava na maior agonia
Amarrado com fios de
cipó...
Autoria- Irá Rodrigues
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil
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