sábado, 31 de maio de 2014

NO SITIO DO MEU AVÔ...


PATO FOLGADO.



Intruso e todo metido
Mete-se entre pinguins
Olha só a pose do sujeito
Parece até de respeito...

 Enturma-se e logo fica atrevido
Metido de olhar esbugalhado
Ri do grupo se esconde
Ajeita-se na areia todo atrapalhado...

 Pula na pedra se esconde
Coloca a cabeça na água
Pega um peixe engole
Traidor esnobe...

Esse intruso não tem jeito
Queria mesmo é enturmar
Se banquetear
E com gula se empanturrar

UM ENCONTRO ENTRE AS FLORES


A rosa toda prosa
Conheceu o lírio amarelo
Recebeu de suas mãos
Um ramalhete singelo...

E o cravo todo encantado
Foi receber a margarida
Com seu brilho dourado
Ficou todo apaixonado...

As orquídeas de cores vivas
Algumas exuberantes
Outras ainda em botão
São belas do inverno ao verão...

As flores do campo
Foram logo namorar
Queriam se casar
Antes de o inverno chegar...

E assim vivem as flores
Encantando com suas cores
Unindo os amores
Atraindo beijas - flores...

MEU AMIGO CANTOR



Quem te conhece sabe
Que canta por ser feliz
Que voa aonde quer
É volta quando quiser...

Água fresca não te falta
Ração  não deixo faltar
Mesmo livre ele volta
Para se alimentar...

Meu amigo passarinho
Deus fez para voar
É livre e pode ir
Mas sempre ele quer voltar...

ESSA BICHARADA É EMSMO ENGRAÇADA







Uma galinha pintada
Querendo ser amarela
Virou a lata de tinta
E caiu na gamela...


O macaco espertinho
Colocou batom vermelho
Entrou no banheiro
Beijou o espelho...


O urubu  coitado
Invejou o falcão
Colou pena e mais pena
Só serviu de gozação...


E o cão magrelo
Vestiu um macacão comprido
Um casaco colorido
Ficou mesmo divertido...

O RATO




Fez um barulho
Parecia um batalhão
De tanto era a confusão...

Saiu do telhado
Caiu na cozinha
Dizendo ele
Morava na vizinha...

Bichinho esquisito
Parece sorrir
Sai assim do nada
Faz a maior trapalhada...

VISITANDO UM JARDIM





Tem árvores frondosas
Parecem casas
Chove-se
Não molha
No alto
Passarinhos
Fazem seus ninhos
Nas pequenas flores
Borboletas
Beija flor
E abelhas
Fazem a festa...
Ali mora uma família
Formigas parecem exercito
Andam enfileiradas
Centopeias passeiam
Exibindo seus pezinhos
Só falta calçar sapatinhos...
As lagartas
De um lado a outro
Cortam folhas
Desfolham
Devoram...
Besouros empoleirados
Parecem carros quebrados...        

NADA MELHOR...



Que brincar de balanço
Parece que a gente voa
Ele vem e vai
É só se segurar e não cai...

Ser criança é tudo isso
É ter o mundo colorido
É deixar o dia florido...

Quantos balanços eu tive
Desafiava a altura
Sempre a sorri
No meu jeito de travessura...

Caia e levantava
Competia e sempre ganhava
E se perdia coitados
Eu logo providenciava
E outra competição desafiava...     

MAS QUE CURVA COMPRIDA...






O sol tão ardente vai me sapecar
É ombro ardendo é face queimando
Onde será que vou chegar...

Que lugar essa curva vai dar
É morro a perder de vista
É curva comprida sem fim
Já não aguento mais em mim...

Será que encontro morada
Lá no final da curva
Sinto pena da bicicleta
A coitada está cansada...

E minhas pernas nem se fala
Sob o sol do meio dia
Ai se pudesse encontrar
Um belo riacho para me banhar...

quarta-feira, 28 de maio de 2014

NO CAIR DA TAERDE,,



Canto do bem ti vi
Suave se mistura
Ao som do colibri...


Um jardim secreto
Crianças brincam
Borboletas bailam
Flores desabrocham...

Onde fadas e duendes
Cantam com querubins
Ao som de flautas
Fazem serenatas...

Beija- flor pousa no ninho
Alimenta os filhotes voam
De flor em flor esvoaçam
Em sussurros encantam...

MACACO VAGABUNDO

O macaco
Todo empolgado
Saiu da jaula
Subiu no muro
Olhou o mundo
Deslumbrado
Ficou admirado
Nunca viu algo tão grande
Só vivia num canto apertado...
Pulou inquieto
Olhou de lado
Viu uma árvore
Deu um salto
De galho em galho
Ganhou o mundo
Macaco vagabundo...

SEM SORTE...




Criança faminta
O olhar exala tristeza
No corpo o desanimo
Acorda pela manhã
Nada tem para comer
A noite suspira
Deita no chão
A mãe lamenta
Sua dor não mais aguenta
Chora o pai
Crianças geradas
Que definham
Só pele e osso
Escancaram a boca
Estremecem a vista
Só lhes resta a morte
Sem destino
Sem mão
Sem sorte
Sem nação...

MURIÇOCAS



Vilas está um arraso
Muriçocas fazendo a festa
Aquele louco zumbido
Batucando ao pé do ouvido...

O sol nasce  e desperta o dia
As bandidas desaparecem
Para logo que o Sol se for
Voltarem com aquele horror...

É uma sinfonia assanhada
Essas pragas invadem a noite
Fazem tanta zuada
Invadindo a madrugada...

ERA NOITE DE CÉU AZUL



De repente que alegria
No meio de nuvens
Surgia uma estrelinha
Pulava saltitava
Soltava perfumes de primavera
Que estrelinha sapeca...

 De repente
Surgiam outras e outras
Parecia de o céu despencar
Eram crianças a brincar...

 Elas pulavam
Nas nuvens escorregavam
Uma coisa eu nem sabia
Que em noite escura assim
Estrelas eram crianças
Que riam saltitavam
E faziam estripulia...

DENGOSA



Com esse jeitinho faceiro
Conquista todo mundo
Acha-se gaveta aberta
Logo se mete e ali fica quieta...



A dona chega do colégio
Ela vem logo se enroscando
Mia quer colo carinho
Que dengosa esse docinho...

Dorme o dia todo
A noite anda acordada
Ai seu nome morcega
É metida que chega...

Morcega, você é uma gata.
 Manhosa e preguiçosa
O chamego de Giovanna
Sua malandrinha dengosa...

A BARATA VAIDOSA





Escreveu um poema
Foi declamar no cinema...

Na saída encontrou o besouro
Que colocou a cartola
Foram juntos abraçados
Como velhos namorados...

A noite estava cansado
Na cama da barata deitou
E foi aquela agonia
Quanto mais ele roncava
A barata se mexia...

A barata que não é boba
Empurrou jogou no chão
O besouro coitadinho
Ficou de cueca na mão...

AINDA ME ACHO...



Uma garotinha
De tranças longas
Vestido vermelho
E ainda usa aparelho...


 Em casa
Sou serelepe criança
Adoro ler gibis
Os atrevidos  Tom e Jerry
A ousadia toda prosa
Da Pantera cor de rosa...

À tarde sou menina
Coloco um biquíni
De bolinhas amarelas
Caio na piscina
Nada mais me anima...


Lembranças
Desse tempo passado
Onde se era feliz
Sem tecnologia
Nem momento apressado...

VIREI CRIANÇA



Na areia fiz castelos
Nas aguas deixei levar
No vento perdi meus sonhos
Vagando por esse mar...

Abri espaço nas ondas
Deixei o mar me levar
Cansada voltei das ondas
E naquele mundo de paz
Escrevi na areia molhada
Palavras para te encantar...

Criei castelos de sonhos
Do céu desenhei estrelas
Com conchinhas escrevi teu nome
Do mar retirei a força
Da magia a pureza
Do amor busquei a certeza
De quem sempre vai te encantar...

A PIABA...





... Meio cansada
Pega carona no sapo
E juntos descem o rio...

A piaba inquieta
Agarra daqui
Escorrega dali
Enfim se aquieta...

Uma ventania
Agita a água
E o sapo grita
Segura piaba
Não se agita...

A piaba toda afobada
Escorrega e é arrastada
Lá se vai à correnteza
A piaba e sua esperteza...

O ESTRANHO


Era um homem barbudo e tão cabeludo
Tinha até cabelos nas mãos e nas orelhas
De tão branco  que eram seus cabelos
Misturava-se com as ovelhas...


Tinha os olhos afundados
A cara empapada
Parecia uma alma penada...


De tão feio que era
Com um bigode de foca
E roncava tão feio
Parecia com uma porca...


Nas estradas ele andava
De saco nas costas
Qual criança encontrava
E logo não se assombrava

O RATO



Fez um barulho
Parecia um batalhão
De tanto era a confusão...

Saiu do telhado
Caiu na cozinha
Dizendo ele
Morava na vizinha...

Bichinho esquisito
Parece sorrir
Sai assim do nada
Faz a maior trapalhada...

MEU AMIGO CANTOR



Quem te conhece sabe
Que canta por ser feliz
Que voa aonde quer
É volta quando quiser...

Água fresca não te falta
Ração  não deixo faltar
Mesmo livre ele volta
Para se alimentar...

Meu amigo passarinho
Deus fez para voar
É livre e pode ir
Mas sempre ele quer voltar...

JUJÚ...


Uma galinha pedrês
Querendo ser amarela
Virou a lata de tinta
E caiu na gamela...
O macaco espertinho
Colocou batom vermelho
Entrou no banheiro
Beijou o espelho...
O urubu  coitado
Invejou o falcão
Colou pena e mais pena
Só serviu de gozação...
E o cão magrelo
Vestiu um macacão comprido
Um casaco colorido
Ficou mesmo divertido...







O BEIJA FLOR... FÁBUAL..

Certo dia voltando da escola o beija flor pousa na mais linda flor que ver do alto do seu voo.
Mas ao tocar seu bico comprido na flor  solta um grito:
--Ai, ai, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii quem tá ai dentro que me deu essa horrível ferroada?
E sai da flor uma abelha com cara de poucos amigos, empina suas antenas e diz:
-- Sou eu sim senhor beija flor intrometido de uma figa, aqui nunca foi seu espaço então trate de sumir antes que leve outra ferroada...
--Você não pode ser dona de toda essa floresta de todos os campos de todas as flores, gritou esfregando a cabeça num galho seco para aliviar a dor da ferroada...
--Sou sim e posso provar: quem alimenta as colmeias, quem fornece o melhor mel da região, quem poloniza as florestas? Por acaso é você seu intrometido?
--Oras! Eu também colaboro com a natureza e também tenho as cores mais exuberantes que encanta o mundo, meu voo suave se exibiu o beija flor sacudindo suas asas azuladas... Acrescenta e você sua minúscula... Eu sou bem maior....
--RÁ, RÁ, RÁ... Grande coisa, ninguém se alimenta dos seus encantos de mim sim tenho serventia na vida, sou pequena no tamanho e grande no meu valor diz a abelha fazendo zum, zum, zummmmmmmmmm...
---Eu posso voar mais alto e mais rápido, posso até levar você onde desejar assim não se cansa...
Desdenhando do beija flor a abelha começou a zumbi a sua volta deixando irritado...
--A deus é tarde preciso chegar em casa antes do escurecer, um dia ainda vamos nos encontrar disse o beija flor alçando o mais suave voo, enquanto a abelha voltava a sugar o néctar das flores para alimentar sua colmeia...

Moral da história: nunca subestime o valor do próximo, cada um traz dentro de si as suas qualidades

CLÓVIS...



É um bode atrevido
Corre com todos
Quem dele se aproxima
Ele corre para cima....

A criançada ao ver o Clóvis
Fica logo amedrontada
Aos gritos saem correndo
Lá vem o bode fedorento...

É uma verdadeira folia
É só Clóvis surgi
A correria começa
Um pula daqui
Um pula dali...

E Clóvis
No meio das cabritas
Defende o seu reinado...
todo empolgado

sexta-feira, 23 de maio de 2014

BARATA TORTA


O GATO ESPERTO


GRITA O PALHAÇO LEPO LEPO...


INCRÍVEL DESCOBERTA


O RATINHO ESPERTO


A GIRAFA ZAZÁ...


A ESPERTEZA DO CARACOL...


É MESMO FOLGADA ESSA COELHA


AINDA SOU UM BEBEZINHO...


QUER FAZER UM ARCO ÍRIS...


SAUDADE...


CRIANÇA... A INOCENCIA CONTAGIA


quinta-feira, 15 de maio de 2014

COLORINDO O CÉU...







 Uma a uma vai esvoaçando
São pipas no céu subindo
A verde meio menina
A amarela se exibindo...

E voam as pipas sorridentes
Papel que ganha vida
Voa de norte a sul
E lá se vai a pipa azul...


 E tem pipas de varias cores
Verde laranja azul amarela
Formando um arco íris
A vermelha sempre singela...

Quanta folia ver uma pipa
Voando livre a céu aberto
Quando dança se embola
Trançando na rabiola...

E lá se vão às pipas
Seguindo a direção do vento
Nessa luta de esperança
Encantando a criança...

A LAGARTIXA





De calda longa
Pescoço empinado
Num raio de Sol se espicha
Vaidosa lagartixa...

Esperta indolente
Já cascuda de tão velha
Faz-se até de gente
Quando vir alguém de frente...

Mas logo o medo domina
Olha de lado sai embalada
Eita  bicha mais malcriada...

O RATINHO ESPERTO



Sem vergonha esse ratinho
Pula daqui pula dali
Entrega flores
Para Lili...

Amigo sempre ele tinha
Sua vida era pular e pular
No galho se pendurar...
Eram tantas as travessuras


Espertinho como era
Andava na esteira
Nunca caia na ratoeira...

LINDO BEIJA FLOR




Radiante ele surge
Entra na casa cantando
Passeia na sala
Invade a cozinha
Em cada canto encantando...

No jardim o riso de flores
Se abrindo para receber o beijo
Desse lindo beija flor...

Beleza assim  eu nunca vi
Era preta  e aveludada
A mais bela aparição
Numa manhã ensolarada...

Elegante ela voava
Na sua cor negra
Exibindo acrobacias
De voos livres exuberantes
Uma verdadeira poesia

GATO ESPERTO



Esconde-se
Olha assustado
Alguma coisa
Ele vai aprontar
Basta esperar...
E logo ele aparece
Espicha os olhos
Olha o leite
Na mesa fica pendurado
Gatinho safado...
Esse gato esperto
Pula
Apronta
Bagunça
Nunca fica quieto
Parece um gatinho
Fofinho
Quietinho
Bem mansinho...
Olha bem essa carinha
Sem vergonha
Safado
Salte ligeiro
Gato arteiro...



BARATA TORTA...




Sai na rua uma barata torta
Se não segura a água carrega
Pisa em falso escorrega...

De guarda chuva furado
Pinga, pinga
A barata toda molhada
Sai pela rua enlameada...

E lá vai a barata torta
A água escorre
Nem liga se molha
Só pensa na roupa nova...

O sapato todo encharcado
Ela olha esbraveja
Gastei dinheiro no sapato
Para arranjar um namorado...

Mas a pobre da barata
Do jeito que anda torta
Se fazendo de coitadinha
Vai acabar sozinha...

A PEQUENA JOANINHA




 Sobe na flor
Bate palminhas
É tão engraçadinha
A pequena joaninha...


Antenas empinadas
Ela calça sapatilhas
Dança até balé
Fica na ponta do pé...


A menina joaninha
É muito vaidosa
Só dorme entre as rosas
Assim acorda cheirosa
...

AS FADINHAS...




Na floresta flutuam
Penetram no arco íris
Deslizam pela lua
Cai no lago
Brincam escorregam
Pegam carona
Em pássaros que voam...
Em pleno voo
Saltam entre flores
Colhem azaleias
De todas as cores...
Fadinhas da esperança
Beleza infinita
Carinho de criança...

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A FLORESTA DAS LETRAS






Esbarrei nas flores
Colhi pétalas
Formei letrinhas
Catei folhas secas
Criei palavras
Derramei as letras no chão
Eram tantas esparramadas
Tentei juntar não consegui
Letras quando se esparramam
É difícil de juntar
Parecem crianças arteiras
Correndo e sorrindo escorregadia
Se uma desliza
A outra escorrega
No meio da confusão
 Surge o vento como moleque
Rodopiou, juntou tudo.
Saiu correndo e sumiu
Fiquei encantada
A cada letra arrumada
A cada frase formada
Colhi tudo com carinho
E no meu velho caderninho
Colei os pedacinhos
Nossa!
Com pouca imaginação
Arrumei frase por frase
No final sorri
Ali estava o mais lindo poema
Que da floresta escrevi...

GOTINHAS DE ESTRELAS


Estrelas são pingos de luz
Surgem como meninas
Faz charme se exibe
Anoitece e logo aparecem
Enfeitam o negro da noite
Parecem pinguinhos sorridentes
Esbanjam
Fazem estripulia
Roubam a cena
Até o raiar do dia
É estrela cadente
Ou as três Marias
Cada uma representa
O tempo de nostalgia
Nasce no romper da noite
Encanta nas madrugadas
Faz a menina sonhar
Inspira poetas
Deixa melodias no ar
Aquece corações
Atende até pedidos
Quem pensa que ela é
O amor que um dia se foi
Que para o céu se foi
Virou estrela
Que canta baixinho
Ilumina a vida
Ou é menina dengosa
Ou sua estrela guia...

sexta-feira, 9 de maio de 2014

ESPANTALHO FEITO POESIA...




O dia amanhece
E vêm bandos de pássaros
Esfomeados sem amor sem coração
Arrancam pedaços de mim
Bicam sujam me usam
Sou espantalho largado
Fui feito eu sei
Para cuidar de roças
Ali esquecido de braços abertos
A noite chega
Aqui estou solitário
Todo enfeitado roupas coloridas
Chapéu de palha
Laço no pescoço
Largado espantalho
No silencio da noite
Fico a imaginar
Se homem eu fosse
Curtiria o amor
Não seria mais quem sou.... 

FUI À LUA VIREI COMETA



Construí um chão de estrelas
Flutuei e dormir nas nuvens
Acordei como criança
Parecia criança arteira.

Que chupa pirulito
Delicia-se e se lambuza
Que come pipoca
Senta no chão.

Ver filme de monstros
Ri sozinha
Não ver motivos
Só sabe que ri
Que sonha.

Vira e revira
Corre na lua
Como se fosse a rua.

Brinca nas nuvens
Tira floquinhos faz algodão
Rouba do arco íris
As cores vibrantes.

Pinta com classe
O algodão doce
Foge do sol
Esconde-se.

Rouba seus raios
Transforma em vaga-lumes
Finge ser a lua
Encontra o sol passeia nos planetas
Abraçam-se
Viram cometas...

quinta-feira, 8 de maio de 2014

AS TRES AMIGAS...





As meninas resolvem passear
A mais curiosa quer logo saber
O que a poesia pode ser?
E a outra é poetisa logo quer responder...

Poesia é tudo que a gente ver
É uma ave é um avião
Um zumbido de abelha
Tudo que vem da imaginação...

E a outra  alegre continuava
Tem poesia tão comprida
Que nem pode contar
Mas tem aquela que a gente pode inventar...

E as três pela estrada saiam a cantarolar
Tem poesia com cheiro de jasmim
Com sabor de fruta madura no pé
Essa sim a gente pode contar...

E as meninas continuavam felizes
A poesia pra ficar linda tem que ser sorridente
E quando elas se juntam  vira uma alegria
A poesia bem divertida vira uma melodia...

E assim seguia as três amiguinhas
Não vou dizer quem são elas
Mas você pode acertar
E com elas se juntar...

A TARTARUGA ZILÚ







Se achando uma garotinha
Sai nas ruas  com sua bicicleta
Dizendo que vai fazer uma corrida
Nem aguenta uma subida...

Fica logo cansada de tanta preguiça
Também assim bem barrigudinha
Tinha que ser bem vagarosa
Ela é mesmo é muito gulosa...

Num almoço ela devora tudo que encontrar
Frutas maduras caindo do  caindo do pé
Gramas verdinhas come  tanto até se fartar
Depois adormece dizendo que vai descansar...

E depois vai Zazá a sua bicicleta pedalar
Chega-se a algum lugar isso vamos ver
Com essa barriga grande e preguiçosa
Ela  gosta mesmo é de uma prosa...

VIVENDO CRIANÇA


Tem amigos especiais
Um traz alegria e nos encanta
Outro vem aqui faz a festança
E todos elogiam a criança...

Um é muito engraçado nos faz ri
Com postagem inteligente
E nos seus poemas belíssimos
Diverte muita gente...

Aqui viramos  criança
Que sabe ri e sabe brincar
Escreve  poesia com amor
Trazendo o perfume da flor..

E assim vamos brincando
Enquanto viver criança
A tristeza vai sumindo
Erra o endereço e nos deixa sorrindo...

O QUE ISSO QUER DIZER?



Estatuto da criança
Todos dever ir à escola,
Ter carinho casa educação
Se nem comida tenho
E durmo no chão...

Não tenho nome
Só me chamam malandro
Pivete ou ladrão
Família, o que é isso?
Meu pau é o transito
Minha mãe solidão...

Morada se chama rua
Brinquedos a pistola na mão
Minha escola é rua
Professor é o trafico
Meu desejo compaixão...

Que a sociedade acorde
Quero apenas um lar
Ser criança ser feliz
Que o homem enfim concorde
Que criança merece a felicidade
Tio!
Só quero viver com dignidade...

Uma reflexão a consciência negra.

OI VEM COMIGO!



Que hoje o dia seja de alegria
Muita traquinagem e poesia
Criança é assim mesmo
Faz da noite dia...

Traz a luz do sol no olhar
O brilho das estrelas no sorriso
Sabe voar como pássaros
Vem comigo ao paraíso...

E assim tudo fica perfeito
Como Deus fez a natureza
Colocando a esperança
No sorriso de uma criança...

Oi vem comigo! 

AS LETRAS FORAM CHEGANDO




No papel foram se arrumando
Faziam frases arrumadas
Pereciam meninas educadas


Todas enfileiradas...

Sem rima elas se trocavam
Umas sentadas outras de pé
E as letrinhas sapecas
Escreviam e rimavam...

INCRÍVEL DESCOBERTA






Observando a natureza olhem o que eu descobri
A joaninha tão pequenina é um soldadinho valente
Ela se alimenta dos temidos pulgões
Aqueles nojentos que atacam plantações...

 Os devoradores e feios bichinhos
Estragam as deliciosas  frutas cítricas
Mas logo chega toda esfomeada a joaninha
E devora os famosos  monstrinhos...

Para a joaninha uma boa e deliciosa  refeição
Para a natureza uma belas  maravilhas
E os lindos verdejantes laranjais
Destruídos pelas cochonilhas...

 Mas a valente soldadinho joaninha
Vem disfarçada e chega  por traz
Abre as asinhas sobe nas folhas
Empina as antenas e zás...

Mas as  joaninhas precisam de proteção
São indefesas as coitadinhas
Devorada pelas aranhas
E até o bem- ti- vi
Resolve lhe engoli...

Sabem o que eu descobri
A joaninha tem um apetite voraz
Uma valente predadora
É esperta e saliente
Da natureza é protetora...

A RATINHA BAILARINA





Era uma tarde sem mais nem menos  encontram-se  o rato e a rata o rato desconfiado sai do buraco enquanto a ratinha se esbaldava na mesa da cozinha  devorando restos de queijo e farelos de pão. Estava faminta depois de ter dançado balet.O rato se aproxima e indaga:
- Sentei a tarde inteira na porta do buraco esperando você passar e quando apareceu desfilava sem mesmo me olhar, ainda dei um psiu e fingiu nem ouvir.
- Mas eu estava era querendo chamar a  sua atenção bastava um sorriso e em teus braços cairia, disse a ratinha com cara de apaixonada...
- Você é muito vaidosa e me trata com tanta indiferença não sou um rato qualquer e só ama quem não te quer.
- Vocês são todas iguais se dizem apaixonadas e logo vem esnobar um dia irá se arrepender, quando a velhice chegar e ninguém mais te quererem- disse o rato desanimado.

- Não seja assim egoísta e a velhice ainda vai demorar, mas creia se um dia resolver me casar é com você que quero ficar, mas enquanto sou uma ratinha charmosa quero mais é esbaldar
E assim saiu o rato desanimado de cabeça baixa  voltando para a frieza e solidão do seu buraco, enquanto a ratinha ria da fraqueza do rato, ela queria mesmo era o amor de todos os ratos que circulavam nas redondezas...

Moral da história: não esnobe ninguém, um dia pode se arrepender.

AS AVES...

Num banco esquecido na praça
Um garoto sem nome
De olhar sonhador
Observa as piruetas das aves
Que bicam o que vai achando...
O menino se ajeita
Não quer assustar
Mexe na mochila
Encanta-se
Ôba! Resto de lanches
Joga e ri da bagunça
Umas agarram
Outras se bicam...
O menino radiante de alegria
Continua jogando
Migalhas de bolo
Pedaços de pão
Num delicioso banquete
As aves se fartavam...
E o menino todo empolgado
Via bandos chegando
Quanto mais lanche jogava
Mas elas se empanturravam...
O menino sonhador
Senta no chão
Espalha migalhas
Milhares de aves a sua volta
Disputa o que ele jogava...
Tira a câmera da mochila
Filma tudo ri atoa
Esquece-se da vida
Encantado com tudo
Cansado o sono domina
Adormece...
Acorda com o por do sol
Olha a sua volta
As aves se foram
Saltitando volta para casa
Pensando logo seria outro dia
Com certeza ele voltaria...

AS PIPAS