Moleques armam o alçapão
Fica a espera do passarinho
descuidado
Sem entender a maldade o pobre cai
na prisão
E assim foi levado
do seu mundo encantado...
Preso numa gaiola apertada
Cortam as asas para não voar
Vaso de água e ração é ofertada,
Esperando que a ave comece a cantar..
Dias após dias o pobre do passarinho
Fica triste e seu canto é de dor
Saudades de seu ninho
Onde ficou o seu amor...
Os olhinhos avistam a imensidão
Bando de passarinhos livres pelo ar
Pela pequena grade da sua prisão
Ele sonha em ser livre e poder voar..
A vida passa lenta naquela gaiola
Onde roubaram a sua liberdade
No peito a esperança de um dia ir
embora...
Que triste é aquela vaidade
Aprisionando quem nasceu livre
Vitima da sua maldade...
Autoria- Irá Rodrigues
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil
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