quarta-feira, 3 de abril de 2019

MINE CONTOS



AMANHECENDO

 Nem o galo tinha acordado os passarinhos já se assanhavam a espera dos chuviscos da chuva. Assim as nuvens prometeram que aquele dia teria folia, a ansiedade tomava conta, o calor estava imenso e não viam a hora de se sacudirem tomando aquele banho. Mas como tomariam banho se até os rios secaram? Por isso acordaram antes do dia q espera dos baldinhos de água que seriam derramados pelas bondosas nuvens.


 





 DONA MARICOTA

Uma velhinha rabugenta que adorava passar as tardes em sua cadeira de balanço que ficava na varanda onde via todos que por ali passavam e assim tomava parte na vida de todo mundo. Mas uma coisa ela tinha de bondade, adorava as crianças e até convidava para se sentarem ao seu lado e ouvir as suas historinhas. Amava o som dos passarinhos brigando pelas frutas maduras do seu pomar. Mas ela nunca perdia nada e sua atenção estava voltada para quem passava. Passava-se alguém e não a cumprimentava ela ajeitava os óculos na ponta do enorme nariz, olhava por cima das lentes observando cada passo que davam rua acima e rua abaixo. 












O INVERNO
O dia escurecia antes que a noite chegasse, o nevoeiro parecia fumaça soltas no ar, pessoas voltando apressadas para casa  portas e janelas eram fechadas, lareira acesa, crianças logo se agasalhavam no sofá tomando uma sopa ou um chocolate quente para se aquecerem. Os adultos se reuniam para tomarem um vinho falar do dia e das  e assim o frio convidava para se recolherem em suas camas quentes.




 





O MISTÉRIO

Dona Begônia uma mulher que vivia sozinha num enorme casarão, resolveu tirar um dia para arrumar  um quarto que ficava nos fundos embaixo da garagem, quando num canto uma  caixa de madeira lhe chamou a atenção, fazia muitos anos que entrou naquele cômodo  e não se recordava de ter visto antes aquela caixa misteriosa. Espanou a poeira que cobria, afastou as teias de aranha, abriu com cuidado e temerosa de encontrar algo medonho como insetos. O único objeto dentro daquela caixa era um pequeno livro com capa de couro envelhecido  pelo tempo. A curiosidade foi bem maior que o desejo de arrumar o quarto. Pegou com cuidado sentou-se numa cadeira ao lado, abriu  precisava descobri que mistérios estavam escritos naquele livro. O dia se passou, a noite chegou e  dona Begônia não despregava os olhos das páginas amareladas do livro.






Autoria- Irá Rodrigues
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil
http://iraazevedo.blogspot.com.br/

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