AMANHECENDO
Nem o galo tinha acordado
os passarinhos já se assanhavam a espera dos chuviscos da chuva. Assim as
nuvens prometeram que aquele dia teria folia, a ansiedade tomava conta, o calor
estava imenso e não viam a hora de se sacudirem tomando aquele banho. Mas como
tomariam banho se até os rios secaram? Por isso acordaram antes do dia q espera
dos baldinhos de água que seriam derramados pelas bondosas nuvens.
DONA MARICOTA
Uma velhinha rabugenta que adorava passar as tardes em sua
cadeira de balanço que ficava na varanda onde via todos que por ali passavam e
assim tomava parte na vida de todo mundo. Mas uma coisa ela tinha de bondade,
adorava as crianças e até convidava para se sentarem ao seu lado e ouvir as
suas historinhas. Amava o som dos passarinhos brigando pelas frutas maduras do
seu pomar. Mas ela nunca perdia nada e sua atenção estava voltada para quem
passava. Passava-se alguém e não a cumprimentava ela ajeitava os óculos na
ponta do enorme nariz, olhava por cima das lentes observando cada passo que
davam rua acima e rua abaixo.
O INVERNO
O dia escurecia antes que a noite
chegasse, o nevoeiro parecia fumaça soltas no ar, pessoas voltando apressadas
para casa portas e janelas eram
fechadas, lareira acesa, crianças logo se agasalhavam no sofá tomando uma sopa
ou um chocolate quente para se aquecerem. Os adultos se reuniam para tomarem um
vinho falar do dia e das e assim o frio
convidava para se recolherem em suas camas quentes.
O MISTÉRIO
Dona Begônia uma mulher que vivia
sozinha num enorme casarão, resolveu tirar um dia para arrumar um quarto que ficava nos fundos embaixo da
garagem, quando num canto uma caixa de
madeira lhe chamou a atenção, fazia muitos anos que entrou naquele cômodo e não se recordava de ter visto antes aquela
caixa misteriosa. Espanou a poeira que cobria, afastou as teias de aranha,
abriu com cuidado e temerosa de encontrar algo medonho como insetos. O único objeto
dentro daquela caixa era um pequeno livro com capa de couro envelhecido pelo tempo. A curiosidade foi bem maior que o desejo
de arrumar o quarto. Pegou com cuidado sentou-se numa cadeira ao lado,
abriu precisava descobri que mistérios
estavam escritos naquele livro. O dia se passou, a noite chegou e dona Begônia não despregava os olhos das
páginas amareladas do livro.
Autoria- Irá Rodrigues
Diretora
Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
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