O sapo Janjão
Se fazendo de esperto
Encontrou uma sapinha
Que não comia inseto
Era feia e metida
E não queria por perto.
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Fugiu correndo do brejo
Foi parar na beira do rio
Caiu uma tempestade
O sapo tremeu de frio
Quando de longe viu o jacaré
Irritado dando assobio.
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O pobre morrendo de medo
Saiu da água, foi se esconder
Sem coragem de sair
Esperou o dia amanhecer
Nem olhou pra água
E começou a correr.
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Não conhecias os perigos
Foi criado num jardim
Sua casa com banheira
Era embaixo do jasmim
O pobre gritava agoniado;
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- Tenham pena de mim.
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