Dona raposa passeava tranquila,
aproveitava o sol da manhã para recuperar os dias que estivera adoentada com
uma forte gripe. Andava tão distraída, nem percebeu que uma tempestade estava
se aproximando. Nem teve tempo de buscar um abrigo, a chuva chegou tão
apressada, parecia que o mundo estava acabando, encostada numa árvore ela
rezava, raios e trovões pareciam que iriam arrancar as árvores, o solo estava
encharcado, correntezas fortes corriam como se fosse rio. A impressão era que o
mundo iria se acabar, estava apavorada, muitos outros animais passavam
apressados correndo daquela tempestade, não tinha onde se proteger, estava toda
ensopada, o vento açoitava os galhos, os passarinhos fugiam abandonando os
agasalhos, a raposa desmaiou de tão fraca que estava, quando acordou não se
sabe quanto tempo, o Sol iluminava aquecendo a vegetação. Sentindo aquele
calorzinho bom, sacudiu os pelos, abanou as orelhas, logo estava toda seca, sem
perder tempo voltou para casa.
Autoria- Irá Rodrigues
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