sexta-feira, 11 de julho de 2025

CASAMENTO DOS BICHINHOS

 

 

 


Certa vez, lá na floresta, aconteceu o casamento do gafanhoto e a centopeia. Tudo estava organizado, o sabiá era o cantor, o sapo batia o tambor, o grilo no tamborim, o macaco no violão, o coelho era o sanfoneiro.

E começa a festança, o vigário era o tamanduá, no caminho sentiu fome, viu o formigueiro e foi se refastelar, de tanto comer formigas adormeceu no lugar.

A noiva impaciente andava de lá para cá, o pé se encheu de calo, o vigário não aparecia, o casamento não poderia se realizar, convocaram o delegado tatu, que ao saber do acontecido saiu para procurar. As formigas cozinheiras, as lagartas ajudantes. Quando chega a lagartixa dando logo a notícia, o vigário desmaiou aqui não vai chegar, melhor chamar o besouro Totonho o casamento vai realizar.

Foi aquele corre, corre, as moscas voaram apressadas, nada de voltarem, a borboleta animada, começou a dançar. Se não tem casamento a festa não pode parar. 

O besouro chegou apressado, os noivos se animaram, todos estavam atentos esperando a noiva entrar.

Numa carruagem florida chegava à centopeia, nem esperou a pergunta olhou o noivo e disse sim.

Começou a confusão, antes que o noivo respondesse, entra dona tanajura:  - Parem esse casamento, o noivo já é casado, tem uma penca de filhos, duas mulheres para sustentar.

A noiva decidida, foi logo dizendo: saia daqui sua atrevida, esse aqui é meu noivo, já, já o meu marido.

A tanajura pensando em acabar o casamento saiu vaiada dali o noivo continuava calado, a festa continuou. Foi até o amanhecer, os vagalumes acenderam suas luzinhas, a animação contagiava a floresta e todos os bichinhos dançavam felizes.

Autoria- Irá Rodrigues

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

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