segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

AS BORBOLETAS

 


Era uma vez bem lá distante, onde morava uma família de borboletas gigantes

E que viviam felizes cultivando as mais belas flores para perfumar toda a região, além de embelezar com seus lindos coloridos.

Bem ali ao lado moravam as abelhas suas vizinhas que chegavam bem cedinho para se deliciarem com os mais adocicados néctares e fazerem o melhor mel que fornecia na colônia dos ursos.

E assim nesse encanto de cores e sabores viviam todos em harmonia.

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

AS ABELHAS

O homem fazia queimadas destruindo toda a floresta, as abelhas estavam exaustas, sem forças e muitas morrendo por causa do calor intenso. Perderam suas colmeias e precisavam fugir antes que morressem sapecadas pelas labaredas do fogo que estava consumindo tudo pela frente.

Era verão, o calor era muito, as abelhas saiam bem cedinho em busca de flores ou não poderiam produzir mais o mel e isso mataria a metade da sua colmeia. E sem comida a vida estava ficando difícil e agora para piorar o homem ataca com fogo acabando com o bem maior da natureza que são as árvores daquela floresta. Logo a floresta ficou apenas com árvores queimada e os bichinhos que não conseguiram fugir morreram queimados. A abelha rainha reuniu todas as outras abelhas e decidiram ir para o outro lado da montanha onde lá existiam flores e água a vontade e assim sem levarem nada partiram e foram viver outra história até que o homem não resolvesse usar das suas maldades destruindo a flora e a fauna.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

O RATO GIGI

 


Gigi era um ratinho cheio de estripulias, o tanto que tinha de guloso, tinha de aventuras e andava imaginando ser todos os bichos, queria ser passarinho e assim fez duas asas com penas de peru, amarrou nas costas, subiu no telhado do celeiro e se jogou achando que voaria, coitado, caiu no meio dos fardos de feno, ainda bem que era esperto e procurava lugares para realizar seus desejos malucos.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

O TAMANDUÁ

Vivia rondando o formigueiro

Só em pensar nas formigas

Com certeza um monte delas

E ficava assim o dia inteiro.

 

Ou bichinhas trabalhadeiras

Com certeza estão gordinhas

Preciso fazer um plano

Elas são muito ligeiras.

 

Cortam folhas todo dia

Parece quem não se cansam

Sabidas como elas são

Dormem em cama macia.

 

Ai se eu pudesse pegar

Apenas um monte delas

Iria me fartar

Num delicioso jantar.

 

 Autora- Irá Rodrigues

A REVOLTA DO TIMTIM

 

 

O gato chegou correndo

Invadiu logo a cidade

Nem parava para ouvir

Saia em velocidade

Queria ouvir do cão

Toda a sua verdade.

 

Numa rua sem saída

Encontrou um garoto

Perguntou se viu o cão

Um safado sem destino

O menino só lhe disse:

Sou filho de nordestino.


Esse cão aqui não vi

Só conheço o do pastor

Ele é o nosso vizinho

Conhecido por doutor

Que fala todo orgulhoso

Do seu cão labrador.


Menino me leva lá

Pela sua descrição

Esse é o cão que procuro

Comeu toda minha ração

Me deixando faminto

E partiu sem direção.

 

Posso até ser um gato

Mas também sou valente

Ele não me faz de besta

Vamos seguir em frente

Antes que ele fuja

E a minha raiva aumente.

 

Ao chegar na esquina

Bem ao lado da estação

É aquela casa amarela

Siga nessa direção

Se o cão não é o seu

Vai ser uma confusão.

 

Logo a rua se encheu

De todo lado vinha gato

Vendo a fúria do estranho

Por ali não ficou um rato

Era um corre, corre

Se escondendo no mato.

 

O gato estava furioso

Sem mesmo ter permissão

Ao avistar o safado

Deitado no seu vidão

Nem pensou duas vezes

E logo pulou o portão.

 

O safado nem notou

O gato não andava

Com seus pulos ligeiros

Parecia que ele voava

O susto foi tão grande

O cão nem esperava.

 

Ao ver a raiva do gato

Feito um monstro voador

O cão pulou a janela

Tremia de tanto medo

Embaixo da cama se enfiou

Fugindo daquele pavor.

 

O gato gritava safado

Vem aqui vou te pegar

Nas minhas garras afiadas

Ensino a não roubar

Se quer uma boa ração

Vai então trabalhar.

 

O dono do cão apareceu

E o gato gritou bravo

Não venha me tapear

E se fazer de conchavo

Traga esse cão malandro

Pra reparar o agravo.

 

Chamem logo a polícia

Esse gato enlouqueceu

Acusar o meu cachorro

Mas o que aconteceu?

Onde está meu amigo

Por aqui não apareceu.

 

O gato se enfurecia

O homem veio armado

Gritou o gato sisudo

Seu cão é um malvado

Não vai ser covarde

Matar um gato desarmado.

 

A rua estava lotada

Logo chegou o carteiro

Crianças e adultos

E até o açougueiro

Gritavam pra aquele homem

Tragam lá o trapaceiro.

 

Nisso o cão só tremia

Já virava gozação

Um homem que era valente

Perdendo até a noção

Discutindo com um gato

Isso virou humilhação.


 Entrega logo o cão

E juro eu vou embora

Ou daqui eu não saio

Disso fiquem de fora

Quero falar com ele

E tem que ser agora.

 

A polícia chegou gritando

Mande o cão aparecer

Se ele nada deve

Tudo vai se resolver

E se for o culpado

Acredite vamos prender.

 

Uma multidão se formava

De todo canto veio gente

Saia até uma prosa

Um dueto e um repente

Quando o homem Chegou

Com o cão a sua frente.


O gato se arrepiou

 Montou no lombo do cão

Agora é eu e você

Não vai ter compaixão

Ou devolve o que pegou

Ou acaba num caixão.


Era bicho de todo canto

Veio até o macaco Tião

Pulando e gritando

Arranca o coro desse cão

Outro die me atacou

E não teve compaixão.

 

 

O pobre do cão rosnava

Sem saber se defender

De tremedeira desmaiou

E foram lhe socorrer

O gato não acreditava

Que o cão iria morrer.

 

E quando deu um deslize

O cão saiu em disparada

O gato arrancou da cintura

Sua velha espingarda

O tiro nem saiu

Só uma bomba molhada.

 

Até hoje o gato procura

Aquele cão safado

E no dia que encontrar

 Deixaria esquartejado

Ladrão nenhum nessa vida

Lhe faria de abestado.

 

Autora- Irá Rodrigues

 

ELEIÇÃO NA FLORESTA

 


 

O macaco decidiu

Que seria o delegado

Para defender a floresta

Ele foi assim nomeado

Trabalhava com a lei

Por todos era respeitado.

 

Na sua festa de posse

O gato era o compósitos

O gavião cheio de prosa

O guaxinim no tambor

A raposa na guitarra

O sabiá era o cantor.

 

A noite foi animada

O macaco logo chegou

O leão estava revoltado

Aquilo ele aceitou

Quando começou a falar

A bicharada toda vaiou.

 

Se sentindo derrotado

O leão dali se mandou

Tudo voltou ao normal

E a festa continuou

Foi até o amanhecer

Assim que o Sol raiou.


Autora- Irá Rodrigues.

 

 

 

 

 

DECISÃO DE UMA GALINHA

 


 

Magrela era galinha que estava de cansada de botar ovos e nunca ser reconhecida como a melhor poedeira do terreiro. As outras galinhas por qualquer coisa faziam greve passando até uma semana sem colocar um ovo. Cansada dessa vida e vendo que suas amigas toda semana uma era escolhida para servir de almoço aos domingos, ela sendo a mais velha sabia que logo seria a sua vez e depois de ouvir uma conversa da dona do sitio, andando pulga atrás da orelha e com toda a sua experiência pensou a noite inteira e achou uma solução, não seria boba de acabar como cabidela na mesa dos patrões e antes que o Sol surgisse ela arrumou a sacola, convidou as três melhores amigas e juntas fugiram para a floresta. Magrela o que mais desejava era viver bem longe daquele terreiro e pensou: Ai se eu tivesse o poder de voar feito o urubu ou outros pássaros que voavam tão alto que sumiam nas nuvens.

E nesses pensamentos chegaram na floresta, por infelicidade as amigas resolveram retornar sem coragem de seguirem nas aventuras de Magrela e logo adiante as três foram atacadas por uma raposa esfomeada. Ao ouvir os gritos das amigas a pobre da Magrela passou mal e começou a gemer. Um urubu que por ali pousava resolveu ir ajudar.

- O que uma galinha faz nessa floresta? Indagou o urubu pousando ao seu lado.

- Eu estou viva, não venha achando que pode se banquetear- Gritou a galinha se encolhendo nos arbustos.

- Seja mais educada, eu só queria ajudar e não estou com fome para comer uma galinha tão magrela como você, não sujaria o meu bico- Exclamou o urubu batendo asas e deixando a galinha gemendo.

Nesse momento aparece um colho e vai até a galinha com muita curiosidade pergunta:

- Nunca vi uma galinha nessa floresta!

- A gora está vendo seu coelho orelhudo. Eu preciso de ajuda, estava fugindo lá do galinheiro com três amigas, elas com suas covardias resolvera retornar e foram atacadas por uma raposa sem coração.

O coelho mexeu o nariz, olhou pra os lados tudo estava calmo, então falou:

- Vejo que está mesmo assustada e tem razão, por aqui andam muitas raposas que dariam tudo por um banquete de galinhas gordas e suas amigas com certeza deixaram a raposa de barriga cheia. Por hoje el não ataca, mas amanhã tenha cuidado.

Quando de repente ouve u pedido de socorro e saem em disparada, logo adiante encontraram uma das amigas que conseguiu se salvar, ela estava muito assustada e tremia batendo o bico como se estivesse com frio.

O coelho deixou as duas protegidas num arbusto e saiu para procurar algo que ajudasse e logo retornava com ervas, as duas beliscaram e em pouco tempo estavam tranquilas. O coelho que não tinha amigos resolveu convidar as duas para ficarem em sua casa, e á se fora até o pé de uma montanha, a toca onde o coelho morava era rodeada de flores e protegida de ataques de outros animais.

 

continuar.

Autora- Irá Rodrigues.

 

 

AVENTURAS DO RATO GUI

 


 

Certa manhã o rato resolveu sair para encontrar os amigos que moravam do outro lado do jardim, como era um rato cheio de aventuras se encheu de coragem e foi até o parque, pensou ele:

- Vou tentar descobrir o mundo além dos muros, quem sabe lá fora encontro outros motivos para fazer uma viagem bem longa.

 E assim o rato nem parou na casa dos amigos, passou por um buraco no muro, do outro lado começa uma nova história cheia de travessuras.

Ao chegar do outro lado seus olhos esbugalharam diante daquela imensidão, era um parque infantil que naquele dia estava todo fechado e assim o Gui teve liberdade de percorrer cada canto, subir na roda gigante, entrar e todos os brinquedos e dormir nos carrinhos.

O rato passou tantos dias sem voltar para casa que perdeu a noção de tempo e de direção. Não sabia onde ficava a sua casa, estava muito feliz e quando conheceu uma ratinha sua felicidade foi tanta que esqueceu até dos pais e dos amigos. Agora teria a sua própria família.

Os dias se passaram, os dois não se separavam.

Uma noite chuvosa, nasceu seus seis filhotes, para proteger das enxurradas procuraram um local bem alto onde a água não chegasse e foram construir a casa dentro de um dos brinquedos.

O rato sorria aliviado e dizia:

- Não preciso de mais nada, aqui tenho tudo para ser feliz. Esse mundo é maravilhoso.

O tempo foi passando, os filhotes ficaram adultos e resolveram cada um seguir um caminho diferente, num certo dia já era verão, enquanto Gui passeava com a ratinha, ouviram uma gritaria era um corre, corre de bichos de todos os lados, logo o parque se enchia de gente arruando para abrir, o rato viu que ali não era mais seguro e resolveu partir com a ratinha. E juntos começaram uma nova jornada,

 Autora Irá Rodrigues

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AS DESCOBERTAS DE JUCA

 

 


 

 

Era verão, o dia despertou com o Sol brilhando entre as árvores que rodeava a casa da avó, primeiro dia das suas esperadas férias e Juca acorda, pula da cama, esfrega os olhos, abre a porta e corre ao encontro do avô que está no pomar cuidando de colher as frutas antes que os passarinhos deixem todas estragadas com seus bicos e com a cesta cheia entrega a mulher para fazer as deliciosas compotas que vendia em toda a região.

Depois do café Juca seguia com o avô até o local onde armazenava os cereais e quando abre a porta do grande armazém percebeu que tinha farelos por todos os lados. Logo Juca grita ao ver na travessa do telhado um rato que mais parecia um gato de tão grande.

E nem tentaram matar, o bicho era muito esperto e logo desapareceu correndo para o mato.

O avô não teve outra solução, teria que comprar uma ratoeira e se tivesse sorte aquele mesmo dia o safado do rato estaria preso.

O velho só não esperava que o rato fosse tão esperto. Armava a ratoeira com pedaços de queijo esquentado assim o cheiro se espalhava e ele com certeza seria atraído e cairia na armadilha.

O rato que não era besta, puxava o queijo com um pedaço de pau, enchia sua pança e dormia satisfeito.

Uma cobra desapercebida foi entrando no armazém sem perceber o perigo quase fica com a cauda presa, quando o rato gritou:

- Cuidado dona cobra! - Mesmo com toda a sua maldade sem ter pena dos ratos eu sou muito camarada e não deixaria que fosse morta pela ratoeira.

A cobra olhou o rato já sentindo o sabor da carne fresca, mas dessa vez teria que ser humilde e agradecer, porém saiu se dizer nada e foi avisando a todos os bichinhos que encontrava.

O fazendeiro quer pegar o rato que anda estragando seus cereais e armou uma ratoeira, precisam ter atenção e ficar longe da armadilha ou pagaremos pelas travessuras do rato.

O sapo que passava por ali foi dizendo:

Moro nesse armazém faz tempos nunca fui expulso nem faço nada para receber tal castigo. O problema é do rato ele que se cuide e não faça tanto estrago nos cereais.

O rato que tudo ouvia, pensou: Vou fazer uma armação pra esse sapo enxerido e ele com certeza vai pedir ajuda.

O sapo não aguentando os desmandos do rato saiu dali e foi se refastelar nas águas geladas do lago.

 Autora- Irá Rodrigues

 

 

 

 

O VELHO PESCADOR

  


Todos os dias lá estava ele sentado sozinho na beira do grande rio, sacola do lado, anzol atiçado na água e nada conseguia pescar e assim era a rotina daquele velho pescador.

No mesmo lugar ele se sentava, olhar perdido no horizonte, nem um lambari conseguia pegar para o seu almoço, por ali mesmo comia um punhado de farinha seca, bebia água do rio e sentava na sombra até a hora de voltar para casa.

Sacola nas costas, anzol no ombro lá seguia cabisbaixo fazendo o mesmo caminho todos os dias.

Um dia de tão desanimado de jogar o anzol e nada pescar ele decidiu ficar um bom tempo sem voltar e assim fez.

Até que as trovoadas vieram, o rio chegou água nova, o velho pegou o anzol e seguiu até o rio de longe avistava os saltos dos peixes e ficou todo animado.

Aquele dia pegou tantos peixes que precisou procurar ajuda para transportar.

E assim ele retornava todos os dias, pescava e saia distribuindo pela vizinhança.

 

 

 

Autora Irá Rodrigues

O SONHO

 


O menino Juca vivia com o nariz enfeado nos livros e viajava nas histórias como se fosse um dos personagens. E lá se foi Juca pra o mundo dos contos de fadas viver numa floresta encantada onde as árvores falavam, as flores eram mandonas e a tudo reclamavam, um riachinho que nunca secava cheio de magia onde os peixes tonavam as suas decisões. Um pomar onde poderiam colher as frutas fresquinhas com ajuda dos passarinhos, até uma fábrica de marmelos coloridos exista naquela floresta e os as saborosos chocolates preparados pelos coelhos. Juca estava encantado e quando vu uma enorme girafa passando com suas longas pernas ele se sentiu uma formiguinha diante daquele enorme animal. E logo aparece um macaco daqueles bem narigudos fazendo suas trapalhadas deixando Juca encantado.

- Olá disse o velho coelho. Quer visitar a fábrica de doces e chocolates.

Num salto Juca acompanhou o coelho que pulava apressado levando uma sacola nas costas.

Quando chegaram apareceram outros coelhinhos que carregavam Juca pra todo lado fazendo com que provasse de todos os sabores, e foi quando viram uma bruxa toda de vermelho carregando um vazo, os coelhinhos ficaram apavorados e logo chegavam todos os outros coelhos, a bruxa querendo estragar os doces trazia no vaso um pó venenoso e foi aquela gritaria, logo chegavam os macacoas e outros animais para espantar aquela criatura maldosa daquela região.

e tudo voltou ao normal,  a bruxa desapareceu e Juca despertou da sua fantasia.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

CONTO----DE TUDO ACONTECE NA FLORESTA

 

 


Naquela tarde encantada quando a Lua se preparava para se despedir e o Sol todo apressado querendo iluminar a floresta a fadinha travessa saiu apressada da sua casa construída no galho mais alto do grande carvalho de onde ela poderá ver, observar e opinar tudo que acontecia naquela região.

Um certo dia, ela tonava seu chá de folhas com biscoitos quando chega o sabiá todo apressado de bico aberto pedindo ajuda para a floresta do outro lado do rio que estava sendo invadida por homens com foices facões e machados.

A fadinha travessa teve uma ideia fantástica! deu um assobio e logo chegavam todos os animais moradores daquela floresta e com sua autoridade de fada ordenou que tomassem providências urgente para expulsar os invasores.

E foi aquela correra, a fada com sua varinha mágica lançou poderes a cada um. Até a tartaruga lerdada ganhou coragem e partiu em direção ao outro lado do rio. Os passarinhos convocaram todos que tivesse asas para ajudarem naquela tarefa de união. 

E não faltaram os que voavam até abelhas e maribondos vieram. Os que se arrastavam como as cobras, as lagartas, centopeias, os que saltavam nas árvores como os macacos, esquilos, e juntos partiram com toda força para defenderem aquele território.  

E foi a maior aventura, todos atacando ao mesmo tempo, enquanto os invasores fugiam tão apressados deixando para trás as fermentas que iriam assassinar as árvores desabrigando tantos moradores daquela floresta.

E assim a união prevaleceu e a maldade foi eliminada.

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

NA FLORESTA

 

Era uma vez lá no meio de uma floresta, bem nu lugar onde só entrava a bondade vivam muitas fadinhas que voavam com os passarinhos se misturando no meio das cores do arco- íris e juntos pincelavam a natureza. 

Como era primavera as árvores estavam todas vestidas nas suas melhores roupas de um verde que causava inveja com suas lindas flores onde borboletas dançava na pontinha do pé como lindas bailarinas, as joaninhas saltitavam de flor em flor empinando as suas asinhas, abelhas salientes trabalhavam colhendo o melhor mel daquelas flores viçosas com cheiro da brisa que soprava ao amanhecer, beija-flores fazendo a festa na maior folia deixava a floresta toda encantada. 

E nessa união das cores formavam a  mais linda aquarela deixando a floresta como a mais linda tela.

E a fola nunca para nessa floresta, esquilos pulando de galho em galho em busca das sementes fresquinhas, passarinhos abrindo o bico entoando as mais belas cantorias. E nada fica de fora nessa festa da floresta, enquanto coelhinhos pulas de u lado a outro e busca das suas cenouras e folhas verdes, as lagartas cuidam de picotar a couve para fazer a as saborosa saladas que será servida no almoço preparado pelas andorinhas, enquanto isso lã no brejo os sapinhos festejam as chuvinhas que pinga e respinga. 

 A note vai chegando e logo entram os vaga-lumes piscando suas bundinhas trazendo mais alegria naquela floresta encantada, fadas voam soltando estrelinhas das suas varinhas mágicas.

A floresta é mesmo encantada de um lado a mais alta montanha coberta com vegetação florida, do outro é cercada pelo riachinho de águas cristalinas que corre no meio das árvores em direção ao grande rio. 

As flores que brotavam por toda a vegetação enfeitavam e perfumavam toda a floresta misturando os diversos aromas com o perfume da brisa.

Assim diziam as fadinhas, aqui é o mais sublime paraíso onde reina a paz e que nenhuma maldade possa entrar, o endereço é sigiloso só pode entrar quem tiver amor no coração e trazer na alma a pureza de uma criança.

Se você se encaixa nesse grupo quem sabe um da você dorme e pode despertar envolvido nessa magia.  




Autoria- Irá Rodrigues


 

 


MINICONTOS VI

 

 

O GALO EXIBIDO

 

O pavão e o peru se davam bem eram amigos no terreiro da fazenda onde nasceram.

O galo por ser o relógio despertador do dia era admirado pela maioria dos bichos e até dos humanos, considerado inteligente menos pelo peru e o pavão.

Naquela fazenda além de animais de pena vivia porcos, gatos, ovelhas e a cadelinha Gigi admirada e cortejada pelos donos e até por outros animais.

O galo muito envaidecido e metido a garboso morria de ciúmes, pois queria ser sempre o senhor dos encantos de todos. Um dia chateado com tanta arrogância o pavão e o peru combinaram que iriam dar uma lição naquele galo exibido.

Planejava arrancar as penas do rabo, assim ele ficaria tão feio que de vergonha não sairia mais do galinheiro.

O galo muito esperto e desconfiado de que alguma coisa estava sendo planejado contra ele chamou o rato que era seu amigo e pediu que ficasse por perto, assim ouviria tudo e correria para lhe contar.

À noitinha o plano foi arquitetado, assim que todos dormissem pegariam o galo desprevenido. O rato muito esperto relatou todo o plano, o galo mais que depressa trocou de lugar com o temido galo de briga o qual nem ele se atrevia a enfrentar.

O pavão e o peru satisfeitos e felizes avançaram sobre o galo achando ser o chefe do terreiro. Enganaram-se, enquanto os dois saiam do galinheiro com bicadas e esporadas, o galo gargalhava do outro lado.

Na manhã seguinte estavam os dois com a cabeça inchada de tantas esporadas que receberam além de várias penas arrancadas.

Moral da história, não planeje a maldade ela poderá voltar contra você....

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

 

O MEDO DO ESTILINGUE

 

Certo dia o sabiá Lily resolveu mandar o filhote para a floresta colher sementes, uma vez que o pai estava com a asa ferida e não poderia voar.

-Mamãe eu tenho medo, nem sei voar direito, como vou andar sozinho pela floresta tão grande? – Eu posso me perder. Disse o

Gigi.

- Sinto muito meu filhote, mas você já é adulto e tem que ajudar no lugar do seu pai, ou, morreremos de fome. Eu estou chocando meus ovinhos e não posso abandonar. Disse a mamãe, decidida a fazer com que o filho deixasse de ser criança.

Gigi ainda tentou encontrar uma outra desculpa, mas a mãe estava decidida e o filho teria que obedecer ou nunca seria independente para criar a sua própria família.

- Eu tenho medo dos moleques com seus estilingues foi um deles que feriu a asa do meu pai, e se um me acertar lá mesmo eu fico e nunca mais vou ver vocês. Ou ele me levam ou serei devorado pelas formigas. – Lamentou o filhote tremendo de medo.

- Não seja infantil, você já é um adulto e precisa se libertar da nossa proteção. Gritou a mamãe.

O filhote começou a tremer- eu tenho medo, vamos esperar o papai melhorar e eu vou com ele buscar sementes.

A mamãe decidida ordenou que o filho parasse de covardia e voasse em busca de alimento. Ela só não sabia o tamanho da maldade dos humanos.

O filho mesmo assim pegou a sacola colocou nas costas e partiu. Passaram-se muito tempo e Gigy não retornava.

Os ovinhos chocaram, nasceram dois lindos filhotes, mas a alegria não estava completa a mãe se culpava por ter sido responsável pela perda do filho, ele estava certo não era o momento e sem nenhuma experiência com certeza estava perdido ou morto pelo estilingue de algum desumano.

Muito tempo depois o papai foi dar um passeio na floresta a mamãe Lily e os dois filhotes que já voavam sozinhos pela redondeza.

Ao adentrarem a floresta fechada viram um pomar e onde tem frutas tem passarinhos e voaram naquela direção, quando ao passarem perto de um curral ouviram o canto triste de um sabiá, o papai não teve dúvidas, era o seu filho Gigi, e lá estava preso numa gaiola na cerca.

Não foi difícil os quatro com bicos e pés abriram a portinhola e logo voaram felizes para a liberdade.

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

A MENINA QUE PLANTAVA SONHOS

 

Manu não tinha tudo o que as crianças poderiam ter, mas tinha o amor que reinava naquela família, cresceu numa casinha simples no meio da vegetação rodeada pelos pais, avós e irmãos. Ela era a mais velha de seis irmãos, e talvez por isso vivia inventando algo para entreter os irmãozinhos mais novos. Durante o dia ela corria pelos campos falando com os animais, pois é na imaginação de Manu todos os bichinhos entendia o que ela falava e sempre respondiam. Mas o que ela mais gostava era chegar à noite e no seu quartinho ficava olhando a Lua pelas frestas da janela e contava historinhas inventadas para que os irmãos dormissem.

Enquanto os pais e os avós saiam para fazerem as suas tarefas que era cuidar dos bichos e da roça de mandioca, feijão e milho, ela aproveitava para criar os seus sonhos, sua imaginação viajava em busca de algo que realmente ela pudesse fazer e logo corria para o curral onde fingia estar num belo teatro e ali poderia dramatizar as suas invenções, os irmãozinhos ficavam encantados com a irmã e se divertiam até esquecendo a hora de voltarem para casa.

As tarde a mãe não saia e Manu aproveitava para ficar sozinha no lugar que mais gostava, embaixo de uma amendoeira gigante onde os galhos pendiam formando um belo abrigo. Ali a menina fechava os olhos e imaginava que estava num castelo encantado, com fadas e todos os bichinhos fazendo uma grande festa. Muito curiosa e inteligente nunca parava de inventar coisas, na escola da vila onde estudava a professora ficava admirada com a menina que mesmo com os pais sem cultura ela era muito dedicada e lia tudo que encontrava.

A noite com a luz de um fifó ela devorava os livrinhos que a professora emprestava e assim ela enchia o caderninho de historinhas que imaginava viver.

Mas os sonhos da menina Manu não paravam por ai, falando com os passarinhos que apareciam no pequeno jardim de margaridas o qual ela cuidava com todo carinho ela sorriu pois disse que teve a melhor resposta para os seus sonhos.

- Se você nunca planta eles nunca brotam! Assim disse ela foi a resposta de um passarinho.

E assim começou a escolher um cantinho para construir o seu jardim e ali iria plantar seus sonhos como bem disse o passarinho.

E de manhãzinha ela acordou toda eufórica correu pegou uma enxadinha e começou a cavar o solo, em cada buraco colocava um pedacinho de papel onde trazia escrito o seu sonho.

Os dias se passavam e a menina ficava desanimada, o passarinho não falou a verdade, como plantar sonhos poderiam brotar – Pensava triste.

E assim passavam os dias com o Sol ardente, as noites a chuva caia, e com certeza as sementinhas dos sonos de Manu foram regadas e brotaram, nasciam versos pendurados em galhos, escritos nas asas das borboletas, as flores confabulavam aquele lindo mistério, os passarinhos em coro declamavam os versos perfumados. E assim, Manu batizou aquele lugar como “O Jardim que brotavam Versos.”

A menina não parou mais, queria escrever poesia para cada bichinho que vivia ali, para cada flor que brotava na maior folia. Até um jardineiro ela teve que contratar ou não daria conta de todas as tarefas.

E assim a menina da imaginação tão fértil quanto os sonhos, contava histórias para os irmãos, na escola para os colegas e até começou a participar de um concursos que os professores organizaram para incentivar a leitura. Manu trazia sempre a história da menina que plantou sonhos e colheu versos.

Dias depois o resultado saiu e Manu foi a vencedora, nessa noite ela não mais precisou plantar sonhos, agora vivia a realidade.

Autora- Irá Rodrigues

 

 

 

MINICONTOS III

 

A CURIOSIDADE

 

Uma confusão formou-se na pracinha, todos os bichos correram para saber do acontecido, os mais altos tomavam a frente, os menores espichavam o pescoço e ficavam na ponta do pé para entender toda aquele alvoroço.

- Com certeza pegaram o bode, ele andava encurralando as cabras da vizinhança gritava a girafa com seu pescoço comprido, e nem por isso conseguia saber do ocorrido. Não arredo o pescoço desse espaço até conseguir saber de tudo, Concluiu cheia de curiosidade.

Cresce a confusão e todos se acotovelavam, era empurrão daqui esbarrão de lá todos se cocando de curiosidade.

- Vamos colaborar! Gritava o macaco, vejam pisaram na velha tartaruga e a pobre da raposa desmaiou.

- Pobre que nada! A raposa é uma assanhada fingida, não é desmaio é fingimento. Corram joguem água, - gritou a arara.

A raposa que não gostava de tomar banho levantou num salto se sacudindo e cuidou de fugir dali.

No final todos cansados foram se retirando a noite chegou a praça ficou vazia e até hoje tentam saber o motivo daquela confusão...

Agora seja bem esperto, descubra o motivo e continue essa história.

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

ASSIM ACORDOU O DIA

Foi a maior confusão, o Sol na maior preguiça continuava escondido, o galo nem apareceu para dar bom dia. A Lua bocejando foi se afastando, em fronhas de linho se deitou deixando o dia na escuridão.

As estrelinhas que a tudo observava deitadas em suas caminhas de nuvens flutuantes, nada entendiam; -  Alguém sabe ai embaixo o que aconteceu? Perguntou uma das estrelinhas lá bem do alto.

- O relógio do Sol se atrasou a Lua com certeza acelerou os ponteiros do seu tempo e cansada de brilhar foi se recolher. Respondeu a estrela mãe.

A Lua sonolenta respondeu:

- Nada disso linda estrelinha, eu fui me recolher na hora certa, agora cabe ao majestoso Sol clarear o dia e o galo despertar a floresta.

Enquanto isso, na floresta os bichinhos estavam assustados, nem a coruja saiu da sua casa. Flores confabulavam sem entender aquele atraso, estavam com frio e precisavam da luz do Sol para se aquecer.

O beija-flor, sentindo falta de perambular entre flores, resolveu ir falar com a fadinha cor-de-rosa:

- Amiga fadinha todos os bichos querem uma explicação do que está acontecendo. Nem o galo acordou para dar bom dia com seu canto estridente, os passarinhos ainda dormem encolhidos nos galhos.

A fadinha pediu que esperasse e partiu em disparada seguida por milhares de vaga-lumes que deixavam o caminho iluminado.

Pouco tempo depois ela voltava sorrindo:

- Calma meu pequeno beija-flor, corra avise a todos que está sendo resolvido, o relógio do Sol quebrou a corda, o relojoeiro demorou a consertar deixando o Sol impaciente.

- Veja! É o olho do Sol clareando o dia gritou a fadinha e logo o galo das campinas abriu o bico despertando todos que ainda estavam recolhidos em suas tocas, em suas casas, em seus ninhos.

E assim o dia acordou...

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 O PATINHO SUJO- Autoria- Irá Rodrigues

 

Tato é um patinho diferente dos seus irmãos, enquanto os outros vivem nadando no lago, ele não tomava banho e se chovesse saia correndo e num cantinho quente se escondia.

A pata mamãe sempre reclamava:

-Tato, vamos brincar no lago, veja a folia dos seus irmãos.

- Não gosto de água, eu gosto de ficar sequinho e não sei nadar. Disse Tato.

- Você é estranho parece mais galinha do que pato. Ai, onde eu errei? Será que um ovo de galinha foi parar em meu ninho. Disse a mamãe pata. Não você é pato apenas estranho. Concluiu.

Tato encolheu-se, a mamãe pata balançava a cabeça chamava os outros filhotes e juntos correram para o rio, por lá ficavam o dia nadando e brincando, enquanto Tato preferia ficar no terreiro ciscando com as galinhas.

À noite quando se recolheram na granja para dormir, todos limpinhos e cheirosos, apenas Tato nem pensar em tomar banho, adorava viver sujinho...

 

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

 

DESESPERO DA BORBOLETA

 

 

 

Era uma vez, há muito tempo atrás aconteceu um grande baile na floresta e todos os bichos foram convidados, menos a lagarta que estava dormindo em seu casulo.

Os animais do jardim estavam agitados menos a pobre da lagarta que já estava ficando velha e queria logo se transformar numa linda borboleta, porém a natureza estava deixando-a inconformada.

A festa começou com um desfile de elegância e beleza, cada um em seu traje de festa riam da pobre da lagarta por estar presa e não poderia se exibir na sua cor amarelo ouro.

A lagarta impaciente se torcia implorando que a natureza se apressasse.

- Estou pronta as minhas asinhas, minhas antenas tudo perfeito, que triste uma festa tão linda eu aqui nessa exuberância colorida e proibida de sair e desfilar. Com certeza eu seria a mais linda e elegante de todos os bichos. – Queixou-se a borboleta ainda presa no casulo.

A natureza sentiu pena e acelerou o processo da sua saída.

Num passe de mágica a borboleta as sacudiu empinou as antenas balançou as asinhas, esticou uma perninha, depois a outra e voou para a grande festa.

Nem precisa comentar que foi a mais elegante e cobiçada de toda a festa.

Ela claro, uma lagarta feia como era chamada se transformou na mais linda e invejada borboleta. Causando espanto em todos os convidados.

 

MAMÃE PORQUINHA

 

A mamãe porquinha vivia em uma fazenda com seus dez filhotes peraltas deixando a mamãe de cabelo arrepiado.

A mamãe porquinha era muito carinhosa e cuidava dos seus filhotes com muito amor. Todas as manhãs ela levava os dez para um passeio na beira do riacho para tomarem banho de lama fresquinha, todos se embolavam deixando apenas os olhos de fora e saiam todos sujos sendo obrigados pela mamãe a entrarem na água e se limparem, assim voltavam para casa todos cheirosos. Ao chegarem a casa deitavam ao sol para se aquecerem antes de receberem uma gamela de ração.

Ao terminarem a mamãe dizia:

- Amanhã é dia da mamãe vamos ao parque fazer um piquenique e lá encontraremos outras mamães com seus filhotes, portanto durmam cedo. Concluiu roçando o focinho na cabeça de cada filhote.

O dia amanheceu com um sol radiante, logo o céu escureceu o vento balançava as árvores, a mamãe porquinha resolveu voltar para casa onde se recolheram. O resto da tarde passou brincando e enchendo a mamãe de carinhos assim encerraram o grande dia da mamãe porquinha.

Quando as luzes se apagaram os filhotes se aninharam ao lado da mamãe e disseram:

Feliz Dia da Mãe mais carinhosa.

 

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 A ABELHA E O BEIJA-FLOR

 

 

Certo dia voltando da escola o beija flor pousa na mais linda flor que vê do alto do seu voo.

Mas ao tocar seu bico comprido na flor solta um grito:

--Ai, ai, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii quem tá ai dentro que me deu essa horrível ferroada?

E sai da flor uma abelha com cara de poucos amigos, empina suas antenas e diz:

-- Sou eu sim senhor beija flor intrometido, aqui nunca foi seu espaço então trate de sumir antes que leve outra ferroada...

--Você não pode ser dona de toda essa floresta de todos os campos de todas as flores, gritou esfregando a cabeça num galho seco para aliviar a dor da ferroada...

--Sou sim e posso provar: quem alimenta as colmeias, quem fornece o melhor mel da região, quem poloniza as florestas? Por acaso é você seu intrometido?

--Oras! Eu também colaboro com a natureza e também tenho as cores mais exuberantes que encanta o mundo, meu voo suave é o mais lindo, exibiu-se o beija flor sacudindo suas asas azuladas... Acrescenta e você sua minúscula... Eu sou bem maior....

--RÁ, RÁ, RÁ... Grande coisa, ninguém se alimenta dos seus encantos de mim sim, tenho serventia na vida, sou pequena no tamanho e grande no meu valor diz a abelha fazendo zum, zum, zummmmmmmmmm...

---Eu posso voar mais alto e mais rápido, posso até levar você onde desejar assim não se cansa...

Desdenhando do beija flor a abelha começou a zumbi a sua volta deixando-o irritado...

--Adeus! é tarde preciso chegar em minha casinha antes do escurecer, um dia ainda vamos nos encontrar disse o beija- flor alçando o mais suave voo, enquanto a abelha voltava a sugar o néctar das flores para alimentar sua colmeia...

 

Moral da história: nunca subestime o valor do próximo, cada um traz dentro de si as suas qualidades...

 

Autoria- Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

 

 

AS PIPAS