Todos os dias lá estava ele
sentado sozinho na beira do grande rio, sacola do lado, anzol atiçado na água e
nada conseguia pescar e assim era a rotina daquele velho pescador.
No mesmo lugar ele se
sentava, olhar perdido no horizonte, nem um lambari conseguia pegar para o seu
almoço, por ali mesmo comia um punhado de farinha seca, bebia água do rio e
sentava na sombra até a hora de voltar para casa.
Sacola nas costas, anzol no
ombro lá seguia cabisbaixo fazendo o mesmo caminho todos os dias.
Um dia de tão desanimado de
jogar o anzol e nada pescar ele decidiu ficar um bom tempo sem voltar e assim
fez.
Até que as trovoadas vieram,
o rio chegou água nova, o velho pegou o anzol e seguiu até o rio de longe
avistava os saltos dos peixes e ficou todo animado.
Aquele dia pegou tantos
peixes que precisou procurar ajuda para transportar.
E assim ele retornava todos
os dias, pescava e saia distribuindo pela vizinhança.
Autora Irá Rodrigues
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