terça-feira, 7 de junho de 2016

SEM SORTE





Criança faminta
O olhar exala tristeza
No corpo o desanimo
Acorda pela manhã
Nada tem para comer.
A noite suspira
Deita no chão
A mãe lamenta
Sua dor não mais aguenta.
Chora o pai
Crianças geradas
Que definham
Só pele e osso.
Escancaram a boca
Estremecem a vista
Só lhes resta a morte
Sem destino
Sem mão
Sem sorte
Sem nação...    

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