Zeferino
cantava de galo
Fingia ser
dono
De todo
galinheiro
Imagine se
esse galo
Tivesse dinheiro...
Mesmo
pobre
Cantava
alto
Mas era
falso
A crista
de Zeferino
Era
postiço seu penacho...
Fala de
galo
Canto
faceiro
Era mesmo um
falsário
Nada mais
que um fraco
Se
fingindo de galo...
Zeferino
não tem jeito
Tem todos
os defeitos
Mas as
galinhas assanhadas
Acham-se
enamoradas...
E Zeferino
que bobo ele não é
Acorda
cedinho sobe no poleiro
Abre o
bico e canta alto
Enche-se
de ousadia se fazendo de fazendeiro...
Na falta
de um galo de respeito
Até o
pobre se faz coronel
Vem dar
uma olhada
O pobre do
galo
É mesmo uma
palhaçada...
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