O peixinho Zezé era muito guloso,
comia, comia e nunca estava satisfeito, quando via algo se mexer corria
depressa para abocanhar.
A peixinha Lili sempre o
aconselhava:
- Zezé meu companheiro, não seja tão
guloso assim, vá com calma ou uma hora é fisgado pela isca de um anzol.
O peixinho Zezé mexia a boca
empinava as antenas e fingia não escutar, saia sem dar atenção aos conselhos da
peixinha.
Todas as tardinhas anzóis era
jogados nas águas do lago, os peixes mais apressadinhos não escapavam e pelo
anzol eram fisgados.
Um dia, estava o peixinho Zezé
beliscando alguns farelos de algas, quando uma bela e enorme isca apareceu à
sua frente, guloso como era apressou-se e... Abocanhou.
O anzol prendeu em sua boca, o
peixinho se debatia lutando para se soltar sem conseguir respirar, quando Lili
vendo aquela agonia gritou os peixes maiores para socorrer o seu companheiro
guloso, foi aquela correria conseguiram cortar a linha deixando o anzol preso
no peixinho que gemia e se contorcia com os olhinhos lacrimejando de dor.
A peixinha Lili implorava para que
salvasse o seu Zezé e agoniada partiu a procura da piranha.
- Amiga, amiguinha corra venha salvar o Zezé ele tem um anzol preso na boca e se não tirar
o pobrezinho guloso morre sem conseguir respirar.
A piranha saiu em disparada, com
seus dentes afiados arrancou o anzol que voou longe deixando o peixinho
respirar aliviado.
O peixinho Zezé com certeza aprendeu
a lição, mas será que vai deixar de ser um apressado guloso?
Bom se não aprendeu com essa, azar
dele. Disse a peixinha Lili.
Autoria- Irá Rodrigues
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