Na beira do rio sozinha e triste
Não sei se vinha do Sul ou do Norte
Só sei que a sua saudade é forte
Viver assim sozinha quem resiste...
Todas as manhãs ao abri a janela
Lá estava tão triste a gaivota
A pobre nem conseguia ir embora
Ninguém sabia quem era ela...
A chuva caia regando as flores
Mas não apagava a triste solidão
A gaivota já não entoava a sua
canção
Solitária ela e as suas dores...
Dores de uma solidão
Às vezes ela respirava tão fundo
Com os olhos perdidos no mundo
A espera de uma solução...
Autoria- Irá Rodrigues
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil
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