A menina da rua
Não tem nome
Não tem alegria...
Passa o dia
Com frio e com fome...
Chora por dentro
A realidade
É o seu lamento.
Aos olhos de todos
É invisível
Dorme perdida
Sem ter guarida...
E quando amanhece
Outro dia padece
Conta as horas para acabar
E outra vez poder deitar.
Num canto qualquer
No lixo da rua
Ali poderia sonhar
Tendo a lua
Para lhe escutar...
A menina sozinha
Pra o céu sorri feliz
Canta e dança
Para enganar a fome
Que lhe consome. ...
Assim é a realidade
De uma pobre menina
No meio de uma cidade...
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