O menino e a formiga
Era uma vez um menino pobre morava
numa casinha no lugar mais pobre da cidade. Ele vivia ali o dia inteiro catando
latinha, papelão e tudo que encontrava. Um dia cansado de trabalhar, trabalhar
e nada ter nem mesmo o que comer.
Desanimado saiu vagando sentou na
sombra de uma mangueira bem no alto do morro
e ficou ali pensando, foi quando viu uma formiguinha carregando folhas
bem maiores que seu pequeno corpinho, ela tombava de um lado, caia do outro,
mas ela não desistia de sua luta e cada tombo que levava pegava a folha e
recomeçava a sua caminhada...
O menino ficou olhando e
acompanhando aluta da pequena formiguinha, quando finalmente ela entrou no
formigueiro já estava escurecendo.
E o menino envergonhado pensou: não
irei mais desanimar vou ser como essa formiguinha e um dia meu mundo irei
construir tão sólido quanto aquele
formigueiro..
O
elefante
Saiu de casa apressado, estava mesmo
apaixonado e foi para a casa da namorada no caminho se descuidou caiu no poço
de lama.
Saiu
entristecido havia perdido as flores. O
elefante se banhou colocou perfume, mas nada adiantou o cheiro de lama não saia
e o pobre do elefante para casa resolveu voltar
Sem
mesmo sua namorada ir visitar...
Lilica
A gatinha que gostava de soprar ao
vento sementinhas de poesia, e voando pelo céu via passarinhos pegando no
bico e levando a todos os cantos que podiam voar borboletas alegres também
queriam ajudar em suaves voos levavam de flor em flor, o beija flor querendo
que a poesia brotasse bem antes da primavera cuidou de espalhar de casa em
casa, até a brisa resolveu ajudar e antes que a noite caísse muitas sementinhas iria espalhar, e assim as
sementinhas poéticas puderam brotar bem antes que as primeiras flores da
primavera se abrissem vestidas com suas roupas coloridas...
Carlinhos...
Era uma um menino sardento chamado Carlinhos, era
muito curioso e só sabia fazer perguntas e tudo queria saber.
E mais uma vez vai Carlinhos, pensa
daqui, pensa dali, indaga a mãe que ameaça puxar suas orelhas caso não parasse
de ser curioso.
Só que Carlinhos não se dava por
satisfeito e a curiosidade só aumentava, sai de casa toma coragem e lá vai ele
dessa vez indagaria o açougueiro um homem baixo careca e barrigudo, e que
sempre foi seu amigo.
E entra Carlinhos no açougue..
Seu Zé eu quero saber de uma coisa
conta para mim, eu sei que o senhor sabe.
Claro Carlinhos pode perguntar.
Mas jura que conta tudo que eu perguntar?
Prometo- respondeu o açougueiro sem
imaginar o disparate da pergunta. – o que quer tanto saber?
Então seu Zé... Como é que a gente
entra na barriga da nossa mãe? – coça a cabeça e diz: eu já perguntei a minha
mãe, mas ela não disse nada...
O açougueiro engasga gagueja
esbugalha os olhos e agarra as orelhas de Carlinho...
-Fora daqui seu moleque, vá para
casa estudar e pare de fazer perguntas dessa forma, se voltar aqui lhe arranco
as orelhas.
-Droga! Ninguém sabe responder, toda
vez que pergunto só sabem-me puxar as orelhas, logo vão ficar enormes...
- Ou gente ignorante!
LIÇÃO DE VIDA
Perto do mar morava um homem numa
linda casa, toda a manha saia para caminhar, mas andava desanimado e nunca via
a beleza que a natureza havia deixado naquele lugar. E sempre que passava num
certo lugar lá estava um menino que brincava na areia corria na agua, jogava
filhotes de caranguejos de volta no mar, deitava e sorria para o oceano como se
ali fosse sua casa e o seu mundo.
O homem ficava se perguntando;
porque esse menino está aqui todos os dias? E qual o motivo de tantas alegrias?
Numa certa manha dirigiu-se até o
lugar onde o menino brincava feliz.
- Por que você vem aqui todos
os dias e com essa mesa alegria parece um passarinho saltitante...
- O senhor não entende aqui tudo
isso o mar as ondas os peixinhos a areia o céu tudo é de Deus eu posso brincar
sem ter que pagar ou ser expulso de algum lugar.
- Mas você não vai á escola e em
outros lugares onde possa ver outras crianças, brincar ir ao cinema?- indagou o
homem.
- o menino jogou um punhado de areia
no mar olhou para aquele rosto sem brilho e disse:
- Eu vou á escola depois do meio
dia, mas não vou a outro lugar não senhor, aqui eu sou feliz não preciso de, mas
nada, um dia fui entrar naquela casa grande apenas por curiosidade queria ver
como era o jardim com todas aquelas flores e o dono mandou me expulsar de lá,
os guardas falaram que ali não era lugar para moleques vadios e eu não
sou nada do que disse, tenho pai e tenho mãe.
Ouvindo aquilo o homem se sentindo
envergonhado nada respondeu cabisbaixo voltou para sua luxuosa mansão onde
tinha de tudo menos aquela felicidade que o menino havia encontrado. Aquela
noite não conseguiu dormir e bem cedinho foi ver se encontrava o menino e lá
estava ele com a felicidade de um esquilo serelepe de tanto pular.
Perdendo a timidez o homem se
aproximou e fez a pergunta que jamais imaginou sair da sua boca.
- Posso tentar ser feliz aqui com
você?
O menino levantou de um pulo e
disse: pode sim aqui é grande e tem espaço para muita gente.
Os dois riram e juntos começaram a
fazer um enorme castelo de areia.
Naquele momento o homem entendeu que
para ser feliz não precisa de dinheiro, mas saber aproveitar tudo de belo que a
vida pode oferecer.
E assim todas as manhas os dois se
encontravam no mesmo lugar e juntos passavam os momentos mais felizes.
Moral da história uma criança pobre
deu a maior lição de vida ao homem rico e poderoso que poderia ter milhões, mas
nunca soube o que era ser feliz...
PARA AS CRIANÇAS...
A minha historinha eu vou contar, sou uma
lagartixa nascida e criada nos lajedos de uma fazenda lá dos lados da Chapada,
mas muitos me acham diferente dizem que sou esnobe, metida e feita com
defeitos.
Irrita-me ouvir sempre a mesma coisa, lá vem à
dona esquisita sem cauda com dedos tortos. Só que nunca me perguntam o que
aconteceu? Por que você é diferente? Como é bom julgar, e difícil tentar
entender.
Eu sempre fui uma lagartixa perfeita moravam
embaixo de uma pedra com meus pais, meus irmãos certa manhã sai para caçar
mosquitos quando sem perceber fui
atingida por um moleque traquina daqueles que saem com estilingue atirando nas
pobres e indefesas lagartixas.
Perdi minha cauda, machuquei minha mãozinha meus dedinhos ficaram tortos, passei vários
dias ali num cantinho padecendo, sem água sem comida sem amigos, todos fugiram
e me abandonaram.
Amiguinhos eu
não sou nada do que falam, apenas sou diferente sofrida e vivo minha vida sozinha, não tive amigos no
sofrimento onde poderia ter morrido ali abandonada, agora que me salvei não
quero saber de ninguém apenas ser feliz do meu jeito. Eu sobrevivi rompi obstáculos enfrentei tudo de ruim,
gosto de mim assim com defeitos com marcas mas uma vitoriosa pela vida.
Moral da história não julgue o outro...
Nenhum comentário:
Postar um comentário