terça-feira, 2 de agosto de 2016

CONTOS LINDOS..






O menino e a formiga
Era uma vez um menino pobre morava numa casinha no lugar mais pobre da cidade. Ele vivia ali o dia inteiro catando latinha, papelão e tudo que encontrava. Um dia cansado de trabalhar, trabalhar e nada ter nem mesmo o que comer.
Desanimado saiu vagando sentou na sombra de uma mangueira bem no alto do morro  e ficou ali pensando, foi quando viu uma formiguinha carregando folhas bem maiores que seu pequeno corpinho, ela tombava de um lado, caia do outro, mas ela não desistia de sua luta e cada tombo que levava pegava a folha e recomeçava a sua caminhada...
O menino ficou olhando e acompanhando aluta da pequena formiguinha, quando finalmente ela entrou no formigueiro já estava escurecendo.
E o menino envergonhado pensou: não irei mais desanimar vou ser como essa formiguinha e um dia meu mundo irei construir tão  sólido quanto aquele formigueiro..

E assim o menino recebeu da formiguinha uma grande lição de vida
O elefante
 Saiu de casa apressado, estava mesmo apaixonado e foi para a casa da namorada no caminho se descuidou caiu no poço de lama.
Saiu entristecido havia perdido  as flores. O elefante se banhou colocou perfume, mas nada adiantou o cheiro de lama não saia e o pobre do elefante para casa resolveu voltar
Sem mesmo sua namorada ir visitar...


Lilica

A gatinha que gostava de soprar ao vento sementinhas de poesia, e voando pelo céu via passarinhos  pegando no bico e levando a todos os cantos que podiam voar borboletas alegres também queriam ajudar em suaves voos levavam de flor em flor, o beija flor querendo que a poesia brotasse bem antes da primavera cuidou de espalhar de casa em casa, até a brisa resolveu ajudar e antes que a  noite caísse  muitas sementinhas iria espalhar, e assim as sementinhas poéticas puderam brotar bem antes que as primeiras flores da primavera se abrissem vestidas com suas roupas coloridas...





Carlinhos...
Era uma  um menino sardento chamado Carlinhos, era muito curioso e só sabia fazer perguntas e tudo queria saber.
E mais uma vez vai Carlinhos, pensa daqui, pensa dali, indaga a mãe que ameaça puxar suas orelhas caso não parasse de ser curioso.
Só que Carlinhos não se dava por satisfeito e a curiosidade só aumentava, sai de casa toma coragem e lá vai ele dessa vez indagaria o açougueiro um homem baixo careca e barrigudo, e que sempre foi seu amigo.
E entra Carlinhos no açougue..
Seu Zé eu quero saber de uma coisa conta para mim, eu sei que o senhor sabe.
Claro Carlinhos pode perguntar.
Mas jura que conta tudo que eu perguntar?
Prometo- respondeu o açougueiro sem imaginar o disparate da pergunta. – o que quer tanto saber?
Então seu Zé... Como é que a gente entra na barriga da nossa mãe? – coça a cabeça e diz: eu já perguntei a minha mãe, mas ela não disse nada...
O açougueiro engasga gagueja esbugalha os olhos e agarra as orelhas de Carlinho...
-Fora daqui seu moleque, vá para casa estudar e pare de fazer perguntas dessa forma, se voltar aqui lhe arranco as orelhas.
-Droga! Ninguém sabe responder, toda vez que pergunto só sabem-me puxar as orelhas, logo vão ficar enormes...
- Ou gente ignorante!   






LIÇÃO DE VIDA

Perto do mar morava um homem numa linda casa, toda a manha saia para caminhar, mas andava desanimado e nunca via a beleza que a natureza havia deixado naquele lugar. E sempre que passava num certo lugar lá estava um menino que brincava na areia corria na agua, jogava filhotes de caranguejos de volta no mar, deitava e sorria para o oceano como se ali fosse sua casa e o seu mundo.
O homem ficava se perguntando; porque esse menino está aqui todos os dias? E qual o motivo de tantas alegrias?
Numa certa manha dirigiu-se até o lugar onde o menino brincava feliz.
- Por que  você vem aqui todos os dias e com essa mesa alegria parece um passarinho saltitante...
- O senhor não entende aqui tudo isso o mar as ondas os peixinhos a areia o céu tudo é de Deus eu posso brincar sem ter que pagar ou ser expulso de algum lugar.
- Mas você não vai á escola e em outros lugares onde possa ver outras crianças, brincar ir ao cinema?- indagou o homem.
- o menino jogou um punhado de areia no mar olhou para aquele rosto sem brilho e disse:
- Eu vou á escola depois do meio dia, mas não vou a outro lugar não senhor, aqui eu sou feliz não preciso de, mas nada, um dia fui entrar naquela casa grande apenas por curiosidade queria ver como era o jardim com todas aquelas flores e o dono mandou me expulsar de lá, os guardas falaram que ali não era lugar para moleques vadios e eu não  sou nada do que disse, tenho pai e tenho mãe.
Ouvindo aquilo o homem se sentindo envergonhado nada respondeu cabisbaixo voltou para sua luxuosa mansão onde tinha de tudo menos aquela felicidade que o menino havia encontrado. Aquela noite não conseguiu dormir e bem cedinho foi ver se encontrava o menino e lá estava ele com a felicidade de um esquilo serelepe de tanto pular.
Perdendo a timidez o homem se aproximou e fez a pergunta que jamais imaginou sair da sua boca.
- Posso tentar ser feliz aqui com você?
O menino levantou de um pulo e disse: pode sim aqui é grande e tem espaço para muita gente.
Os dois riram e juntos começaram a fazer um enorme castelo de areia.
Naquele momento o homem entendeu que para ser feliz não precisa de dinheiro, mas saber aproveitar tudo de belo que a vida pode oferecer.
E assim todas as manhas os dois se encontravam no mesmo lugar e juntos passavam os momentos mais felizes.

Moral da história uma criança pobre deu a maior lição de vida ao homem rico e poderoso que poderia ter milhões, mas nunca soube o que era ser feliz...



PARA AS CRIANÇAS...
A minha historinha eu vou contar, sou uma lagartixa nascida e criada nos lajedos de uma fazenda lá dos lados da Chapada, mas muitos me acham diferente dizem que sou esnobe, metida e feita com defeitos.
Irrita-me ouvir sempre a mesma coisa, lá vem à dona esquisita sem cauda com dedos tortos. Só que nunca me perguntam o que aconteceu? Por que você é diferente? Como é bom julgar, e difícil tentar entender.
Eu sempre fui uma lagartixa perfeita moravam embaixo de uma pedra com meus pais, meus irmãos certa manhã sai para caçar mosquitos  quando sem perceber fui atingida por um moleque traquina daqueles que saem com estilingue atirando nas pobres e indefesas lagartixas.
Perdi minha cauda, machuquei minha mãozinha  meus dedinhos ficaram tortos, passei vários dias ali num cantinho padecendo, sem água sem comida sem amigos, todos fugiram e me abandonaram.
Amiguinhos eu  não sou nada do que falam, apenas sou diferente sofrida  e vivo minha vida sozinha, não tive amigos no sofrimento onde poderia ter morrido ali abandonada, agora que me salvei não quero saber de ninguém apenas ser feliz do meu jeito. Eu sobrevivi  rompi obstáculos enfrentei tudo de ruim, gosto de mim assim com defeitos com marcas mas uma vitoriosa pela vida.
 Moral da história não julgue o outro...  



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AS PIPAS