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sexta-feira, 28 de março de 2014
UM ESQUILO METIDO A SUFISTA
E não é que esse sem vergonha é tirado a sufista, entrava no mar era jogado fora, retornava e outra vez atiçado bem longe, mas teimoso como era se infiltrou num barco de pesca e lá foi ele para alto mar.
Eram dias perdidos no mar nem podia esquiar nem podia conversar o medo de ser jogado no mar era bem maior e a monotonia começava a dominar aquele esquilo espertalhão, mas nem tudo estava perdido e lá se foi o sem vergonha deitado na proa tomando sol, quando ouve uma voz grave gritando:
--Hei seu vagabundo você nunca desiste, pois bem se pensas que vai curtir a viagem como se fosse férias engana-se... Venha já trabalhar ou te jogo na boca dos tubarões...
Tremendo de medo o bicho seguiu o capitão que o levou direto para a cozinha, onde ordenou que fizesse tudo que o cozinheiro ordenasse.
E num vai e vem de tarefas o canguru se empanturrava de tanto comer, era um lambe de dedos que deixava o cozinheiro irritado.
No certo entardecer avermelhado, o esquilo todo folgado sobe na proa e avista milhares de baleias no meio do mar e se meteu numa roupa de nadador e lá foi ele ver de perto as monstruosas coisas que jogavam agua em esguichos,
Já escurecia quando resolveu retornar para o barco e qual é a surpresa o capitão o esperava bufando de raiva e segurando-lhe pelas orelhas levou até o salão onde gritou em brandos: você seu pivete desobediente vai ficar preso em correntes até retornarmos para casa assim nunca mais entra de penetra em barcos de pescadores. Passavam horas, dias e nada dele conseguir desembarcar numa ilha onde pudesse ficar e esquiar sem que ninguém atrapalhasse e num solavanco estrondoso o barco encalhou numa pedra foi uma correria, pega caixa daqui corre e salva coisas de lá e ele ali acorrentado gritando sem ninguém querer ajudar, o barco iria afundar e todos já entravam num bote deixando o pobre do esquilo ali amarrado.
--Socorro! Socorro! Gritava já sentindo a agua tomar o barco, perdendo as forças de se esguelhar para ser salvo ele desmaia e quando acorda está no meio da vegetação todo ensopado, levanta assustado olha de lado olha do outro e não ver que havia salvado...
Só sabia que se conseguisse retornar para casa nunca mais se metia a ser sufista...
E assim aprendeu a lição que lugar de animal não é se meter a gente nem querer competir com as artimanhas do homem nem com a fúria do mar...
Enviado porIirá Rodrigues em 18/10/2012
Código do texto: T3939514
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