Assim que o dia rompe, na
floresta adormecida começa a sinfonia.
O Sol enxuga o sereno da madrugada,
joaninhas lavam as caras nas gotas de orvalho, formigas picotam folhas, as
borboletas perfumam as flores do jardim.
Bem acordado, começa a
orquestra da passarada. O galo muito mandão, engole a ansiedade, afina o bico e
faz sua cantoria.
Num farfalhar de asas surge o
beija-flor, entra pela janela abençoa a casa e parte com toda a sua graça.
Enquanto lá fora, o quero,
quero, abre o gogó entoando sua cantiga na malhada.
A chuva começa a chuviscar, a
rã aranha se serrote, rock, rock, rock, de pulo em pulo cai no brejo.
Irá Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário