quinta-feira, 24 de abril de 2025

DISCURSO DA FELOMENA

 

 


 Sou a mais cobiçada

De todo esse formigueiro

Não me canso da lida

Trabalho o dia inteiro

A noite se tiver folia

Ainda caio no festeiro.

 

Sou conhecida por todos

Entre todas as formigas

Nasci no meio da caatinga

E nunca gostei de brigas

Mas sabemos que tem

Que gostam de  intrigas.

 

Sou uma formiga da paz

Enfrento qualquer peleja

Sou de raça, sou de luta

Sou forte onde esteja

Gosto de colher flores

Sou formiga sertaneja.

 

Autoria-Irá Rodrigues

 

CORDELZINHO DOS PASSARINHOS

 


 

Feliz de quem acorda

Com o canto de um passarinho

Com toda a sua alegria

Na beirada do seu ninho

E o grito do quero-quero

Desfilando pelo caminho.

 

Quem não se encanta

Com o brilho de suas cores

O beija-flor e o curió

Pousando entre as flores

E o casal de periquitos

Vivendo os seus amores.

 

 O bem-te-vi amarelo

Com seu canto charmoso

E o pardal trapaceiro

Ou bichinho teimoso

E filhotinho de canário

Com seu jeitinho choroso.


Entre numa floresta

Ouça o canto da passarada

Quando bem de manhãzinha

Desfilam em revoada

Abrindo suas asinhas

Saindo em disparada.


Autoria-Irá Rodrigues

 

 

 

 

 

UM LUGAR MÁGICO

 

 

Fugindo do barulho da cidade, um casal buscou a tranquilidade da zona rural para viverem com seus dois filhos.

No meio de um frondoso bosque de árvores exuberantes, vasta vegetação e flores que desabrochavam formando tapetes coloridos, como azaleias, hortênsias e flores do campo. Ali naquele lugar mágico construíram uma casa aconchegante, a vida passou a ser perfumada com aromas da natureza, aquecida com raios de Sol e a paz ocupando todo o espaço.

O dia amanhece com cheiro de cravo e canela se misturando com o perfume das acácias que pendiam com seus belos cachos amarelos.

A casa feita de madeira tinha um aroma impossível de descrever, de manhã o cheiro de café coando e pão fresquinho no forno atraia muitos passarinhos que chegavam para se fartarem das migalhas colocadas na janela da cozinha.

O lugar era mágico, o anoitecer era o mais belo cenário, quando o Sol se despedia dando lugar ao espetáculo do luar e estrelas cintilantes.

Era o mais belo momento, quando se sentavam na varanda para contarem histórias ou o papai tocava violão e a mamãe cantava canções engraçadas entretendo as crianças.

O papai era escritor, por isso não precisava se afastar de casa. Ali encontrava os mais belos motivos e inspirações para escrever seus livros. A mamãe era professora, assim os filhos cresciam tendo o acompanhamento necessário para o momento certo de irem para a escola.

Nesse lugar mágico não existe maldade, os bichinhos vivem felizes em plena liberdade, passarinhos pousam nas janelas alegrando os moradores com seus cantos. Coelhinhos comem rações colocadas na varanda.

Por aqui, o ar é sempre perfumado com cheiro de flores e paz.

E assim, a família vive rodeada de magia e serenidade.

 

Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

http://iraazevedo.blogspot.com.br/

 

CERTO DIA

 




O macaco cochilava na varanda- quando

Ouviu de longe uma bela canção

Parou, apurou as orelhas e nada desconfiou,

Quem seria o dono daquela linda voz

Deu um salto foi até o alto e lá estava dona cotia...

 Mas cotia não tem esse vozeirão

Melhor ir até lá para conferir

Ao ver o macaco chegando à cotia só sabia sorrir

Vamos! Quero ouvir aquela linda canção

A cotia disse:-  fico envergonhada

E para cantar precisava fica sozinha

E assim o fez, atrás dos arbustos começou: 

A voz era linda e bem afinada

O macaco que não é bobo nem nada

Foi de mansinho espionar

A voz era de um pobre sabiá que presa em uma gaiola era chantageada pela cotia.

O macaco deu um pulo agarrou a malvada da cotia

Abriu a porta da gaiola e libertou o pobre do sabiá

Que feliz sumiu pelo ar

Agora você merece umas boas palmadas

Sua cotovia desalmada

Disse o macaco enquanto a cotia chorava e se contorcia

O macaco gritou furioso- agora cante sua trapaceira...



Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

ERA UMA VEZ...


 

Por que história começa assim

Indagava o bem-te-vi

O sabiá e o quati

Conta, conta pra mim...

 

Parem de reclamar ou não vou mais contar

Que era uma vez uma onça malcriada

Que vivia numa sala enjaulada

Um dia resolveu se soltar...

 

 Com a sua pele negra lustrosa

Olhos amarelos ameaçador

Só em olhar causava terror

Aquele porte da onça teimosa...

 

Autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

http://iraazevedo.blogspot.com.br/




quarta-feira, 23 de abril de 2025

DECISÃO DE UMA GALINHA


 

Magrela era galinha que estava de cansada de botar ovos e nunca ser reconhecida como a melhor poedeira do terreiro. As outras galinhas por qualquer coisa faziam greve passando até uma semana sem colocar um ovo. Cansada dessa vida e vendo que suas amigas toda semana uma era escolhida para servir de almoço aos domingos, ela sendo a mais velha sabia que logo seria a sua vez e depois de ouvir uma conversa da dona do sítio, andando pulga atrás da orelha e com toda a sua experiência pensou a noite inteira e achou uma solução, não seria boba de acabar como cabidela na mesa dos patrões e antes que o Sol surgisse ela arrumou a sacola, convidou as três melhores amigas e juntas fugiram para a floresta. Magrela o que mais desejava era viver bem longe daquele terreiro e pensou: Ai se eu tivesse o poder de voar feito o urubu ou outros pássaros que voavam tão alto que sumiam nas nuvens.

E nesses pensamentos chegaram na floresta, por infelicidade as amigas resolveram retornar sem coragem de seguirem nas aventuras de Magrela e logo adiante as três foram atacadas por uma raposa esfomeada. Ao ouvir os gritos das amigas a pobre da Magrela passou mal e começou a gemer. Um urubu que por ali pousava resolveu ir ajudar.

- O que uma galinha faz nessa floresta? Indagou o urubu pousando ao seu lado.

- Eu estou viva, não venha achando que pode se banquetear- Gritou a galinha se encolhendo nos arbustos.

- Seja mais educada, eu só queria ajudar e não estou com fome para comer uma galinha tão magrela como você, não sujaria o meu bico- Exclamou o urubu batendo asas e deixando a galinha gemendo.

Nesse momento aparece um colho e vai até a galinha com muita curiosidade pergunta:

- Nunca vi uma galinha nessa floresta!

- A gora está vendo seu coelho orelhudo. Eu preciso de ajuda, estava fugindo lá do galinheiro com três amigas, elas com suas covardias resolveram retornar e foram atacadas por uma raposa sem coração.

O coelho mexeu o nariz, olhou para os lados tudo estava calmo, então falou:

- Vejo que está mesmo assustada e tem razão, por aqui andam muitas raposas que dariam tudo por um banquete de galinhas gordas e suas amigas com certeza deixaram a raposa de barriga cheia. Por hoje ela não ataca, mas amanhã tenha cuidado.

Quando de repente ouve u pedido de socorro e saem em disparada, logo adiante encontraram uma das amigas que conseguiu se salvar, ela estava muito assustada e tremia batendo o bico como se estivesse com frio.

O coelho deixou as duas protegidas num arbusto e saiu para procurar algo que ajudasse e logo retornava com ervas, as duas beliscaram e em pouco tempo estavam tranquilas. O coelho que não tinha amigos resolveu convidar as duas para ficarem em sua casa, e á se fora até o pé de uma montanha, a toca onde o coelho morava era rodeada de flores e protegida de ataques de outros animais.

Autora- Irá Rodrigues.


NA CHÁCARA DO VOVÔ

 


Juca descobriu uma enorme árvore, com sua curiosidade foi escalar, pé aqui, outro lá, foi subindo com cuidado para não escorregar.

Queria ver as montanhas, o rio e até os campos de algodão, lá do alto parecia borboletas branquinhas voando na vegetação.

Viu o rio com águas encrespadas, tão azuis como um manto de nuvens espumantes.

Em outra direção, viu a estradinha que levava até o alto da montanha. Nesse momento começou uma ventania, melhor descer rapidinho, outro dia voltaria para descobrir novos lugares jamais imaginados.

 

Irá Rodrigues

SINFONIA NA FLORESTA

 

Assim que o dia rompe, na floresta adormecida começa a sinfonia.

O Sol enxuga o sereno da madrugada, joaninhas lavam as caras nas gotas de orvalho, formigas picotam folhas, as borboletas perfumam as flores do jardim.

Bem acordado, começa a orquestra da passarada. O galo muito mandão, engole a ansiedade, afina o bico e faz sua cantoria.

Num farfalhar de asas surge o beija-flor, entra pela janela abençoa a casa e parte com toda a sua graça.

Enquanto lá fora, o quero, quero, abre o gogó entoando sua cantiga na malhada.

A chuva começa a chuviscar, a rã aranha se serrote, rock, rock, rock, de pulo em pulo cai no brejo.

 

    Irá Rodrigues

 

DECISÃO DE UMA GALINHA

 


 

Magrela era galinha que estava de cansada de botar ovos e nunca ser reconhecida como a melhor poedeira do terreiro. As outras galinhas por qualquer coisa faziam greve passando até uma semana sem colocar um ovo. Cansada dessa vida e vendo que suas amigas toda semana uma era escolhida para servir de almoço aos domingos, ela sendo a mais velha sabia que logo seria a sua vez e depois de ouvir uma conversa da dona do sítio, andando pulga atrás da orelha e com toda a sua experiência pensou a noite inteira e achou uma solução, não seria boba de acabar como cabidela na mesa dos patrões e antes que o Sol surgisse ela arrumou a sacola, convidou as três melhores amigas e juntas fugiram para a floresta. Magrela o que mais desejava era viver bem longe daquele terreiro e pensou: Ai se eu tivesse o poder de voar feito o urubu ou outros pássaros que voavam tão alto que sumiam nas nuvens.

E nesses pensamentos chegaram na floresta, por infelicidade as amigas resolveram retornar sem coragem de seguirem nas aventuras de Magrela e logo adiante as três foram atacadas por uma raposa esfomeada. Ao ouvir os gritos das amigas a pobre da Magrela passou mal e começou a gemer. Um urubu que por ali pousava resolveu ir ajudar.

- O que uma galinha faz nessa floresta? Indagou o urubu pousando ao seu lado.

- Eu estou viva, não venha achando que pode se banquetear- Gritou a galinha se encolhendo nos arbustos.

- Seja mais educada, eu só queria ajudar e não estou com fome para comer uma galinha tão magrela como você, não sujaria o meu bico- Exclamou o urubu batendo asas e deixando a galinha gemendo.

Nesse momento aparece um colho e vai até a galinha com muita curiosidade pergunta:

- Nunca vi uma galinha nessa floresta!

- A gora está vendo seu coelho orelhudo. Eu preciso de ajuda, estava fugindo lá do galinheiro com três amigas, elas com suas covardias resolveram retornar e foram atacadas por uma raposa sem coração.

O coelho mexeu o nariz, olhou para os lados tudo estava calmo, então falou:

- Vejo que está mesmo assustada e tem razão, por aqui andam muitas raposas que dariam tudo por um banquete de galinhas gordas e suas amigas com certeza deixaram a raposa de barriga cheia. Por hoje ela não ataca, mas amanhã tenha cuidado.

Quando de repente ouve u pedido de socorro e saem em disparada, logo adiante encontraram uma das amigas que conseguiu se salvar, ela estava muito assustada e tremia batendo o bico como se estivesse com frio.

O coelho deixou as duas protegidas num arbusto e saiu para procurar algo que ajudasse e logo retornava com ervas, as duas beliscaram e em pouco tempo estavam tranquilas. O coelho que não tinha amigos resolveu convidar as duas para ficarem em sua casa, e á se fora até o pé de uma montanha, a toca onde o coelho morava era rodeada de flores e protegida de ataques de outros animais.

Autora- Irá Rodrigues.


 

sexta-feira, 11 de abril de 2025

FESTA NO TERREIRO

 

 


 

O galo canta afobado

Grita a galinha pedrês

É hora de acordar

Que preguiça de vocês

Assim diz a história

Tudo era uma vez...

 

Comecem a arrumação

Hoje é dia de festa

Colham flores e frutas

Sigam para a floresta

Cuidado com a raposa

Essa senhora não presta.

 

Levem como segurança

O galinho garnisé

Ao pegar bananas

Fujam do chimpanzé

Não fiquem em perigo

Cuidado com o jacaré.

  

E lá partiram as galinhas

Montadas no carneiro

Encontraram o urubu

Batendo pandeiro

Começou a festança

Ficaram o dia inteiro.

 

A noite estavam cansadas

Voltaram para o galinheiro

O galo Teodoro esperava

Na entrada do terreiro

Enquanto o porquinho

Dormia no chiqueiro.

 

Caiu uma tempestade

De longe gritou o bode

A perua Agostinha grita:

Aqui só entra quem pode

A galinha toda molhada

Tremendo se sacode.

 

Depois que a chuva passou

Passarinhos em sinfonia

Cada um pegou seu par

A festa era só alegria

O galo todo empolgado

Só recitava poesia.

 

Irá Rodrigues

http://luarepoesia2014.blogspot.com/


terça-feira, 8 de abril de 2025

REINO ENCANTADO

 


Era uma vez, existia um reino todo encantado, os bichos viviam em harmonia. O Sol pintava as flores com cores alaranjadas.

Toda de manhãzinha, os passarinhos assumiam as tarefas de despertar todos que ainda cochilavam.

Tudo era tão perfeito, a brisa soprava aromas de hortelã,  , perfumando e acariciando o dia.

As abelhas faziam doces de mel, as formigas cortavam as mais delicadas saladas, no riachinho não corria água e sim chocolates.

Juca, um garoto muito esperto, adorava aquele reino, todas as manhãs, subia nos galhos de um nobre carvalho, de lá olhava a paisagem. O trem que apitava subindo a serra, imaginava ser um indiozinho, vivendo para sempre naquele reino.

Se pudesse, criaria um mundo apenas de sonhos e magia. Com esses pensamentos voava de volta para casa, hora de ir para a escola.

A tardezinha, retornava para o carvalho seu esconderijo secreto, hora de acompanhar a viagem do Sol, a chegada da Lua e o brilho das primeiras estrelas. Juca tinha muitos amigos invisíveis, com eles brincava, conversava e até discutiam.

Aquela tarde, Juca cochilou, quando ouviu a voz do seu amigo passarinho que cantava:

 

 

-Hora de levantar-se

Acorda dorminhoco

Cantava bem baixinho

Com aquele som rouco.

O pai ao perceber a paixão do filho por aquele lugar, resolveu armar um balanço no galho mais alto.

Juca não se continha de felicidades, sentado no balanço ele voava tão alto, mas tão alto que ia além dos galhos. Sua visão alcançava até o jardim bem cuidado pelas mãos da sua avó. Ele queria ver lugares bem mais distantes. Largou o balanço, foi escalando os galhos mais altos, onde apenas os passarinhos eram capazes de chegar. Juca queria ver o colorido das flores, as águas encrespando o rio, a estradinha em direção ao vilarejo.

Certo dia, Juca ficou no seu reino encantado mais que o correto, a tarde escureceu, a noite estava nublada, a Lua se escondeu, o vento soprava tão forte fazendo com que os galhos se agitassem, os passarinhos se encolhiam em seus ninhos, o pavor tomava conta, Juca estava com medo de descer, o coração batia acelerado, parecia um tambor descompassado, sombras gigantes assombrando. Mas veloz que o vento passava o trem enfrentando vales e campinas, ao subir a colina o apito- piuuui.... piuui...piuui...

A natureza sorria cheia de truques, a ventania viajou no tempo, Juca ficou calmo, poderia descer com segurança e correndo como uma lebre chegou em casa são e salvo.

 

    Irá Rodrigues

 

quinta-feira, 3 de abril de 2025

A MENINA QUE AMAVA LER

 


PARTE I

Na cidadezinha do interior

Morava a Tetê

Lia tudo que achava

Até livros no lixo pegava.

 

Dizia ser um tesouro

Cuidava com carinho

Seu nome era Tetê

A menina que amava ler.

 

Os amigos criticavam

Se ela saia de casa

E algum livro encontrava

Por ali ela ficava.

 

Em seu aniversário

Logo pedia livros

Quando ganhava era aquela alegria

Viajava no que descobria.

 

autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

 

 


 

Parte II

O MELHOR PRESENTE

Tetê pela rua andava

Viu algo a sua frente

Era um livro sem capa

Abraçou toda contente.

Sentou-se no banco da praça

 

Com carinho foi folheando

Era a história de uma menina

Seus olhos foram brilhando.

 

Sem pensar no tempo

Deixou à leitura lhe transportar

Para um mundo de sonhos

Onde o livro pudesse levar.

 

Era um mundo de magia

Regado com aventuras

Até os bichinhos estavam

Fazendo suas travessuras.

 

autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

 

 

PARTE III

 

ERA NOITE DE NATAL

Sentou escreveu o bilhetinho

Na árvore foi pendurar

Os irmãos pediram brinquedos

Ela é claro, ela  um livrinho.

 

A mamãe sempre falava

Dessa vez peça uma boneca

Pare de colecionar livros

A menina nem escutava.

 

Se um livro eu não receber

Papai Noel não traga nada

Pode ser uma revistinha

Quero algo que eu possa ler.

 

Na noite de Natal

Lá estava uma caixa

Era tão grande e pesada

Um presente especial.

 

Tetê se emocionava

Não sabia de onde veio

Presente assim valioso

 

Livros e livros, ela gritava...

autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

 

PARTE -IV

UMA LINDA HISTÓRIA

 

Falava da família numa cidade

A história parecia real

Eram pobres sem moradia

Só não faltava felicidade.

 

À noite com a luz do luar

A família se reunia

O papai sempre dizia:

A melhor riqueza é estudar.

 

Quero para vocês um futuro

Com emprego e moradia

Vejam a nossa situação

Vivemos num lugar escuro.

 

A menina abraçava o pai e dizia:

Vou estudar e ser professora

Toda criança vai saber ler

Vou levar meu sonho na poesia.

 

autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

 

PARTE- V

O SONHO

Tetê cresceu ficou mocinha

Agora escrevia suas histórias

Colocava no papel seus sonhos

Guardados nas suas memórias.

 

Aquele diário com capa de cetim

Onde guardava coisas de criança

Agora criava asas e voava

Mostra ao mundo suas lembranças.

 

Escrevia seu mundo encantado

Recordações de menina arteira

Embrulhados com laçarotes

Espalhou na cidade inteira.

 

Parava em escolas e casas

Em sua linda viagem

Deixava a criançada encantada

Suas histórias criaram asas.

 

autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

 

 

 

PARTE- VI

TETÊ FICOU ADULTA

 

Da criança não perdia a vaidade

Adultos são chatos sem opinião

Tetê era diferente

Não vivia de vaidade.

 

Nos sonhos bem embrulhados

Ela salpicava estrelas

Com papel de emoção

 

E laços de fita engomados.

O brilho no olhar das crianças

Faziam Tetê viajar no tempo

Em cada historinha escrita

Sonhos e lembranças.

 

Adorava histórias inventadas

Prendia criança em seus contos

Sorria em cada descoberta

Com duendes bruxas e fadas.

 

autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

AS TRAVESSURAS DO JUCA

  Era um menino esperto Morava com a avó Que enchia de dengo E deixava ele só Mas as suas travessuras Nem da avó tinha dó. xx Qu...