ra uma vez, um rouxinol todo lindo e colorido, despertou bem antes do sol e todo feliz saltou no mais alto galho, espreguiçou abriu o bico sacudiu as penas...
Uma lagartinha andava ali toda tranquila e só um pulo, foi parar no
bico do rouxinol, satisfeito foi dar umas voltas, a natureza estava uma beleza
as flores soltavam perfumes no ar, sementes de todo tipo para belas refeições.
E assim o rouxinol voou pelas árvores na beira de um riachinho onde
corriam água fresquinha, resolveu tomar banho e limpinho esticou as asinhas se
sacudiu, o vento estava atrevido soprava com tanta fúria que fez o rouxinol
voltar a cair na água.
Melhor voar logo dali e foi pousar num lindo jardim de rosas, não
percebeu e o espinho furou seu pezinho, a rosa envergonhada pediu desculpas e
oferecendo-lhe um botão ainda se abrindo, o rouxinol contente levou no bico e
daria para a sua namorada que aguardava do outro lado do bosque.
Depois do meio dia, o sol fraquinho o vento ainda agressivo balançava
as árvores derrubava as folhas assanhava os passarinhos que dormiam
tranquilamente. Finalmente ele chega ao encontro da sua amada e fica triste ela
estava sofrendo com uma asinha machucada, outros pássaros que por ali passavam
correram para socorrer e levavam sementes, o sabiá levava água no bico e de
gota a gota colocava no bico da pobre enferma.
E assim os dias passavam o rouxinol não saia do lado da sua amada, uma
manhã ela desperta toda faceira já estava bem e poderia voar.
Correu no
lago tomou banho, se enfeitou toda se perfumou com a essência das flores,
queria brilhar feito o sol que irradiava entre as folhagens, surge naquele
momento uma orquestra de passarinhos que entoavam a mais bela canção para
festejar a união dos dois, e assim dançaram ao sabor da brisa o calor do sol e
o perfume das flores...
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
http://iraazevedo.blogspot.com.br
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