LITERATURA POPULAR
Rabiscar um cordel
É história para contar
Trazendo em cada estrofe
A beleza de rimar
Falar da vida de um povo
Retratando o seu lugar.
Em livrinhos pequenos
Com boa reprodução
Descreva bem engraçado
As andanças do cidadão
Exponha bem arrumado
Pendurados num cordão.
A capa em xilogravura
Se não sabe procure que faça
Ou desenhe do seu jeito
Importa é o verso com graça
Daqueles bem animado
Sem querer fazer pirraça.
O cordel atrai a atenção
Se falar do acontecido
Da vivência de um povo
Seja alegre ou entristecido
De amor ou de mistério
Que deixe o leitor
entretido.
Viajar nos versos do cordel
É buscar lá na inspiração
Assuntos que o povo gosta
Seja mistério ou assombração
Todo mundo gosta de um caso
E daquela boa aglomeração.
Autora- Irá Rodrigues
O BAILE
Certa vez aconteceu
Um baile lá na
floresta
Quando chegou a
formiga
Com uma estrela na
testa
Querendo naquela
noite
Ser a rainha da
festa.
Lá pra meia noite
O urubu chegou
apressado
Foi antes fazer
faxina
Estava muito
cansado
Vestia uma calça
branca
E o paletó
quadriculado.
O gambá não foi
convidado
Mesmo assim
apareceu
Soltou um pum
fedorento
E dali correndo se
escafedeu
Com medo do macaco
No telhado se
escondeu.
O rato muito guloso
Foi dá uma espiada
Destampou a panela
Justo da feijoada
No feijão quente
caiu
Ficou de canela
esticada.
Autora-Irá
Rodrigues
O PORQUINHO
COMILÃO
O porco era conhecido
Como gorducho
comilão
Tudo que achava
comia
Não fazia digestão
Já pesava umas arrobas
Era mesmo um porco
sem noção.
Guloso nada
sobrava
Com toda a sua
ganância
Comia e se
lambuzava
Era muita
extravagância
Nada sobrava aos
irmãos
Sem estilo e
ignorância.
Quando colocavam a
tigela
Era o primeiro a
aparecer
Com aquela barriga
grande
Tudo queria comer
Ele era fora do
comum
E não parava de
crescer.
Autora-Irá
Rodrigues
O GALO DESTRAMBELHADO
Tabaréu foi pra cidade
Achou que lá podia cantar
Do jeito que era na roça
Que podia se esguelhar
O coitado se deu mal
Foi obrigado a se calar.
Com seu topete emplumado
Acordava de manhãzinha
Ficava impaciente
Cutucava a galinha
Que no seu cocoricó
Despertava a vizinha.
Sem dar corda no despertador
O galo muito triste dizia
Quero voltar pra roça
Preciso despertar o dia
Essa é a minha função
Perdi a minha alegria.
Nem vontade sentia
De sair do seu poleiro
Sentia tanta saudade
De ciscar pelo terreiro
Melhor ficar por ali
E dormir o tempo inteiro.
Até as penas perdiam a cor
Não usava sua espora
A crista andava caída
Não saia mais lá fora
Vida de galo era na roça
E resolveu ir embora.
Autora- Irá Rodrigues
O pobre já é desdentado
Todo metido a valentão
Se acha dono do pedaço
Ao rosnar é uma gozação
Quando chega o Totó
Ele perde sua posição.
Já não chove faz dias
Até o açude secou
O sapo entristecido
Bem cedo viajou
Foi morar no rio
E nunca mais voltou.
Era seca pra todo
lado
O urubu marcou viagem
Sairia sem destino
Buscando outra
paragem
Nas costas levou o
saco
Com toda a sua bagagem.
A tartaruga lerdada
Sem ter outra solução
Andava pela estrada
Em busca de proteção
Quando viu o coelho
Correndo sem o
calção.
Logo ficou assombrada
A pobre da pardoca
Pelo gavião foi
atacada
Sem nenhuma compaixão
A bichinha foi
devorada.
Pra alegria da coruja
E de toda a bicharada
O céu logo escureceu
Armou uma trovoada
A floresta se alegrou
Quando caiu a
chuvarada.
BATE PAPO
DOS AMIGUINHOS
Fica o
macaco pensando
Se o homem
acabar a floresta
Árvores e
rios vão morrer
Não haverá mais festa
E para todos
os moradores
Fugir daqui
é o que resta.
O sabiá
triste falou
E se isso
acontecer
Coitado dos
passarinhos
Onde vamos
viver
Aqui somos
felizes
Deus vai nos
proteger.
Com tanta
maldade assim
E se acabar
com as flores
Não haverá
borboletas
Viveremos os
horrores
A floresta
fica triste
Se perder as
suas cores.
CORDELZINHO DA RATA
No paiol de milho morava
Uma rata chamada lindeza
Assim foi batizada
Pela sua esperteza
Ela era muito querida
Pois defendia a natureza.
Era muito vaidosa
Se metia em aventuras
Junto com o primo
Faziam grandes loucuras
Invadiam as cozinhas
Quando estavam as escuras.
Um dia se deram mal
Comeram, esqueceram a hora
Quando ouviram um barulho
Vindo do lado de fora
Debaixo da pia se enfiaram
Até o gato ir embora.
As perninhas tremiam
O primo apavorado
A rata prometeu
Agora teria mais cuidado
O primo tremendo dizia:
Não quero ser devorado.
CORDEL DA GALINHA
A galinha desobediente
Com medo de ir pra panela
Era só a dona chamar
Ela fugia pela janela
Mas também tinha que ser
A galinha magrela.
A galinha queria liberdade
Dali poder escapar
Não queria ser servida
No almoço nem jantar
Por isso ela planejou
Do terreiro escapar.
Autora- Irá Rodrigues
FESTA NA
FLORESTA
A chuva
quando cai
A floresta é
uma beleza
Os bichinhos
se reúnem
Pra aplaudir
a realeza
E tem sarau
poético
No encanto
da natureza.
Cada um traz
o seu verso
E não falta
inspiração
Na mais
perfeita harmonia
Começa a
programação
Os
passarinhos chegam
Na maior
animação.
Cada
bichinho faz a sua parte
E não falta
cantoria
Até o sisudo
gavião
Entra
declamando poesia
A coruja
madrugadora
Colaboram
com sua alegria.
A chuva com
pingos dançantes
Com a Lua
armam um esquema
Também
querendo declamar
Pede ao Sol
um tema
Que envia
pelas nuvens
O mais belo
poema.
E a chuva engrossando
O riacho
começa a cantar
No embalo
das águas
Também
querem festejar
Convidando
os peixinhos
Para virem
dançar.
A chuva
cansada foi embora
E agora o
que resta
Para
encerrar o sarau
Agradeceu a
floresta
Em belas
revoadas de pássaros
O tempo
encerra a festa.
Autora -Irá Rodrigues.
O MACACO MALANDRO
Precisava preparar um bom jantar
Para impressionar a namorada
Mas como péssimo cozinheiro
Fez uma grudenta macarronada
Ficou um nojenta gororoba
Então fez uma salada.
Deixou queima a carne
Nada saiu como esperava
Derramou caldo quente na mão
O pobre corria e gritava
Enquanto os macaquinhos sorriam
Mais o pobre ele esperneava.
A noite estava chegando
O que servir a sua namorada,
Já sei! - Vou usar da minha esperteza
Servir banana caramelada
Esqueceu no forno assando
Ficou toda estorricada.
O pior de tudo aconteceu
O macaco não tinha solução
As bananas Esturricaram
Jogou tudo pelo chão
Só não arrancava os cabelos
Por amor e devoção.
Então pensou rapidinho
Vamos visitar a vizinha
Com certeza seremos recebidos
Com a mais saborosa comidinha
E ainda apresento a todos
A minha doce queridinha.
E assim o esperto fez
Quando a macaca chegou
Adiantou logo dizendo
A vizinha nos convidou
Vamos com eles jantar
A macaca nem estranhou.
O macaco não tinha vergonha
Vai mesmo se achegando
E sem nenhuma cerimônia
Na casa da vizinha foi entrando
Todo empolgado e saliente
A namorada foi apresentado.
Autora -Irá Rodrigues.
O PUM DO GAMBÁ
Toda roça tem esse
bichinho
Certo dia o tal gambá
Com toda sua estripulia
Foi passear com o tamanduá
No caminho ele soltou um pum
E começou a gaguejar.
O tamanduá quase cai
O pum saiu sem avisar
Dessa vez eu não percebi
Da próxima vez vou afastar
Desculpa ai camarada
Já que não posso segurar.
O tamanduá ficou zonzo
Ao ver que o amigo iria desmaiar
O gambá sacudiu as calças
Se anime vamos continuar
Foi uma fruta podre que comi
Culpa do macaco que foi me levar.
O tamanduá achou desaforo
Que falta de respeito
Oras! Oras! Seu fedorento
Soltar pum é seu direito
Mas bem ao meu lado
Quanto descaramento.
O gambá soltou outro
O tamanduá fugiu fumaçando
O gambá solta outro pum
Sacode a cauda, esse tá cheirando
É ruim eu prender meu pum
E segue cantarolando.
ASSEMBLEIA NA FLORESTA
A bicharada reunida
Começou a reunião
O macaco ficou calado
O tatu pediu atenção
Prefiro me retirar agora
Estou sem inspiração.
O guaxinim se levantou
Tenho uma reclamação
Eu estou bem chateado
Com os desmandos do leão
Quando vou colher sementes
Ele me chama de ladrão.
O gambá logo exclamou
Ele pega o que come
Isso do leão é ofensa
Chama o amigo desse nome
Nós pegamos o que precisa
Para matar nossa fome.
Todos se levantaram
O macaco franziu a testa
O leão merece uma lição
Ele não é dono da floresta
Com seu ar imperioso
Acha que só ele presta.
A girafa olhou pra baixo
Dizendo o que ela sente
Precisa dizer ao leão
Orgulhoso e insistente
Que a floresta é de todos
E não seja intransigente.
Balançando o seu chocalho
Gritou temido cascavel
Ele que não seja bobo
Posso ser bem cruel
Quem merece ofereço doce
O esnobe conhece meu fel.
Outros bichos falaram
Encerrando a reunião
O papagaio gritou
Vocês todos têm razão
Manda aquele metido
Tomar outra direção.
O macaco deu um pulo
Caindo na gargalhada
De todos eu sou mais esperto
De ruim não faço nada
Pulo de galho em galho
Com a minha macacada.
Autora -Irá Rodrigues.
NO SITIO DE GUMERCINDO
De tudo ali acontecia
O dia acordava cedinho
Lá vinha o quero, quero
Desfilando pelo caminho
Para alimentar os filhotes
Pega o pobre do besourinho.
Tinha o galo Adamastor
Que esquecia de acordar
E se era dia de chuva
O obre só sabia roncar
Assim o dia despertava
Sem o galo cantar.
No alvorecer da passarada
Nunca faltava alegria
O bem-te-vi atrevido
Era canto pra todo lado
Dizia declamar poesia.
Tinha uma galinha tonta
Que vivia assustada
Tinha medo até da sombra
E corria destrambelhada
Saia gritando socorro!
Estou sendo atacada.
E a pobre da ovelha
Quando era tosquiada
De vergonha se escondia
E não saia pra nada
Dizia ter vergonha
De viver assim pelada.
Na casa grande morava
Seu tempo era fazer doces
Nunca saia daquela cozinha
E no dia da feira na vila
Entregava tudo numa vendinha.
Tinha porco, peru e pavão
Um burro e dois jumentos
Que declamavam versos
Falando dos sentimentos
Quando um falava da felicidade
O burro só tinha ressentimentos.
Seu Gumercindo. Há seu Gumercindo
Vivia levando tropeço
Com a memória falhando
Voltava lá do começo
Recontava essa história
E dizia! Ser feliz eu mereço.
Autora- Irá Rodrigues
O BAILE
Certa vez aconteceu
Um baile na floresta
Chegou a formiga
Com uma estrela na testa
Querendo naquela noite
Ser a rainha da festa.
O urubu chegou apressado
Foi antes fazer faxina
Estava muito cansado
Vestia uma calça branca
O paletó era quadriculado.
O gambá não foi convidado
Mesmo assim apareceu
Soltou um bum fedorento
E dali se escafedeu
Com medo do macaco
Na cozinha se escondeu.
O rato muito guloso
Foi dar uma espiada
Destampou a panela
Justo da feijoada
Ono feijão quente caiu
Ficou de canela esticada.
A barata Josefina
Entrou com a sua cantoria
-Que quer casar comigo?
Tenho uma gorda aposentadoria
Vai viver de vida boa
Só me faça companhia.
Há...há...há, grita o papagaio
A barata vai viver só
Diz que é muito rica
E tem até saia de filó
Sem um tostão furado
Olha! dela eu tenho dó.
O galo Adamastor
Nem na festa apareceu
Disse que estava cansado
E cedo ele adormeceu
Roncava tão alto
Até o chão estremeceu.
Mas o galo por acaso ronca?
Perguntou o guaxinim
Dando aquela gargalhada
Lá no alto do jasmim
Respondeu a galinha Zezé
Ronca sim, sim, sim...
A tartaruga lerdada
Chamou a galinha Zizi
Que corria atrás
Da borboleta Lily
Quando o grilo deu um grito
Ela foi por ali...
A chuva resolveu cair
Molhou a casa do cupim
Que nervoso gritava
Tenham dó de mim
Chuva passa um pouco
Não faz pirraça assim.
A borboleta Zazá
Se nada achava graça
O vagalume apagou a luz
Só pra fazer pirraça
A formiga acendeu o fogo
Só subia uma fumaça.
Autora- Irá Rodrigues
O URSO TATAU
Tatau morava num frondoso bosque
Onde construiu uma casinha
Ao lado corria o riacho
Perto de uma vilazinha
Vivendo com a sua família
Tinha a raposa coo vizinha.
Quando os filhotes saiam
O papai logo recomendava
Cuidado para não se perderem
A mamãe se preocupava
A raposa de longe
A tudo observava.
Certa manhã resolveram
Seguir por outro caminho
Quando de longe ouviram
O choro de um passarinho
Começaram a procurar
Lá estava o pobrezinho.
Caído entre as folhagens
Com a asinha quebrada
Pegaram com todo cuidado
E saíram em disparada
Logo a mamãe cuidou
A asinha foi enfaixada.
O passarinho melhorou
Por ali resolveu ficar
Agora tinha os amigos
A que podia confiar
E assim termina a história
Quem quer continuar?
Autora -Irá Rodrigues.
MANHÃ DE INVERNO
A coruja bocejou
O cachorro atravessou a praça
Vestido de pijama
O bem-te-vi achou graça
E cantou: bem-te-vi, bem-te-vi,
Continuou fazendo pirraça.
O cachorro foi fazer xixi
No banco de madeira
A coruja revoltada
Não gostou da brincadeira
Avançou com toda fúria
E correu dali ligeira.
Bem-te-vi, bem-te-vi
Cantarolava o passarinho
Deixando o cachorro
Todo estressadinho
Com suas orelhas caídas
Seguiu o seu caminho.
Autora -Irá Rodrigues.
O BEM-TE-VI
Queria sua liberdade
Vivia muito zangado
Dizia não ter amigos
Estava entediado
O tempo por ali
Andava muito parado.
E começa a observar
O encanto da natureza
Se pudesse voar
No meio daquela beleza
Mas foi aprisionado
Vivendo naquela tristeza.
Com os olhinhos marejados
Olhava o umbuzeiro
Onde os amigos cantavam
Entretidos o dia inteiro
E ele um nobre bem-te-vi
Vivendo prisioneiro.
Uma tarde ele ouviu
O som da grande festa
Lembrou coo era bom
A vida lá na floresta
Abaixando o bico triste
A prisão era o que lhe resta.
Autora -Irá Rodrigues.
O JARDIM
Naquele jardim abandonado
Morava um grande inseto
Todos eram governados
Pelo gafanhoto Felisberto
Que fazia a harmonia
Daquele lugar discreto.
No meio das belas flores
Moravam as joaninhas
As centopeias que apareciam
Para perturbar as formiguinhas
As abelhas trabalhavam
Ao lado das suas amiguinhas.
O sabiá era o rei dos pássaros
Quando era dia de festa
Trazia toda a passarada
Que morava na floresta
E todos juntos faziam
A noite da seresta.
Autora -Irá Rodrigues.
CORDELZNHO DO SAPO
O sapo Janjão
Se fazendo de esperto
Encontrou uma sapinha
Que não comia inseto
Era feia e metida
E não queria por perto.
Fugiu correndo do brejo
Foi parar na beira do rio
Caiu uma tempestade
O sapo tremeu de frio
Quando de longe viu o jacaré
Irritado dando assobio.
O pobre morrendo de medo
Saiu da água, foi se esconder
Sem coragem de sair
Esperou o dia amanhecer
Nem olhou pra água
E começou a correr.
Não conhecias os perigos
Foi criado num jardim
Sua casa com banheira
Era embaixo do jasmim
O pobre gritava agoniado;
- Tenham pena de mim.
Autora -Irá Rodrigues.
ENGENHEIRO DA NATUREZA
Verdadeira criação de Deus
O João-de-barro engenheiro
Um minúsculo passarinho
Também é carpinteiro
Pra construir seu castelo
Trabalha o dia inteiro.
No bico carrega barro
Faz do piso ao teto
Com toda sua perfeição
Ele também é arquiteto
A casa bem dividida
E olha que não tem projeto.
Tem árvore com umas cinco
Encantando o ambiente
Parece até condomínio
O João-de-barro é exigente
Entra e sai sem falar com
vizinhos
Parece os coronéis de
antigamente.
O periquito quando invade
Se acha estar num hotel
Expulsa o próprio dono
E nem paga aluguel
Diz que agora é o dono
E registra no papel.
O pobre João-de-barro
Sem ter outra opção
Pega a sua companheira
Busca outra direção
Melhor construir outra casa
Evitando a discursão.
Autora -Irá Rodrigues.
O BEM-TE-VI
Morava numa
gaiola
Só acordava
zangado
Dizia não
ter amigos
Vivia
entediado
Reclamava
até do tempo
Que andava
muito parado.
E começa a
observar
O encanto da
natureza
Se pudesse
voar
No meio
daquela beleza
Mas foi
aprisionado
Vivendo
naquela tristeza.
Seus olhinhos
marejados
Olhava o
umbuzeiro
Onde os
amigos cantavam
Felizes o
dia inteiro
Ele um pobre
Bem-te-vi
Obrigado a
ser prisioneiro.
Uma tarde
ele ouviu
O som de
grande festa
Lembrou como
era feliz
Vivendo lá
na floresta
Baixando o
bico triste
A prisão era
o que resta.
CORDELZINHO DA ÁRVORE
Vou falar da amiga árvore
Da sua grande nobreza
Feliz de quem dela cuida
Como bem da natureza
Dela tiramos o bem
É a nossa maior riqueza.
É o filtro do nosso ar
E também ornamental
Uma cidade arborizada
É algo bem especial
Precisamos ter cuidado
E nunca lhe fazer mal.
A árvore é necessária
Para todo ambiente
Seja na cidade ou no campo
Fornece sombra pra gente
Se ela é vem cuidada
Desperta feliz e contente.
Imagine todas utilidades
Tem aquelas bem frondosas
Traz tantas variedades
Algumas são bem cheirosas
Carregadinha de flores
No seu porte é magestosa.
Então hoje é dia festivo
Vamos da árvore falar
Imagine os passarinhos
Onde gostam de morar
Nos seus galhos protegidos
Constroem o seu lar.
Autora -Irá Rodrigues.
LEI Nº 9.610, DE
19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Altera, atualiza e consolida
a legislação sobre direitos autorais e dá
outras providências. Art. 1º Esta Lei regula os direitos
autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que
lhes são conexos.
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