HARMONIA NA
FLORESTA
Todos viviam numa grande harmonia, as árvores cuidavam de proteger
os bichos, a brisa tomava conta das flores, cada um tinha a sua tarefa sempre
cuidando do outro.
A cigarra tinha a tarefa de alegrar as manhãs, as tardes a
sinfonia era por conta dos passarinhos, à noite a serenata era obrigação dos grilos.
Ali não sobrava espaço para o silêncio, quando isso acontecia dona brisa
cuidava de chamar o vento que assanhava as árvores balançava as folhas fazendo
batucada no farfalhar de bater asas de borboletas.
Assim que o sol dava bom dia! Chegavam as abelhinhas fazendo zum...
zum... Com seus baldinhos colhendo o néctar para produzir mel, a centopeia que
além de exibir seus cem pezinhos era muito curiosa e tudo queria saber e foi
correndo saber o que as abelhinhas faziam com tantos baldinhos de mel.
- Bom dia bichinha rastejante de cem pezinhos! Aonde vai com tanta
pressa? Parece que vai atropelar a brisa. Disse a abelhinha.
- Bom dia abelhinhas! Estou aqui matutando umas curiosidades,
O que fazem com tantos baldinhos de mel? Vocês trabalham, trabalham
e não descansam.
- Centopeia querida não pode parar de colher o néctar para
falar com você ou o mel se congela. Logo chega o verão as flores secam e onde
iremos encontrar mel para adoçar as crianças. Por isso precisamos colher,
colher e assim que aqui não tiver mais flores mudamos para outra região. Disse
a abelhinha mais velha enquanto as outras não paravam de colher o néctar das
flores amarelas.
- Cada um com a sua atividade, vou ali comprar sapatos novos
e não preciso trabalhar. Disse a centopeia toda vaidosa.
- Oras! Oras! De que vale a vida sem uma atividade, gritaram
as abelhas enquanto a centopeia saia agitada atropelando nos seus cem pezinhos.
E assim continuava a vida na floresta encantada.
Autoria- Irá
Rodrigues
TRAVESSURAS DE
JUCA
O menino Juca,
magrinho com suas canelas fininhas, era cheio de aventuras, gostava de se
embrenhar na mata a procura de passeinhos, mas ele não prendia e nem maltratava
os bichinhos.
O que ele
queria era anotar em seu caderninho a cor da plumagem de cada um e gravar o
canto em seu gravador que ganhou do avô em seu aniversário.
Numa certa
manhã pegou a capanga colocou tudo que precisava e lá se foi floresta adentro
imitando o canto do sabiá.
E algo
estranho aconteceu.
O resto deixo
pra você continuar.
Autoria- Irá
Rodrigues
Na floresta
encantada
Animais e
plantas estavam agitados devido a um boato espalhado pelo vento sobre uma festa
que iria acontecer do outro lado do rio lá no recanto dos pássaros...
Tudo naquele
lugar era motivo para festejar, dessa vez seria diferente, apareceu uma águia
vindo de outro reino apresentando-lhe como contadora de histórias.
Todos queriam
ir e assim o dia foi pequeno para tanto alvoroço, os passarinhos estavam sendo
avisados com antecedência, assim teriam tempo para chegarem de papo cheio sem
pressa para saírem em busca de sementes para se alimentarem.
A tardinha
chegavam passarinhos e logo os galhos se enchiam com as mais lindas cores de
penas esvoaçantes, beija-flores sugavam gotas do orvalho caindo ao anoitecer
assim afinavam os bicos, enfim todos os bichos chegavam ocupando os seus
lugares.
A águia toda
imponente saúda todos e começa a narrar uma das suas historinhas.
Nem um bico se
abria, nem um sussurro se ouvia, todos de olhos e ouvidos atentos.
- Era uma vez
num reino bem longe daqui apareceu um casal muito estranho, uma cobra e um
jacaré dizendo-se apaixonados.
A história
continuava os olhos se esbugalhavam a curiosidade em saber o final fazia com
que todos ficassem em silêncio, sem conseguir segurar a língua o tamanduá
falou:
- Não estranho
mais nada vivemos em uma floresta onde as rochas se movem de um lugar a outro e
se esticam ou encolhem. As flores reclamam se o sol está muito quente exigindo
um guarda-sol, todos reclamaram da audácia do tamanduá em interromper a
história.
A águia a
pedido dos passarinhos continuou.
- A cobra era
uma serpente de manchas escura muito vaidosa fazia de tudo para aparecer a mais
bela, o jacaré era discreto pouco falava e vivia de cara feia, derreteu-se de
amor pela cobra e chega o belo dia do casamento.
Antes que a
cobra falasse sim o jacaré deu uma bocada engolindo a pobre sem ao menos dar
chance de se defender.
Moral da
história- jamais confie em quem não conhece.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
O RATINHO GULOSO
Tico era um
ratinho muito do guloso, só tinha de grande barriga e orelha. O bichinho era
cotó teve seu rabinho arrancado por um gato malvado e assim ele parecia uma
bola de pelos castanhos.
Quando o dia amanheceu, Tico pulou da rede onde
dormia, tinha sonhado que estava numa fábrica de queijos se refastelando com
aquele banquete.
-Hum! Lambeu os bigodes até sentindo o
gostinho dos queijos frescos. -Pensava o ratinho guloso.
Sentiu a barriga roncar, espreguiçou e
saiu para fuçar o lixo da casa vizinha, ali com certeza encontraria um belo
café com migalhas de pão e bolo.
Para sua surpresa, a porta estava
entreaberta e com toda a sua gula começou a mexer o nariz farejando o cheiro
apetitoso que vinha lá de dentro.
Nem olhou para os lados, entrou correndo
na cozinha.
- Vou me fartar- Pensou Tico escalando a
perna da cadeira, arregalou os olhos quando viu a mesa cheia de coisas
gostosas. Sem pestanejar começou a degustar de tudo até que viu o queijo, comia
com tanta gula até que a barriga ficou estufada, agora sim parecia mesmo uma
bola de pelos.
Coitado de tanto comer deu moleza e ali
mesmo adormeceu.
O que será que vai acontecer com Tico?
Agora é sua vez de dar fim na história.
Autora-
Irá Rodrigues
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