Destinado especialmente a crianças e também aos adultos que vivem o encanto de criança. Todos os textos poemas e fábulas aqui publicados são de minha única e exclusiva autoria encontrando: Recanto das Letras, no VIVENDO CRIANÇA e na minha página ESPAÇO CRIANÇA. Não autorizo cópia dos meus trabalhos sem minha expressa autorização. Plágio é crime. Respeite os Direitos Autorais. Lei 9.610 de 19/02/1998
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
DA COLEÇÃO POESIAS MÊS DA CRIANÇA
A TODAS AS CRIANÇAS
Viva cada
momento como se fosse único, não se apresse para crescer, aproveite bem a fase
de criança e adolescente fazendo tudo que tem direito dentro dos limites da
infância,
Sabe! Um dia
irá ficar adulto e sentirá saudades de tudo que viveu ou que deixou de viver.
Então seja criança, brinque, pule, esbalde toda a sua energia sem nunca perder
a magia dos contos de fadas da criança. Isso se leva pra a vida toda.
Autora Irá Rodrigues
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
ERA UMA VEZ...
Há muito tempo vivia tranquila uma família de ratos. Era uma casa
grande cheinha de janelas de onde podiam se sentar à noite para ver a Lua.
O papai dom Ratão saia cedo para trabalhar na construção de uma nova
casa, enquanto a mamãe ficava em casa cuidando do almoço, lavando e costurando.
Enquanto a filhota Margarida vivia chamando a atenção. Enquanto todos trabalhavam
ela andava no mundo da lua. O inverno estava quase acabando e logo iriam viajar
para curtirem a primavera no alto da serra onde brotavam as mais lindas flores
e o ar sempre era perfumado. Melhor de tudo ficava pertinho
de uma fábrica de queijos.
Chegou o grande dia, o Sol brilhava fora das janelas, então a mamãe
Ratonilda preparou um banquete para festejarem a partida, armou a mesa lá fora com
frutas, legumes e muitas saladas temperadas com raios de Sol.
A noite todos estavam cansados, precisavam dormir, partiriam assim
que o dia raiasse.
E foi aquela folia, no caminho não se cansavam de admirar a paisagem
florida. Como tenham trazido deliciosos lanches param nas sombras para degustarem
e descansarem um pouco. Margarida muito da sonhadora resolveu sair para
caminhar, coitada, caiu num buraco, machucou a patinha e não conseguia sair,
gritava e nada adiantava, o Sol já estava alto, o medo tomava conta, seu
coraçãozinho batia acelerado.
Quando ao olhar para cima viu um sapo tão grande com cara de
esfomeado e pensou: Como sapo não faz maldade a pobres ratinhos vou pedir
socorro. Assim ele teria dó e a salvaria.
- Senhor sapo, como tem a língua tão grande, estica até aqui e me
salva desse buraco, estou machucada e preciso encontrar a minha família antes
de ser devorada por um desses predadores.
O sapo que não tinha visto a rata, arregalou os olhos e disse sem demora.
- Faz tempos que não encontro um rato e você parece apavorada, o
que anda fazendo nessa floresta?
A ratinha estava tão cansada e disse o que veio a sua cabeça:
- Eu estou com a minha família, vamos passar a primavera lá nas montanhas.
Se me ajudar a sair desse buraco eu levo você até eles e será bem recompensado com
uma bela refeição.
O sapo pensou, lambeu a língua. – Vou retirar você, mas terá que me
levar com vocês.
A rata nem pensou e logo concordou, quando o sapo esticou sua língua
de quase um metro a ratinha tremendo de medo se agarrou e quando se viu fora
daquela buraco saiu em disparada sem agradecer, deixando o sapo furioso.
Autora- Irá Rodrigues
https://www.recantodasletras.com.br/contos-infantis/7348677
AVENTURAS
Laurinha era uma menina querida por todos da pequena vila onde
vivia com a sua avó numa linda casinha toda colorida com jardim em volta onde
brotavam flores de todas as cores, ao fundo da vila ficava um bosque onde a
menina adorava passar as tardes falando com os animais que segundo ela todos
sabiam se comunicar e entendiam o que ela falava. Quando o Sol começava a se
despedir ela corria para casa com um sorriso estampado no rostinho inocente.
No dia seguinte era domingo ela saiu bem cedinho, queria iria até
as montanhas e cantarolando saiu acompanhada pelo seu cãozinho Xodó. E logo
apareciam os passarinhos cantando para saudar a menina que sorria saltitando
pelo caminho deixado pelas ovelhas. Rodeada por centenas de borboletas nem
percebeu que tomou um outro caminho e foi parar bem nas terras da bruxa temida
por todos, até os animais fugiam das suas maldades.
- E agora! - Pensou a
menina, Como vou sair daqui sem ser percebida pela bruxa. Encantada ela disse:
- É tão mágico parece que nos envolve e a vontade e seguir para
descobrir todos os mistérios desse lugar. E assim continuava e coisas estranhas
começavam aparecer, árvores com frutas roxas, gatos que surgiam do nada,
aranhas gigantes tecendo redes, era muito estranho e a curiosidade só
aumentava. E foi seguindo até que chegou a uma porta e sem perceber bateu uma,
duas, três vezes, pensava ela: - Não tenho medo de bruxa vou descobrir todos os
mistérios.
Laurinha não viu nada, desmaiou e quando despertou estava no meio
de um campo coberto com flores que falavam com ela para que fugisse daquele
lugar. E logo apareceram coelhinhos que acompanharam a menina até a saída das
montanhas.
E assim Laurinha prometeu ficar bem longe da montanha da bruxa.
Autora- Irá Rodrigues
FESTA NA FLORESTA
O corujão resolveu fazer uma festa e todos os amiguinhos foram
convidados. Não faltou os que rastejam nem os que tem asas os que voam e os que
só sabem andar como as galinhas o galo Adamastor e até uma perua velha que na
floresta moravam.
A galinha Zezé toda vaidosa queria ser a mais elegante da festa e
assim poderia dançar até com o nobre gavião.
Logo cedo foi se enfeitar, colocou um chapéu com flores e um
laçarote de fita. Numa asa uma sombrinha, na outra muitas pulseiras coloridas e
uma bolsa, ainda calçou botas com meias listradas.
Com as suas penas sedosas, olhou-se no espelho, abriu o bico ao ver
que estava muito elegante.
Seguia pela estrada cantarolando quando encontrou a coruja numa
tristeza e foi logo perguntando:
- Ainda nesse desanimo! - Não vai à festa do nobre gavião?
- Não posso estou cuidando dos filhos e não tenho com quem deixar.
- Respondeu a coruja numa tristeza que dava dó.
A galinha toda animada nem insistiu, seguindo seu caminho quando
encontra a centopeia se lamentando, foi correr pra chegar logo perdeu um pé do
sapatinho e estava mancando.
- Volte pelo caminho, com certeza vai encontrar. – Disse a galinha
toda vaidosa com a sua elegância e não parou para ajudar a centopeia e nem
percebeu que a pavoa estava ao seu lado ofuscando a sua beleza o que deixou a
galinha com tanta raiva que nem respondeu o bom dia.
Ainda estava longe teria que planejar algo pra tirar aquela exibida
do seu caminho. Pensou a galinha- Não vou deixar que outra apareça mais bela
que eu.
E assim seguia apressando o passo deixando a pavoa bem atrás.
Com a sua inveja armou para que a pavoa caísse numa armadilha e
assim pediu a ajuda tatu que logo ofereceu o buraco onde estava descansando.
No mato se esconderam e logo a pobre da pavoa fica com a perna
presa à espera de ajuda, quando a galinha sai do mato, abre o bico dando
gargalhadas e segue confiante de que seria a mais cobiçada de toda aquela
festa.
A maldade não chega atrasada, a galinha se guia balançando as asas
de contentamento quando a sua frente aparece uma raposa salivando de fome. A
galinha saiu em disparada pelo mato, a raposa disposta a servir em seu almoço
não media esforços nas canelas para abocanhar a galinha que por sorte encontrou
um esconderijo, a raposa farejou, farejou e não encontrando desistiu e seguiu
viagem.
Final da história, a pavoa
foi socorrida, chegou linda na festa e a galinha até hoje está correndo da
raposa.
Autora- Irá Rodrigues
terça-feira, 21 de setembro de 2021
DIA INTERNACIONAL DA PAZ- 21 de setembro
DIA INTERNACIONAL DA PAZ- 21 de
setembro
AH!
Se pudesse eu transformar o homem
Implantaria sentidos da paz
Teria o dom de mudar o mundo
Seria a paz seria um tudo...
Ah!
Se eu pudesse acabaria as diferenças
Sem racismo sem loucuras
Seriamos todos os irmãos
Que Deus uniu com perfeição...
Ah!
Se eu pudesse seria apenas paz...
Se o amor dominasse o mundo
Não existiria ódio entre a humanidade
Não seriamos escravos da humilhação
E sim a paz em comunhão...
Se a paz fosse o símbolo do homem
O mundo não seria de horror
Sem guerra, sem fome só amor.
A vida seria um jardim
O mundo feito de sorrisos
Nossos sonhos realizados
E todos os direitos preservados...
Paz é ser humano consciente
É igualdade sem violência
É juntos plantar a paz
É saber o sentido de amar...
Irá Rodrigues
A PAZ QUE QUEREMOS
Com a meiguice de criança
Leve inocente
Povo contente
Sem perder a esperança...
Paz que é paz
Tem a leveza
De uma brisa brincando
Uma folha caindo leve
A esperança chegando...
Paz é abri a janela, olhar a vida,
É ter essa sensação
De paz no coração
É receber um abraço amigo
É ter a certeza de ser querido...
Paz...
É andar sem medo
Ter as ruas coloridas
Sem criança pedinte
Sem poluição
É ter a paz no coração...
Paz
É ter uma cidade tranquila...
Feliz Dia Internacional da PAZ...
Irá Rodrigues
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
MINICONTOS
HARMONIA NA
FLORESTA
Todos viviam numa grande harmonia, as árvores cuidavam de proteger
os bichos, a brisa tomava conta das flores, cada um tinha a sua tarefa sempre
cuidando do outro.
A cigarra tinha a tarefa de alegrar as manhãs, as tardes a
sinfonia era por conta dos passarinhos, à noite a serenata era obrigação dos grilos.
Ali não sobrava espaço para o silêncio, quando isso acontecia dona brisa
cuidava de chamar o vento que assanhava as árvores balançava as folhas fazendo
batucada no farfalhar de bater asas de borboletas.
Assim que o sol dava bom dia! Chegavam as abelhinhas fazendo zum...
zum... Com seus baldinhos colhendo o néctar para produzir mel, a centopeia que
além de exibir seus cem pezinhos era muito curiosa e tudo queria saber e foi
correndo saber o que as abelhinhas faziam com tantos baldinhos de mel.
- Bom dia bichinha rastejante de cem pezinhos! Aonde vai com tanta
pressa? Parece que vai atropelar a brisa. Disse a abelhinha.
- Bom dia abelhinhas! Estou aqui matutando umas curiosidades,
O que fazem com tantos baldinhos de mel? Vocês trabalham, trabalham
e não descansam.
- Centopeia querida não pode parar de colher o néctar para
falar com você ou o mel se congela. Logo chega o verão as flores secam e onde
iremos encontrar mel para adoçar as crianças. Por isso precisamos colher,
colher e assim que aqui não tiver mais flores mudamos para outra região. Disse
a abelhinha mais velha enquanto as outras não paravam de colher o néctar das
flores amarelas.
- Cada um com a sua atividade, vou ali comprar sapatos novos
e não preciso trabalhar. Disse a centopeia toda vaidosa.
- Oras! Oras! De que vale a vida sem uma atividade, gritaram
as abelhas enquanto a centopeia saia agitada atropelando nos seus cem pezinhos.
E assim continuava a vida na floresta encantada.
Autoria- Irá
Rodrigues
TRAVESSURAS DE
JUCA
O menino Juca,
magrinho com suas canelas fininhas, era cheio de aventuras, gostava de se
embrenhar na mata a procura de passeinhos, mas ele não prendia e nem maltratava
os bichinhos.
O que ele
queria era anotar em seu caderninho a cor da plumagem de cada um e gravar o
canto em seu gravador que ganhou do avô em seu aniversário.
Numa certa
manhã pegou a capanga colocou tudo que precisava e lá se foi floresta adentro
imitando o canto do sabiá.
E algo
estranho aconteceu.
O resto deixo
pra você continuar.
Autoria- Irá
Rodrigues
Na floresta
encantada
Animais e
plantas estavam agitados devido a um boato espalhado pelo vento sobre uma festa
que iria acontecer do outro lado do rio lá no recanto dos pássaros...
Tudo naquele
lugar era motivo para festejar, dessa vez seria diferente, apareceu uma águia
vindo de outro reino apresentando-lhe como contadora de histórias.
Todos queriam
ir e assim o dia foi pequeno para tanto alvoroço, os passarinhos estavam sendo
avisados com antecedência, assim teriam tempo para chegarem de papo cheio sem
pressa para saírem em busca de sementes para se alimentarem.
A tardinha
chegavam passarinhos e logo os galhos se enchiam com as mais lindas cores de
penas esvoaçantes, beija-flores sugavam gotas do orvalho caindo ao anoitecer
assim afinavam os bicos, enfim todos os bichos chegavam ocupando os seus
lugares.
A águia toda
imponente saúda todos e começa a narrar uma das suas historinhas.
Nem um bico se
abria, nem um sussurro se ouvia, todos de olhos e ouvidos atentos.
- Era uma vez
num reino bem longe daqui apareceu um casal muito estranho, uma cobra e um
jacaré dizendo-se apaixonados.
A história
continuava os olhos se esbugalhavam a curiosidade em saber o final fazia com
que todos ficassem em silêncio, sem conseguir segurar a língua o tamanduá
falou:
- Não estranho
mais nada vivemos em uma floresta onde as rochas se movem de um lugar a outro e
se esticam ou encolhem. As flores reclamam se o sol está muito quente exigindo
um guarda-sol, todos reclamaram da audácia do tamanduá em interromper a
história.
A águia a
pedido dos passarinhos continuou.
- A cobra era
uma serpente de manchas escura muito vaidosa fazia de tudo para aparecer a mais
bela, o jacaré era discreto pouco falava e vivia de cara feia, derreteu-se de
amor pela cobra e chega o belo dia do casamento.
Antes que a
cobra falasse sim o jacaré deu uma bocada engolindo a pobre sem ao menos dar
chance de se defender.
Moral da
história- jamais confie em quem não conhece.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
O RATINHO GULOSO
Tico era um
ratinho muito do guloso, só tinha de grande barriga e orelha. O bichinho era
cotó teve seu rabinho arrancado por um gato malvado e assim ele parecia uma
bola de pelos castanhos.
Quando o dia amanheceu, Tico pulou da rede onde
dormia, tinha sonhado que estava numa fábrica de queijos se refastelando com
aquele banquete.
-Hum! Lambeu os bigodes até sentindo o
gostinho dos queijos frescos. -Pensava o ratinho guloso.
Sentiu a barriga roncar, espreguiçou e
saiu para fuçar o lixo da casa vizinha, ali com certeza encontraria um belo
café com migalhas de pão e bolo.
Para sua surpresa, a porta estava
entreaberta e com toda a sua gula começou a mexer o nariz farejando o cheiro
apetitoso que vinha lá de dentro.
Nem olhou para os lados, entrou correndo
na cozinha.
- Vou me fartar- Pensou Tico escalando a
perna da cadeira, arregalou os olhos quando viu a mesa cheia de coisas
gostosas. Sem pestanejar começou a degustar de tudo até que viu o queijo, comia
com tanta gula até que a barriga ficou estufada, agora sim parecia mesmo uma
bola de pelos.
Coitado de tanto comer deu moleza e ali
mesmo adormeceu.
O que será que vai acontecer com Tico?
Agora é sua vez de dar fim na história.
Autora-
Irá Rodrigues
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CORDELZINHO JUNINO Vem com a gente Vamos logo animar Essa festa junina No nordeste é popular Então chega correndo O forró vai ...
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Vive no mundo da fantasia Brincadeiras sabem inventar Ai de quem reclamar A vida é só alegria... ...