Era uma vez, um rouxinol todo lindo e
colorido, despertou bem antes do sol e todo feliz saltou no mais alto galho,
espreguiçou abriu o bico sacudiu as penas...
Uma
lagartinha andava ali toda tranquila e só um pulo, foi parar no bico do
rouxinol, satisfeito foi dar umas voltas, a natureza estava uma beleza as flores soltavam perfumes no ar, sementes
de todo tipo para belas refeições.
E assim o rouxinol voou pelas árvores na
beira de um riachinho onde corriam água fresquinha, resolveu tomar banho e
limpinho esticou as asinhas se sacudiu, o vento estava atrevido soprava com tanta fúria que fez o
rouxinol voltar a cair na água.
Melhor voar logo dali e foi pousar num
lindo jardim de rosas, não percebeu e o espinho furou seu pezinho, a rosa
envergonhada pediu desculpas e oferecendo-lhe um botão ainda se abrindo, o
rouxinol contente levou no bico e daria para a sua namorada que aguardava do outro lado do bosque.
Depois do meio dia, o sol fraquinho o vento
ainda agressivo balançava as árvores derrubava as folhas assanhava os
passarinhos que dormiam tranquilamente. Finalmente ele chega ao encontro da sua
amada e fica triste ela estava sofrendo com uma asinha machucada, outros
pássaros que por ali passavam correram para socorrer e levavam sementes, o sabiá levava água no bico
e de gota em gota colocava no bico da pobre enferma.
E assim os dias passavam o rouxinol não
saia do lado da sua amada, uma manhã ela desperta toda faceira já estava bem e
poderia voar.
Correu no lago tomou banho, se enfeitou toda se perfumou com a essência
das flores, queria brilhar feito o sol que irradiava entre as folhagens, surge
naquele momento uma orquestra de passarinhos que entoavam a mais bela canção
para festejar a união dos dois, e assim dançaram ao sabor da brisa o calor do
sol e o perfume das flores...
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