terça-feira, 26 de junho de 2018

JOSÉ





Nunca se cansava das suas estripulias
Inventava ser tudo até que seria o zorro
Pensa num moleque cheio de alegria
Sempre acompanhado pelo seu cachorro...

Dizendo-se ser um moleque ativo
Com suas canelinhas fininhas
Nem precisava ter um bom motivo
Para que ele desse as suas fugidinhas...

E assim embrenhava-se na mata
Com estilingue na mão e cheio de esperança
Voltava à tardinha dizendo, - que vida ingrata.

Em todo lado cantavam os passarinhos
Nem um me deixou pegar
Espertinhos fugiram para os seus ninhos...


Autoria- Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil




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