Vermelho de raiva
Olha para a berinjela
Que roxinha de
curiosidade
Quer saber da
novidade...
O quiabo magrelo
Também quer saber
E pergunta de uma
vez
Para poder
entender...
Ora! Ora! Vocês não correm perigo
Eu sim logo, logo
vou ser colhido.
Já pensaram no meu
destino
Machucado,
processado, enlatado.
Depois vendido em
supermercado...
O pimentão que a
tudo assistia
Eu também vou ser
colhido
Numa banca vou ser
exibido
Pegam-me, olham
admiram.
Numa salada vou ser
servido...
Vocês
reclamam, reclamam
E quem vive
enterrada sem respirar
Melhor ser logo
colhida
E numa feira ser
vendida...
E o tomate grita
desesperado
Vem ai o batalhão
A colheita vai
começar
Ai meu Deus que
aflição...
Ai! Grita o tomate
a ser arrancado do pé
Sem saber o que
aconteceu no chão ele foi jogado
Melhor mesmo ficar
ali
E por um pássaro
ser devorado...
E assim todo
contente o tomate tinha certeza
Suas
sementinhas naquele solo vai germinar
E novas plantinhas
irão brotar...
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