HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO
O Sitio do Pica-Pau Amarelo
Foi criado pelo Lobato
Queria historias recheadas
De bolo de chocolate e caramelo.
Tinha que ter dias açucarados
Muitas aventuras de arrepiar
Então criou a Cuca e o Saci
E animais atrapalhados.
Uma vovó a dona Benta
E tia Anastácia pra cozinhar
Quando era hora do lanche
Hum delicias, ninguém aguenta.
Pra apimentar a brincadeira
Criou Pedrinho e Narizinho
E também a boneca Emília
Pirracenta e encrenqueira.
Tinha o marques de rabicó
Tio Barnabé e suas histórias
As estripulias do Saci
Pulando de uma perna só.
Cada detalhe era interessante
A cuca feia e apavorante
E o sabichão do visconde
Tinha até burro falante.
Autoria
Irá Rodrigues
CORDELZINHO DO SITIO
Ali nunca faltou aventuras
A inteligência do Visconde de Sabugosa
Uma cuca amedrontando criancinhas
Um vovó que fazia comidas deliciosa
Um Saci com mil e uma estripulia
E a boneca atrevida e caprichosa.
Quem assistiu o Sitio sabe
Do porquinho comilão
Assim era o Rabicó
Com seu enorme barrigão
Um porquinho tão fofinho
Que ficou um grandalhão.
Os moradores eram felizes
O Pedrinho moleque arteiro
Tinha o Hipopótamo Quindim
Tinha galinhas ciscando no terreiro
E Narizinho sempre sorrindo
Brincava o dia inteiro.
Foi uma das melhores histórias
E tudo foi criado
pelo Lobato
As aventuras daquele sitio
Hoje representado por retrato
Imagine viver tudo aquilo
Participando de cada fato.
Autoria
Irá Rodrigues
DONA BENTA
Pense numa vovó carinhosa
Pelos netos adorada
Até os bichinho do Sitio
Achava bem cuidadosa.
Dona Benta adorava ler
Historinhas de aventuras
Falava do que os netos
Precisavam para crescer.
Criada por Monteiro
O Lobato por todos amado
Assim era a vovozinha
Amada pelo mundo inteiro.
Dona Benta era inteligente
Uma coisa ela não aceitava
As pirraças da Emília
Bonequinha impertinente.
Quem não lembra de Tia Anastácia
E dos doces que ela fazia
Colocava seu avental
Na cozinha era alegria.
Dona Benta virou marca registrada
Tem doce, enlatados e farinha
Até livros de receitas saiu
Essa será sempre lembrada.
Autoria
Irá Rodrigues
VISCONDE DE SABUGOSA
Metido a intelectual
Adora ler histórias
Com seu óculos no nariz
Diz ter muitas memórias.
Assim é seu Visconde
Do Sitio do Pica-pau Amarelo
Escapou de um sabugo
Que quase virou farelo.
Dona Benta sempre cuidadosa
Cuidou logo de arrumar e por cabelo
Colocou uma bota preta
Vestiu de verde e amarelo.
O pobre parecia uma espiga de milho
Não tirava um livro da mão
Tudo ele reivindicava
Era mesmo um sabichão.
Autoria
Irá Rodrigues
DONA CUCA
Uma jacaroa gigante
Que gostava de fazer mágica
Virava uma bela mulher
Linda e elegante.
Mas ninguém se enganava
Diante de tanta beleza
Deixava transparecer
As maldades que aprontava.
Quando a criança ouvia
Aquela risada escandalosa
Agarrava-se com a mãe
E de medo soluçava.
Quando queria fazer maldade
Usava das suas porções mágicas
Num caldeirão ela fervia
E gargalhava cheia de vaidade.
Apenas o Saci ela não amedrontava
Mas os outros se tremiam
E não tinha quem não corresse
Dos berros que a cuca dava.
Autoria
Irá Rodrigues
ESTRIPULIAS DO SACI PERERÊ
No folclore brasileiro
Ele é bem conhecido
Com suas travessuras
E muito divertido.
O moleque vive assustando
Com seu jeito brincalhão
Gosta de esconder o que acha
Vira aquela confusão.
Pulando de uma perna só
Ele inventa brincadeiras
Se alguém passar por perto
Dele leva uma rasteira.
Com seu gorro vermelho
O Saci virou um mito
Nunca larga seu cachimbo
E nem aquele apito.
Só vive dando risada
Assombra até Narizinho
Irrita a boneca Emília
É amigo do Pedrinho.
Autoria
Irá Rodrigues
ESTRIPULIAS
DA EMÍLIA
Pense numa
boneca atrevida
Feita de trapos
velhos
Fala mais
que matraca
É muita
exibida.
Narizinho
não desgrudava
Da sua
bonequinha
Com seus
cabelos de lã
Levava por
onde andava.
Quando foi
costurada
Pela bondosa
tia Anastácia
Não falava e
nem andava
Era muito
comportada.
Um dia
começou a falar
Com a pílula
do Dr. Caramujo
Destrambelhou
e não mais parou
Atrevida só queria mandar.
Qual criança não se encanta
Com essa bonequinha mandona
Que fala, anda e quer ser obedecida?
Autoria
Irá Rodrigues
Olá!!! Que riqueza!!! Posso usar como minha turma do 5° ano?
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