sexta-feira, 16 de abril de 2021

HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO

 

 


 

HOMENAGEM A MONTEIRO LOBATO

O Sitio do Pica-Pau Amarelo

Foi criado pelo Lobato

Queria historias recheadas

De bolo de chocolate e caramelo.

 

Tinha que ter dias açucarados

Muitas aventuras de arrepiar

Então criou a Cuca e o Saci

E animais atrapalhados.

 

Uma vovó a dona Benta

E tia Anastácia pra cozinhar

Quando era hora do lanche

Hum delicias, ninguém aguenta.

 

Pra apimentar a brincadeira

Criou Pedrinho e Narizinho

E também a boneca Emília

Pirracenta e encrenqueira.

 

Tinha o marques de rabicó

Tio Barnabé e suas histórias

As estripulias do Saci

Pulando de uma perna só.

 

Cada detalhe era interessante

A cuca feia e apavorante

E o sabichão do visconde

Tinha até burro falante.

 

Autoria Irá Rodrigues


CORDELZINHO DO SITIO

 

Ali nunca faltou aventuras

A inteligência do Visconde de Sabugosa

Uma cuca amedrontando criancinhas

Um vovó que fazia comidas deliciosa

Um Saci com mil e uma estripulia

E a boneca atrevida e caprichosa.

 

Quem assistiu o Sitio sabe

Do porquinho comilão

Assim era o Rabicó

Com seu enorme barrigão

Um porquinho tão fofinho

Que ficou um grandalhão.


Os moradores eram felizes

O Pedrinho moleque arteiro

Tinha o Hipopótamo Quindim

Tinha galinhas ciscando no terreiro

E Narizinho sempre sorrindo

Brincava o dia inteiro.

 

Foi uma das melhores histórias

 E tudo foi criado pelo Lobato

As aventuras daquele sitio

Hoje representado por retrato

Imagine viver tudo aquilo

Participando de cada fato.

 

Autoria Irá Rodrigues


DONA BENTA

Pense numa vovó carinhosa

Pelos netos adorada

Até os bichinho do Sitio

Achava bem cuidadosa.

 

Dona Benta adorava ler

Historinhas de aventuras

Falava do que os netos

Precisavam para crescer.

 

Criada por Monteiro

O Lobato por todos amado

Assim era a vovozinha

Amada pelo mundo inteiro.

 

Dona Benta era inteligente

Uma coisa ela não aceitava

As pirraças da Emília

Bonequinha impertinente.

 

Quem não lembra de Tia Anastácia

E dos doces que ela fazia

Colocava seu avental

Na cozinha era alegria.

 

Dona Benta virou marca registrada

Tem doce, enlatados e farinha

Até livros de receitas saiu

Essa será sempre lembrada.

 

Autoria Irá Rodrigues




VISCONDE DE SABUGOSA

Metido a intelectual

Adora ler histórias

Com seu óculos no nariz

Diz ter muitas memórias.

 

Assim é seu Visconde

Do Sitio do Pica-pau Amarelo

Escapou de um sabugo

Que quase virou farelo.

 

Dona Benta sempre cuidadosa

Cuidou logo de arrumar e por cabelo

Colocou uma bota preta

Vestiu de verde e amarelo.

 

O pobre parecia uma espiga de milho

Não tirava um livro da mão

Tudo ele reivindicava

Era mesmo um sabichão.

 

 

Autoria Irá Rodrigues



DONA CUCA

Uma jacaroa gigante

Que gostava de fazer mágica

Virava uma bela mulher

Linda e elegante.

 

Mas ninguém se enganava

Diante de tanta beleza

Deixava transparecer

As maldades que aprontava.

 

Quando a criança ouvia

Aquela risada escandalosa

Agarrava-se com a mãe

E de medo soluçava.

 

Quando queria fazer maldade

Usava das suas porções mágicas

Num caldeirão ela fervia

E gargalhava cheia de vaidade.

 

Apenas o Saci ela não amedrontava

Mas os outros se tremiam

E não tinha quem não corresse

Dos berros que a cuca dava.

 

Autoria Irá Rodrigues



ESTRIPULIAS DO SACI PERERÊ

No folclore brasileiro

Ele é bem conhecido

Com suas travessuras

E muito divertido.

 

O moleque vive assustando

Com seu jeito brincalhão

Gosta de esconder o que acha

Vira aquela confusão.

 

Pulando de uma perna só

Ele inventa brincadeiras

Se alguém passar por perto

Dele leva uma rasteira.

 

Com seu gorro vermelho

O Saci virou um mito

Nunca larga seu cachimbo

E nem aquele apito.


Só vive dando risada

Assombra até Narizinho

Irrita a boneca Emília

É amigo do Pedrinho.

  

Autoria Irá Rodrigues



ESTRIPULIAS DA EMÍLIA

 

Pense numa boneca atrevida

Feita de trapos velhos

Fala mais que matraca

É muita exibida.

 

Narizinho não desgrudava

Da sua bonequinha

Com seus cabelos de lã

Levava por onde andava.

 

Quando foi costurada

Pela bondosa tia Anastácia

Não falava e nem andava

Era muito comportada.

 

Um dia começou a falar

Com a pílula do Dr. Caramujo

Destrambelhou e não mais parou

 Atrevida só queria mandar.

 

Qual criança não se encanta

Com essa bonequinha mandona

Que fala, anda e quer ser obedecida?

 

 

Autoria Irá Rodrigues






Um comentário:

AS PIPAS