
Destinado especialmente a crianças e também aos adultos que vivem o encanto de criança. Todos os textos poemas e fábulas aqui publicados são de minha única e exclusiva autoria encontrando: Recanto das Letras, no VIVENDO CRIANÇA e na minha página ESPAÇO CRIANÇA. Não autorizo cópia dos meus trabalhos sem minha expressa autorização. Plágio é crime. Respeite os Direitos Autorais. Lei 9.610 de 19/02/1998
quinta-feira, 27 de março de 2025
JUCA
DILEMA DE UM LIVRO
DIA DO CIRCO
DESAFORO DO JACARÉ
O MACACO SETEMBRINO
ATENÇÃO
sexta-feira, 21 de março de 2025
DESCOBERTA
Era uma dessas ruas onde moravam muitas
crianças, todas eram amigas, se começava uma aventura a turminha logo se
animava. Certo dia ouviram um velho falar que no final do bairro, bem pertinho
da floresta onde passava um riachinho tinha uma casa assombrada, há muitos anos
suspeitavam de que ali moravam uma família que foram escorraçadas deixando para
traz uma filha que por ser muito feia era considerada uma bruxa.
As crianças ao ouvir aquela história se
reuniram atrás da capelinha e combinaram que iriam investigar aquele mistério
onde diziam que ninguém até hoje teve coragem de passar perto. Como era
segunda-feira teriam que ir à escola e ainda fazer as tarefas de casa, então
combinaram que seria no sábado logo de manhãzinha. Antes das oito da manhã
engoliram o café e se encontraram no mesmo local onde realizavam as suas
reuniões. Os mais corajosos seguiam na frente levando apenas água.
- Como vamos entrar se a casa estiver
trancada? Perguntou Zezinho o mais medroso de todos.
- Isso não é problema, já planejamos
tudo ontem à noite, aqui está o nosso melhor guia: Falou alisando a cabeça do
seu fiel amigo o cachorro vira-lata.
Os outros seguiam o líder Marquinhos que
era o maior e mais corajoso do grupo.
Ao chegarem na porteira em frente à casa,
perceberam que estava com um cadeado já enferrujado, então, resolveram passar
por entre os arames que se encontravam quebrados em um ponto da cerca.
Ao chegar do outro lado o mato estava
alto, seguiram por um caminho estreito que dava bem ao lado de uma porta com
vegetação encobrindo.
De repente todos pararam, o medo fez com
se arrepiassem, as pernas começaram a tremer, o pobre do cachorro se encolheu
nas pernas do dono. Quando ouviram um estalo do outro lado da porta, nem
esperaram para saber do que se tratava, foi uma correria que só pararam quando
estavam sentados na pracinha com o corpo tremendo e um palmo de língua de fora.
Por muitos dias não voltaram a falar
daquela aventura. Mas quem afirma que eles irão desistir?
Autoria- Irá Rodrigues
DONA ONÇA
Resolveu se mudar para uma floresta do outro lado das
montanhas, ao chegar viu que era um paraíso, logo cedinho saiu em busca de um
lugar onde pudesse construir a sua casa, pretendia criar uma família bem longe
dos perigos.
Oba! Encontrei o local ideal, irei limpar, cortar
cipós e levantar minha casa com madeiras, cobrirei com folhagens assim a noite
poderei olhar as estrelas, pensou dona onça toda animada.
E assim, com toda coragem começou a construção, as
paredes fez de taipa, a água era bem ao lado onde corria um riachinho, as
madeiras e folhagens não precisou andar muito para conseguir.
Na frente deixou uma porta larga e duas janelas, nos
fundos apenas uma janela onde poderia ver o alto da montanha.
A casa estava pronta, hora de colocar os móveis. Uma
cama grande feita de troncos de bambu, uma mesa e um uma rede tecida com cipó.
Certo dia, enquanto dormia tranquila em sua rede,
apareceu um atrevido macaco dizendo:
- A partir de hoje resolvi morar aqui com dona onça. Vem
aí um pé de vento, quem estiver desabrigado será levado sei lá para onde.
Dona onça deu um salto.
- Que história é essa? Trabalhei sozinha, não vou
aceitar você seu macaco atrevido ocupando o meu espaço.
O macaco, no entanto, se mostrando valentão retrucou:
Preciso de um lugar seguro ou serei levado pelo pé de vento. A floresta é de
todos, a senhora é forasteira, ou me aceita ou iremos destruir sua casa e
expulsar da nossa floresta. Gritou o macaco furioso.
Dona onça, temendo a fúria do macaco disse:
- Tudo bem, ajudarei a levantar outra casa, eu fico na
minha, você na sua. O macaco muito malandro e preguiçoso deitou-se na rede e
ordenou que dona onça fizesse todo o trabalho.
Dona onça, estava cansada e com medo de que o macaco chamasse
seu grupo e destruísse a sua casa, estava com tanto medo, saiu na carreira
deixando o macaco sendo o dono da sua casa.
O macaco sem vergonha além de ocupar a casa da onça,
ainda amedrontava a pobre fazendo com que fugisse para outra região.
Irá Rodrigues...
UMA COR PARA CADA SENTIMENTO
De branco bordo a paz
O amor e esperança
Pinto de dourado
Meu sonho de criança.
De amarelo pinto meus dias
De azul a amizade
Das cores das estrelas
A nossa felicidade.
De rosa pinto meus sonhos
De verde o amanhecer
Colorido pinto as flores
De laranja, o entardecer.
De vermelho faço arremates
De sonhos e fantasias
Em cada sentimento
Bordo cores de poesias.
Irá Rodrigues
LILICO O RATINHO GULOSO
O ratinho Lilico era muito guloso, tudo que encontrava,
comia depressa sem ao menos descansar.
Dona ratinha sua mãe, sempre alertava:
-
Não seja tão afobado, uma hora dessas vai se
engasgar com a sua própria gula.
O malandrinho do ratinho nunca ouvia os
conselhos da sua mãe e continuava com as suas aventuras.
Certo dia, o ratinho foi ao parque. Era
domingo, estava cheio de crianças;
-
Oba! Onde tem criança, têm muitas gostosuras:
Pipoca, biscoitos, queijos e bombons. Pensou o ratinho salivando.
Ao ver pedaços de queijos bem ao seu lado,
o ratinho não resistiu, afobado como era, não parava para mastigar e com toda a
sua gula devorou e ainda lambeu os farelos.
Irá Rodrigues
NO JARDIM
O
beija -flor
Baila
sem pressa
Espalha
amor.
As abelhinhas
Sugam
o néctar
Satisfeitas
Batem
as asinhas.
Com o
mais puro mel
Enchem
o baldinho
Pinta
a colmeia com seu pincel.
Sai
vagando
Na
tarde primaveril
As
belas flores
Vai
sugando.
Irá Rodrigues
AMIZADE
É como flor
Sendo abraçada
Pelas borboletas.
É como café quentinho
Com bolo de fubá.
É um abraço apertado
Deixando a gente contente
Trazendo no coração
Aquele abrigo
Nos deixando tranquilo.
É sabor de chocolate
Ternura de um cafuné
É sentir aquela leveza
Na troca de palavras.
Autoria- Irá Rodrigues
A BRISA
Voa feito passarinho
Vira ventania
Pousa faz redemoinho
Bagunça gravetos
Na beirada do caminho.
Sobe em árvores
Bagunça as folhas
Derruba raminhos
Que protegem os ninhos.
Mergulha no lago
Faz acrobacia
Espanta os peixinhos
Ah! Que folia.
Autoria- Irá Rodrigues
JUCA
Enfrentava obstáculos Com dificuldade em aprender Os colegas o ignorava Juca não conseguia entender. A mãe procurou ajuda Ele sofria de défi...
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CORDELZINHO JUNINO Vem com a gente Vamos logo animar Essa festa junina No nordeste é popular Então chega correndo O forró vai ...
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